PEQUENAS GRANDES PÉROLAS DA SEMANA!




Pedro Costa



Alucinação
No breu da noite, em meu quarto
Vejo apenas paredes e insinuação
Busco a inspiração
através do meu pranto
Mergulho no meu campo de ação
A fantasia de poeta, um tanto quanto
Atrevida, está que nunca me diz não,
Que me envolve num manto
Queda o horror da solidão
Banha-me no orvalho santo
Da madrugada, me embriaga de paixão
E os meus versos nascem como canto
Saltitando na garganta meu poema alucinação.
Diná Fernandes
No breu da noite, em meu quarto
Vejo apenas paredes e insinuação
Busco a inspiração
através do meu pranto
Mergulho no meu campo de ação
A fantasia de poeta, um tanto quanto
Atrevida, está que nunca me diz não,
Que me envolve num manto
Queda o horror da solidão
Banha-me no orvalho santo
Da madrugada, me embriaga de paixão
E os meus versos nascem como canto
Saltitando na garganta meu poema alucinação.
Diná Fernandes

Energia divina
Que venha do meio do céu
A tua força e me arrebata!
Que tenha o tamanho do céu
O teu poder e me transfigure!
Que reverta o escuro do céu
A tua cor que me inebria!
Que submeta o clamor do céu
E faça de mim sua poesia!
Anorkinda
Que venha do meio do céu
A tua força e me arrebata!
Que tenha o tamanho do céu
O teu poder e me transfigure!
Que reverta o escuro do céu
A tua cor que me inebria!
Que submeta o clamor do céu
E faça de mim sua poesia!
Anorkinda

TOMA-ME
Toma-me... em teus braços nesses arpejos,
desejos, sejam em ti, como cântaros, pura
candura... que me levem, frêmitos ensejos
que pejos... se desprenda de ti em ventura
Rubores cubram teu corpo, teu seio, almejo
velejo... em meio, a gemidos... ranhaduras
cesuras... mas, só de ti, me resta um sobejo
eu vejo...entre mórbidas, afãs, desventuras
Assim... desprende-se de mim em merejo
arquejo, diante de ti, em tantas loucuras,
agruras... sem direção, rumo, eu manejo
Vida... desse nosso amor, sem trincaduras,
ranhuras, relembro ao som de um realejo
marejo... lembro d’um poeta em amarguras
Pedro Costa
Toma-me... em teus braços nesses arpejos,
desejos, sejam em ti, como cântaros, pura
candura... que me levem, frêmitos ensejos
que pejos... se desprenda de ti em ventura
Rubores cubram teu corpo, teu seio, almejo
velejo... em meio, a gemidos... ranhaduras
cesuras... mas, só de ti, me resta um sobejo
eu vejo...entre mórbidas, afãs, desventuras
Assim... desprende-se de mim em merejo
arquejo, diante de ti, em tantas loucuras,
agruras... sem direção, rumo, eu manejo
Vida... desse nosso amor, sem trincaduras,
ranhuras, relembro ao som de um realejo
marejo... lembro d’um poeta em amarguras
Pedro Costa
NOVOS MUNDOS
Atmosferas repletas de paz
fumaças perfumadas
dos
incensos
Solos recheados de força
raízes eternizadas
de
carinhos
Plantas verdejantes de luz
seivas energizadas
com
calor
Crianças fartas de abraços
coraçõezinhos dilatados
de
acalantos
Mulheres inundadas em sorrisos
poder feminino
de
docilidade
Homens sensibilizados
em mundos refeitos
em
solidariedade
Anorkinda
Atmosferas repletas de paz
fumaças perfumadas
dos
incensos
Solos recheados de força
raízes eternizadas
de
carinhos
Plantas verdejantes de luz
seivas energizadas
com
calor
Crianças fartas de abraços
coraçõezinhos dilatados
de
acalantos
Mulheres inundadas em sorrisos
poder feminino
de
docilidade
Homens sensibilizados
em mundos refeitos
em
solidariedade
Anorkinda
Troversando
Sinta a mente fervilhar
Sinta o aroma do Universo
Sinta o desejo a desovar
Deslize na rota do sucesso
(...)
Da vitória não se orgulhe
Da queda não tenha medo
Se a vida diz... mergulhe
Cresça como arvoredo
(...)
Torça as teias negativas
Acaricie bem os sonhos
Não congele a expectativa
Com pensamentos bisonhos
(...)
E se aquela névoa de cinzas
Vier mascarar seus desejos
Siga em frente, abrace a brisa
Nunca perca da vida o ensejo
Diná Fernandes
Sinta a mente fervilhar
Sinta o aroma do Universo
Sinta o desejo a desovar
Deslize na rota do sucesso
(...)
Da vitória não se orgulhe
Da queda não tenha medo
Se a vida diz... mergulhe
Cresça como arvoredo
(...)
Torça as teias negativas
Acaricie bem os sonhos
Não congele a expectativa
Com pensamentos bisonhos
(...)
E se aquela névoa de cinzas
Vier mascarar seus desejos
Siga em frente, abrace a brisa
Nunca perca da vida o ensejo
Diná Fernandes

EU E AS RIMAS
Ouçam qual a mais bonita
rima pobre ou rima rica
quando pobre, sempre imita
se rica, nem sempre explica
viajo nas duas... as tais
adoro ouvir o som delas
as vezes, som de cristais
mas as vezes só badelas
há sim, certa eloquência
vibrando nas cordas vocais
dando à elas, a incumbência
de esclarecer os demais
aceito bem todas - as duas
Ouçam qual a mais bonita
rima pobre ou rima rica
quando pobre, sempre imita
se rica, nem sempre explica
viajo nas duas... as tais
adoro ouvir o som delas
as vezes, som de cristais
mas as vezes só badelas
há sim, certa eloquência
vibrando nas cordas vocais
dando à elas, a incumbência
de esclarecer os demais
aceito bem todas - as duas
são irmãs e se dão bem
se vestidas ou se nuascada um veste o que tem.
Pedro Costa

O Ator e A Poeta
Ele brincava com poemas que ela fizera.
Dela, ele sabia decor o texto.
Ele, aos suores cantava as frases dela.
Ela sorrindo aplaudia palavras dele.
Ele contava as histórias que a inspiravam.
Ela imprimia em papel sensibilidades que o encantavam.
Dele, ela sabia pouco
Ela, ele às vezes conseguia decifrar.
Ele falava tanto e ela não entendia uma palavra.
Ele dava a ela uma voz forte
E ela devolvia uma poesia branda para tranquilizá-lo.
Dela as lágrimas corriam muitas vezes,
Ele as derramava enquanto explicava faltas, mas também sofria.
E se ele as fingia, em seu palco
ela também chorava em verdade, como os outros que o viam.
Ela escrevia-lhe sobre suas dores e seu amor
E ele se lembrava enquanto brincava de viver outra vida.
Ele quebrava a cara longe dela,
Ela escondia-se da lua na ausência dele.
Ele pintava na cara comédias, dramas
Ela observando, escrevia um novo modo de apresentá-los.
Ele pra ela era o espetáculo mais perfeito
E ela para ele, a poesia mais linda.
Cintia de Andrade
Ele brincava com poemas que ela fizera.
Dela, ele sabia decor o texto.
Ele, aos suores cantava as frases dela.
Ela sorrindo aplaudia palavras dele.
Ele contava as histórias que a inspiravam.
Ela imprimia em papel sensibilidades que o encantavam.
Dele, ela sabia pouco
Ela, ele às vezes conseguia decifrar.
Ele falava tanto e ela não entendia uma palavra.
Ele dava a ela uma voz forte
E ela devolvia uma poesia branda para tranquilizá-lo.
Dela as lágrimas corriam muitas vezes,
Ele as derramava enquanto explicava faltas, mas também sofria.
E se ele as fingia, em seu palco
ela também chorava em verdade, como os outros que o viam.
Ela escrevia-lhe sobre suas dores e seu amor
E ele se lembrava enquanto brincava de viver outra vida.
Ele quebrava a cara longe dela,
Ela escondia-se da lua na ausência dele.
Ele pintava na cara comédias, dramas
Ela observando, escrevia um novo modo de apresentá-los.
Ele pra ela era o espetáculo mais perfeito
E ela para ele, a poesia mais linda.
Cintia de Andrade

A CRIAÇÃO DO UNIVERSO!
Numa incalculável explosão
o imensurável compacto fez-se inverso
foi um instante de inspiração
do maior artista do Universo.
Com tinta divina jogada na tela
criou o espaço e as estrelas
e encantado com elas
sentou-se nas nuvens para vê-las.
E no encanto que o criador seduz
inspirou-se ele na obra esplendorosa
vestiu as estrela de luz
e criou as nuvens de nebulosas.
Na grande onda de expansão
lançou um sopro divino
ao andar dos corpos deu lentidão
estabelecendo a cada um o seu destino.
Criou na sua tela os mundos
girando em sistemas solares
descansou por alguns segundos
e fez o céu, e fez os mares...
Ainda na tela, bem mais ao sul
num mágico repente divinal
pincelou um pingo azul
e o fez girar de forma magistral.
Ficou admirando o pingo azul e frio
para aquecê-lo criou o Sol
mas vendo-o ainda vazio
deu-lhe uma Lua como lençol.
Pintou o verde, pintou os mares
batizou-o de Terra florida
e no maior de todos os criares
Deus criou a vida...
Alguns bilhões de anos depois
olhando para o pinguinho que girava
resolveu retocá-lo pois
havia algo que lhe faltava.
Então, concentrado, o ser supremo
num ato criativo soberano
chegou da criação ao extremo
criou a perfeição do ser humano.
Deu-lhe o brilho da inteligência
uma alma imortal que reluz
soprou-lhe no cérebro uma consciência
e pincelou-o com sua própria luz!
Rui E L Tavares

*CAMUFLAGEM
.
Um dia quem sabe...
Não vou marcar nem século,
nem década...
Mas desvendarei teu engano!
Um dia quem sabe...
Não marcarei nem ano,
nem mês...
Mas descobrirei a tua nudez!
Um dia quem sabe...
Não direi nem hora, nem minuto,
nem mesmo o segundo...
Tudo será revelado...
Então pode ser que teu jeito calado,
seja só disfarçando um segredo.
E ao se calar camufla teu medo
mas aí, nada mais pode mesmo importar,
o universo será testemunha
do que sempre quis esconder!
Marçal Filho

VERSO E RE(VERSO)
V enha, inimigo dos versos
E stou pronta para o combate
R edigindo belos poemas
S ufoco teus embates
O rgulhosa em vários temas
E nquanto te distrais sem rimas
R epercute pelos ares poéticos
E sta luta e seu re(Verso)
V enço sempre, ora pois
E laboro meus Universos
R isadas vem depois
S oluçando em vitórias
O rnamentadas por aplausos sintéticos
Anorkinda
Numa incalculável explosão
o imensurável compacto fez-se inverso
foi um instante de inspiração
do maior artista do Universo.
Com tinta divina jogada na tela
criou o espaço e as estrelas
e encantado com elas
sentou-se nas nuvens para vê-las.
E no encanto que o criador seduz
inspirou-se ele na obra esplendorosa
vestiu as estrela de luz
e criou as nuvens de nebulosas.
Na grande onda de expansão
lançou um sopro divino
ao andar dos corpos deu lentidão
estabelecendo a cada um o seu destino.
Criou na sua tela os mundos
girando em sistemas solares
descansou por alguns segundos
e fez o céu, e fez os mares...
Ainda na tela, bem mais ao sul
num mágico repente divinal
pincelou um pingo azul
e o fez girar de forma magistral.
Ficou admirando o pingo azul e frio
para aquecê-lo criou o Sol
mas vendo-o ainda vazio
deu-lhe uma Lua como lençol.
Pintou o verde, pintou os mares
batizou-o de Terra florida
e no maior de todos os criares
Deus criou a vida...
Alguns bilhões de anos depois
olhando para o pinguinho que girava
resolveu retocá-lo pois
havia algo que lhe faltava.
Então, concentrado, o ser supremo
num ato criativo soberano
chegou da criação ao extremo
criou a perfeição do ser humano.
Deu-lhe o brilho da inteligência
uma alma imortal que reluz
soprou-lhe no cérebro uma consciência
e pincelou-o com sua própria luz!
Rui E L Tavares

*CAMUFLAGEM
.
Um dia quem sabe...
Não vou marcar nem século,
nem década...
Mas desvendarei teu engano!
Um dia quem sabe...
Não marcarei nem ano,
nem mês...
Mas descobrirei a tua nudez!
Um dia quem sabe...
Não direi nem hora, nem minuto,
nem mesmo o segundo...
Tudo será revelado...
Então pode ser que teu jeito calado,
seja só disfarçando um segredo.
E ao se calar camufla teu medo
mas aí, nada mais pode mesmo importar,
o universo será testemunha
do que sempre quis esconder!
Marçal Filho

VERSO E RE(VERSO)
V enha, inimigo dos versos
E stou pronta para o combate
R edigindo belos poemas
S ufoco teus embates
O rgulhosa em vários temas
E nquanto te distrais sem rimas
R epercute pelos ares poéticos
E sta luta e seu re(Verso)
V enço sempre, ora pois
E laboro meus Universos
R isadas vem depois
S oluçando em vitórias
O rnamentadas por aplausos sintéticos
Anorkinda
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