Do tópico POEMAS DA LUZ SERENA
Parceria de ANORKINDA E LENA FERREIRA

Parceria de ANORKINDA E LENA FERREIRA

COLORINDO A ALMA
Meu coração, silente, grita de dor
Depois de derramar-se em solo árido
Não suporta mais o peso do desamor
Em vão, tenta livrar-se da poça de pranto
Minhas faces descoloriram sem sabor
Pálida e fria caminha a minha alma
Não há mais espaço pra tanta dor
Necessito extirpar tantos traumas
Abro minhas feridas que sangram
Rubras gotas expoem meu tormento
Sinto escoar todo meu sofrimento
Refeita, sinto que minha tez cora
Dilatam-se as pupilas do prazer
Colore-se minh'alma; meu reviver!
Lena Ferreira e Anorkinda
.......

O esvaziamento da poetisa
Nestes meus dedos que rimam
ao comando da intuição
Percebo um fluxo a escapar
Versos, ao riscar da pena
Levam consigo parte do meu eu
Doando-me, inteira, deixo-me ir...
Nas asas do devaneio meu Ser
poetisa, invade o mundo
das letras serenas
Leva um canto suave; ameniza
Da pena o peso breve e vai...
Segue, restaura, reanima a chama
Da alma, com calma; plena...
Encanta por onde passa
cura que clama...
E eu esvaziada me jogo
inteira no ritmo
Enredo-me nessa dança
De letras serenas, tão claras
Canto o canto, conjunto
De notas breves e raras
Adivinho a estrutura
do novo sentimento
nova poesia
um tormento que se avizinha
e mais esvaziamento...
Ciente, silente e refeita
Entrego-me em gozo
A esse novo momento...
e a poesia novamente
e sempre
me leva e enleva
o prazer de ser-lhe obediente...
Anorkinda e Lena Ferreira
Meu coração, silente, grita de dor
Depois de derramar-se em solo árido
Não suporta mais o peso do desamor
Em vão, tenta livrar-se da poça de pranto
Minhas faces descoloriram sem sabor
Pálida e fria caminha a minha alma
Não há mais espaço pra tanta dor
Necessito extirpar tantos traumas
Abro minhas feridas que sangram
Rubras gotas expoem meu tormento
Sinto escoar todo meu sofrimento
Refeita, sinto que minha tez cora
Dilatam-se as pupilas do prazer
Colore-se minh'alma; meu reviver!
Lena Ferreira e Anorkinda
.......

O esvaziamento da poetisa
Nestes meus dedos que rimam
ao comando da intuição
Percebo um fluxo a escapar
Versos, ao riscar da pena
Levam consigo parte do meu eu
Doando-me, inteira, deixo-me ir...
Nas asas do devaneio meu Ser
poetisa, invade o mundo
das letras serenas
Leva um canto suave; ameniza
Da pena o peso breve e vai...
Segue, restaura, reanima a chama
Da alma, com calma; plena...
Encanta por onde passa
cura que clama...
E eu esvaziada me jogo
inteira no ritmo
Enredo-me nessa dança
De letras serenas, tão claras
Canto o canto, conjunto
De notas breves e raras
Adivinho a estrutura
do novo sentimento
nova poesia
um tormento que se avizinha
e mais esvaziamento...
Ciente, silente e refeita
Entrego-me em gozo
A esse novo momento...
e a poesia novamente
e sempre
me leva e enleva
o prazer de ser-lhe obediente...
Anorkinda e Lena Ferreira
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