PEQUENAS GRANDES PÉROLAS DA SEMANA!
Perdoa
Perdoa a minha falta
Não pude suprir a carência
De sua saudade com o aguardar
De minha presença
Perdão pela minha incapacidade
Não fui capaz de sentir
A sua espera
Apenas deixei incapaz o sentimento
De uma procura
Desculpa meu coração pela falha
Ele corre tão acelerado
Que se esquece de bater no momento
Certo e acaba esquecendo quem o fez
Assim...
Se me perdoar o quanto ama a mim
Saberei me perdoar quanto a essa
Insensibilidade minha
Perdão!
O coração fala!
Perdoa!
André Fernandes
Perdoa a minha falta
Não pude suprir a carência
De sua saudade com o aguardar
De minha presença
Perdão pela minha incapacidade
Não fui capaz de sentir
A sua espera
Apenas deixei incapaz o sentimento
De uma procura
Desculpa meu coração pela falha
Ele corre tão acelerado
Que se esquece de bater no momento
Certo e acaba esquecendo quem o fez
Assim...
Se me perdoar o quanto ama a mim
Saberei me perdoar quanto a essa
Insensibilidade minha
Perdão!
O coração fala!
Perdoa!
André Fernandes
DEUSA RAINHA
Respondo-te num soneto que fiz sonhando
esta resposta que sabes somente tua
escrevi sob um céu estrelado com a Lua
na fase cheia, clara e linda testemunhando.
E na inspiração que dela recebi em fados
nestas versadas linhas e com rimas quantas
percebi horas nossas que já foram tantas
e o destino escrito aos eternos namorados.
Na tinta prateada que reluz da Lua pura
neste soneto sacramento a minha jura
de adorar-te como se adora doce flor.
Mesmo que no Olimpo Deusa não sejas minha
neste meu peito além de Deusa tu és Rainha
no sagrado reino do mais eterno amor!
Rui E L Tavares
Respondo-te num soneto que fiz sonhando
esta resposta que sabes somente tua
escrevi sob um céu estrelado com a Lua
na fase cheia, clara e linda testemunhando.
E na inspiração que dela recebi em fados
nestas versadas linhas e com rimas quantas
percebi horas nossas que já foram tantas
e o destino escrito aos eternos namorados.
Na tinta prateada que reluz da Lua pura
neste soneto sacramento a minha jura
de adorar-te como se adora doce flor.
Mesmo que no Olimpo Deusa não sejas minha
neste meu peito além de Deusa tu és Rainha
no sagrado reino do mais eterno amor!
Rui E L Tavares
MAR DE VERSOS
Escolhi você dentre tantos amores vividos,
Para criar raízes e fincar-se no meu peito,
E cessar toda busca que o coração já exigia,
Acalmar a alma já ardida dos amores de estação.
Bem-digo aos ventos que a trouxeram pra mim,
Agradeço todo dia às estrelas que nos benzeram,
Rogo aos anjos que continuem nos guardando,
Assim vou vivendo o regozijo, o desfastio de lhe ter.
Busco em cada jardim, de cada dia, o melhor aroma,
Procuro em cada música o acorde que mais encante,
Vasculho todas as noites as estrelas que mais brilham,
Tudo, absolutamente tudo, somente para lhe agradar.
E assim vamos vivendo, como que a compor poemas,
Sempre garimpando nos dias, os melhores momentos,
Em cada instante o melhor que a vida nos permite,
Navegando sempre nas ondas desse mar de versos.
Toda onda desse mar da nossa vida é um verso,
As marolas nos embalando, compondo poemas,
E a brisa suave e fresca que sopra nosso encanto,
Faz da nossa história um teorema de sonho.
EACOELHO
Escolhi você dentre tantos amores vividos,
Para criar raízes e fincar-se no meu peito,
E cessar toda busca que o coração já exigia,
Acalmar a alma já ardida dos amores de estação.
Bem-digo aos ventos que a trouxeram pra mim,
Agradeço todo dia às estrelas que nos benzeram,
Rogo aos anjos que continuem nos guardando,
Assim vou vivendo o regozijo, o desfastio de lhe ter.
Busco em cada jardim, de cada dia, o melhor aroma,
Procuro em cada música o acorde que mais encante,
Vasculho todas as noites as estrelas que mais brilham,
Tudo, absolutamente tudo, somente para lhe agradar.
E assim vamos vivendo, como que a compor poemas,
Sempre garimpando nos dias, os melhores momentos,
Em cada instante o melhor que a vida nos permite,
Navegando sempre nas ondas desse mar de versos.
Toda onda desse mar da nossa vida é um verso,
As marolas nos embalando, compondo poemas,
E a brisa suave e fresca que sopra nosso encanto,
Faz da nossa história um teorema de sonho.
EACOELHO
Maquiagem de palhaço
O palhaço se maquia de lágrimas
E limpa o rosto com o receber
Das gargalhadas...
André Fernandes
O palhaço se maquia de lágrimas
E limpa o rosto com o receber
Das gargalhadas...
André Fernandes
O Dono III
O som das ondas é meu grito
Refugio das manhãs tristes
Um vulcão que sangra com meu sangue
Dias mais que felizes
Me deito devagar vendo a terra tremer
Sempre ao levantar, meu suor, orvalho
Piso na neve para fazer planícies
Com poesia choro chuvas sem querer
Na escuridão de um fechar de olhos
Pensamentos voam como falcão
Vagueiam em um amor que nunca existiu
Falhas de canyons, rachaduras do coração
Estar irritado é impossível
Extinguirá a vida e o mundo
Sou totalmente previsível
Serei sempre um moribundo
André Anlub
O som das ondas é meu grito
Refugio das manhãs tristes
Um vulcão que sangra com meu sangue
Dias mais que felizes
Me deito devagar vendo a terra tremer
Sempre ao levantar, meu suor, orvalho
Piso na neve para fazer planícies
Com poesia choro chuvas sem querer
Na escuridão de um fechar de olhos
Pensamentos voam como falcão
Vagueiam em um amor que nunca existiu
Falhas de canyons, rachaduras do coração
Estar irritado é impossível
Extinguirá a vida e o mundo
Sou totalmente previsível
Serei sempre um moribundo
André Anlub
UVA PASSA
Toda a vida passa em minha cara
Toda cara passa em minha vida
Toda vida é cara quando passa
Toda passa é vida já vivida
Quando a vida é cara feito passa
É que a vida está no fim da vida.
LCPVALLE
Toda a vida passa em minha cara
Toda cara passa em minha vida
Toda vida é cara quando passa
Toda passa é vida já vivida
Quando a vida é cara feito passa
É que a vida está no fim da vida.
LCPVALLE
ANÚNCIO DES)CLASSIFICADO III
Vendo urgente,
por motivo de viagem,
por necessidade,
por sacanagem.
Um coração semi-velho,
bom estado de graça,
é premente.
vendê-lo,
enquanto ainda vivo.
com suave pirraça,
pequenas cicatrizes,
poucos arranhões,
tantos deslizes,
razoáveis condições.
Retificado recentemente,
fácil remoto, controle,
sensível a ave, ao amor,
persistente,
tingido de nova cor,
bate ameno,
como tambor africano,
ora mais,
outra menos,
pouca avarias,
quase sem dano,
desocupado,
procurando emprego,
esporádicas taquicardias,
isolado,
não funciona a seco.
Por desilusão,
Falta de inspiração,
Ser demente,
vendo urgente!
gustavo drummond
Vendo urgente,
por motivo de viagem,
por necessidade,
por sacanagem.
Um coração semi-velho,
bom estado de graça,
é premente.
vendê-lo,
enquanto ainda vivo.
com suave pirraça,
pequenas cicatrizes,
poucos arranhões,
tantos deslizes,
razoáveis condições.
Retificado recentemente,
fácil remoto, controle,
sensível a ave, ao amor,
persistente,
tingido de nova cor,
bate ameno,
como tambor africano,
ora mais,
outra menos,
pouca avarias,
quase sem dano,
desocupado,
procurando emprego,
esporádicas taquicardias,
isolado,
não funciona a seco.
Por desilusão,
Falta de inspiração,
Ser demente,
vendo urgente!
gustavo drummond
Ah o amor !
Competência ?
Provável que não
Tão pouco experiência
amor, sentimento
quase todo momento
se transmuta
sem equações
questionamentos
ou divagações
amor, uma labuta
constante manutenção
do que se pretende
indefinível por condição
intransferível
intangível...
amor, coisa rara
pedra preciosa
em extinção ...
Eliane thomas
Competência ?
Provável que não
Tão pouco experiência
amor, sentimento
quase todo momento
se transmuta
sem equações
questionamentos
ou divagações
amor, uma labuta
constante manutenção
do que se pretende
indefinível por condição
intransferível
intangível...
amor, coisa rara
pedra preciosa
em extinção ...
Eliane thomas
PENÉLOPE.
Tecendo e desfazendo a túnica do tempo,
Vai Penélope urdindo o seu tear de sonho,
Pacientemente...A cada ponto, brilha no seu templo
As esperanças de um porvir doce e risonho...
Com mãos habilidosas, ela vai tramando,
Durante o dia, os fios de pura tapeação;
Porém, à noite, ocultamente, Penélope, amando,
Passa a descoser, por força do coração,
O seu novelo pleno de afeição, por Ulisses,
(Sua heróica paixão), na colcha de tricô,
Num real e supremo ato de amor e meiguice...
Penélope faz do tempo o seu maior trunfo!
Com ele, combate, em trama, os fios do complô,
Só por sonhar Ulisses, seu eterno triunfo!...
J. Udine
Tecendo e desfazendo a túnica do tempo,
Vai Penélope urdindo o seu tear de sonho,
Pacientemente...A cada ponto, brilha no seu templo
As esperanças de um porvir doce e risonho...
Com mãos habilidosas, ela vai tramando,
Durante o dia, os fios de pura tapeação;
Porém, à noite, ocultamente, Penélope, amando,
Passa a descoser, por força do coração,
O seu novelo pleno de afeição, por Ulisses,
(Sua heróica paixão), na colcha de tricô,
Num real e supremo ato de amor e meiguice...
Penélope faz do tempo o seu maior trunfo!
Com ele, combate, em trama, os fios do complô,
Só por sonhar Ulisses, seu eterno triunfo!...
J. Udine
COMUNICADO OFICIAL
A quem possa interessar,
aos desavisados,
pessimistas de plantão;
Está declarado:
sigo vivo,
a caminhar
por planetas periféricos,
na messe de amar.
Membros ativos,
ótimo estado.
Peso: mediano,
altura: entre o céu e a terra;
filmando o que se passa
em mim.
Bebendo kirsch com passas,
desprezando guerras.
Deslizando na neve
do Atacama.
Atacando cães irados,
Entre o eterno e o breve,
deitado na cama
descartável;
fazendo regime
para crescer.
Comunico, por ser oportuno,
Não mudei de endereço,
habito o mesmo espaço,
Semeio mesmas sementes,
sigo demente,
rezando o terço
anual.
Amo a mesma mulher
maravilha.
Que a noite brilha,
mais que o farol
da costeira.
Ofusca o sol,
Não é a primeira.
mas é presente,
está confinada
na minha alma.
bem amada,
sã e salva.
santa, calma.
E não comunico mais nada.
gustavo drummond
Via láctea de fã VI
Sou como estrelas pujantes
Com brilho forte sou a luz
Constelação dos viajantes
Quando ler a mim, te seduz
Sou a admiração da criança
Quando dormes te ilumino
Sou imaginação e lembrança
Sou inocência de um menino
Viajo! Sou sonho, liberdade
Que do alto de minha casa
E do alto de minha mocidade
O pequeno fã voa sem asa
No imaginar vira saudade
No conceber será realidade
André Fernandes
Sou como estrelas pujantes
Com brilho forte sou a luz
Constelação dos viajantes
Quando ler a mim, te seduz
Sou a admiração da criança
Quando dormes te ilumino
Sou imaginação e lembrança
Sou inocência de um menino
Viajo! Sou sonho, liberdade
Que do alto de minha casa
E do alto de minha mocidade
O pequeno fã voa sem asa
No imaginar vira saudade
No conceber será realidade
André Fernandes
SEGREDO
Teus versos negros
me dão muito medo.
Faça versos brancos...
Não rime nada com azedo!
Janete do Carmo
Teus versos negros
me dão muito medo.
Faça versos brancos...
Não rime nada com azedo!
Janete do Carmo
Melhor de mim
Não é percebido
na totalidade
nem na brevidade
sou efemera
fugaz, sagaz
sou mordaz
às vêzes leoa
tigreza , loba
não sou à toa
profunda e densa
propensa a crença
do belo viver
alma lavada
mente inspirada
dos ranços despida
de amor e sonhos
nem sempre risonhos
celebro a vida
Eliane thomas
Não é percebido
na totalidade
nem na brevidade
sou efemera
fugaz, sagaz
sou mordaz
às vêzes leoa
tigreza , loba
não sou à toa
profunda e densa
propensa a crença
do belo viver
alma lavada
mente inspirada
dos ranços despida
de amor e sonhos
nem sempre risonhos
celebro a vida
Eliane thomas
Tua imagem
Quando, clara, forma-se tua imagem
Iluminada, em minha retina
Toda e qualquer canção se desafina
E torna-se melodia selvagem
Quando, certa, a tua boca me fala
Eu posso ouvir o mais sublime canto
É acalanto, raro pranto santo
Que me salva e livra da comum vala
Quando abre-se, só, o teu sorriso
Cala-se o meu falar, já tão conciso
Impreciso, ébrio, disperso, então fico
E mui sedento, este meu vil rio rico
Quer encontrar as águas do teu mar
E inveja o ar, pois pode ele te tocar.
Alexandre de Paula
Quando, clara, forma-se tua imagem
Iluminada, em minha retina
Toda e qualquer canção se desafina
E torna-se melodia selvagem
Quando, certa, a tua boca me fala
Eu posso ouvir o mais sublime canto
É acalanto, raro pranto santo
Que me salva e livra da comum vala
Quando abre-se, só, o teu sorriso
Cala-se o meu falar, já tão conciso
Impreciso, ébrio, disperso, então fico
E mui sedento, este meu vil rio rico
Quer encontrar as águas do teu mar
E inveja o ar, pois pode ele te tocar.
Alexandre de Paula
Enigma de meu Carinho
Eras de um tempo-enigma. Vinhas cadenciado no peito. Não sei direito se surgias iludindo o momento, como fantasma de assombros belos. De arrepios singelos.
Eras, tu mesmo, enigma. Tinhas o riso largado na boca. Não se detinha comum, originavas os lamentos com palavras de ritmo belo. De forma mundana.
Eras o próprio mistério, enigma. Minhas percepções me tornavam mais louca. Não me aprazia a ausência ou mesmo a presença, como desvairada sandice, te sorvi com doçura no ponto final.
Anorkinda
Voar
Não precisamos de asas
Nem de penas...
Somos anjos sem asas
Voamos com nossos pés
Com nossa imaginação
Ah! Como voa o coração!
Voar não é pra muitos...
Pra poucos que sabem
Amar!
André Fernandes
Eras de um tempo-enigma. Vinhas cadenciado no peito. Não sei direito se surgias iludindo o momento, como fantasma de assombros belos. De arrepios singelos.
Eras, tu mesmo, enigma. Tinhas o riso largado na boca. Não se detinha comum, originavas os lamentos com palavras de ritmo belo. De forma mundana.
Eras o próprio mistério, enigma. Minhas percepções me tornavam mais louca. Não me aprazia a ausência ou mesmo a presença, como desvairada sandice, te sorvi com doçura no ponto final.
Anorkinda
Voar
Não precisamos de asas
Nem de penas...
Somos anjos sem asas
Voamos com nossos pés
Com nossa imaginação
Ah! Como voa o coração!
Voar não é pra muitos...
Pra poucos que sabem
Amar!
André Fernandes
MULHER MÃE (um rondel)
Dos sonhos doces e instintivos
A maternidade nos faz realizadoras!
Desejos e passos decisivos...
Somos da vida, mantenedoras!
Transbordamos de amores permissivos...
Nossa natureza é facilitadora!
Dos sonhos doces e instintivos
A maternidade nos faz realizadoras!
Dos afagos, nossos filhos são cativos
A maternidade pode ser sufocadora!
Brandura e equilíbrio são imperativos...
Somos responsáveis e formadoras
Dos sonhos doces e instintivos!
Anorkinda
Dos sonhos doces e instintivos
A maternidade nos faz realizadoras!
Desejos e passos decisivos...
Somos da vida, mantenedoras!
Transbordamos de amores permissivos...
Nossa natureza é facilitadora!
Dos sonhos doces e instintivos
A maternidade nos faz realizadoras!
Dos afagos, nossos filhos são cativos
A maternidade pode ser sufocadora!
Brandura e equilíbrio são imperativos...
Somos responsáveis e formadoras
Dos sonhos doces e instintivos!
Anorkinda
Minimalista
Ler o absurdo de palavras
Sem o sentido destinado
Os versos criam o devido enfado
Martirizados pela ineficácia
Léxica do pobre autor fadado
Sou carente de palavras!
Mas! Sou rico
De significados...
André Fernandes
Ler o absurdo de palavras
Sem o sentido destinado
Os versos criam o devido enfado
Martirizados pela ineficácia
Léxica do pobre autor fadado
Sou carente de palavras!
Mas! Sou rico
De significados...
André Fernandes
DIVERSIDADE
Duas mãos
abertas em concha
segurando firmemente
a pérola da amizade
Irmãos
de sangue, de fé, de raça...
não importa,
irmãos na diversidade
Amélia de Morais
Duas mãos
abertas em concha
segurando firmemente
a pérola da amizade
Irmãos
de sangue, de fé, de raça...
não importa,
irmãos na diversidade
Amélia de Morais
SE EU FOSSE UM POETA...
Te faria um poema,
Falando de amor.
Transcenderia temas,
Diria do aroma da flor.
Gosto de agosto,
Sentimentos indispensáveis.
Versejaria erudito,
Um canto bendito.
Para te enaltecer.
Louvaria sua beleza,
Sua docilidade.
Com certeza,
Usaria toda fertilidade
Da mente.
As rimas mais preciosas
Sente...
a candura dos verbetes.
Sensibilidade ardente,
Uma ária em falsete,
Poesia recente,
Bolero de Ravel.
A magia de Neruda,
Arte de Renoir.
Faria elegias ao céu.
Só para te encantar,
Abusaria do verbo amar.
Ah!...Se fosse eu um poeta!...
gustavo drummond
SENTIMENTO
uma linha de traças trágicas,
em fila indiana, penetrou
na seguda gaveta, á esquerda
da minha mente;´
sedenta, ligeiramente devorou,
todos meus poemas guardados.
se fartaram, numa ceia poética.
restaram pedaços de versos,
algumas rimas vadias,
poucas metáforas metálicas.
sem compasso, sem ritmo.
pobre de mim...
largaram um monte de pó,
uma infinidade de saudade,
relatos de outras eras,
pedaços de mim.
poesias destruidas,
um tempo eliminado,
cacos de vida,
extinto passado!
gustavo drummond
uma linha de traças trágicas,
em fila indiana, penetrou
na seguda gaveta, á esquerda
da minha mente;´
sedenta, ligeiramente devorou,
todos meus poemas guardados.
se fartaram, numa ceia poética.
restaram pedaços de versos,
algumas rimas vadias,
poucas metáforas metálicas.
sem compasso, sem ritmo.
pobre de mim...
largaram um monte de pó,
uma infinidade de saudade,
relatos de outras eras,
pedaços de mim.
poesias destruidas,
um tempo eliminado,
cacos de vida,
extinto passado!
gustavo drummond
Ouvir a mim...
Ah! Se pudesse ouvir-te agora
A minha pessoa que tanto ama
Assola de dentro a toda hora
As batidas são versos que declama
Ah! Se fosses pelo menos aurora
Sol que aporta na janela apressa
Fulgura no céu, amor de outrora
Ouvir a mim, amando sem pressa
Nessa vida de poeta, sou aprendiz
Minhas palavras trovas perfeitas
Não são ditas e nem a mim que fiz
Ah! Ora! Abnegadas letras desfeitas
Das tantas que escrevo e não condiz
Ouvindo a mim em poesias bem feitas
André Fernandes
Ah! Se pudesse ouvir-te agora
A minha pessoa que tanto ama
Assola de dentro a toda hora
As batidas são versos que declama
Ah! Se fosses pelo menos aurora
Sol que aporta na janela apressa
Fulgura no céu, amor de outrora
Ouvir a mim, amando sem pressa
Nessa vida de poeta, sou aprendiz
Minhas palavras trovas perfeitas
Não são ditas e nem a mim que fiz
Ah! Ora! Abnegadas letras desfeitas
Das tantas que escrevo e não condiz
Ouvindo a mim em poesias bem feitas
André Fernandes
Frágil
Engraçado... Quando nos dizem
Para manusearmos com cuidado
Porque é frágil
Esquece que somos nós frágeis
E merecemos o tratamento
De um tesouro raro...
Quando o coração parte-se em dois
Não há cola que faça juntar os cacos
Quando o sentimento nos abandona
Não há busca que faça achá-lo
O tempo se encarrega de juntar
Nossos pedaços e moldar conforme
Dita nossa vida...
Então quando disser a mim que
Frágil é tudo que se quebra
Quando tocamos sem um mínimo
De cuidado.
Responderei que também quebramos
Quando ínfimo somos tocados!
André Fernandes
Engraçado... Quando nos dizem
Para manusearmos com cuidado
Porque é frágil
Esquece que somos nós frágeis
E merecemos o tratamento
De um tesouro raro...
Quando o coração parte-se em dois
Não há cola que faça juntar os cacos
Quando o sentimento nos abandona
Não há busca que faça achá-lo
O tempo se encarrega de juntar
Nossos pedaços e moldar conforme
Dita nossa vida...
Então quando disser a mim que
Frágil é tudo que se quebra
Quando tocamos sem um mínimo
De cuidado.
Responderei que também quebramos
Quando ínfimo somos tocados!
André Fernandes
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