Poeta VIVIANE RAMOS
PECADO CARMIM
Tento desprender-me das orações
Das rezas... dos ritos
Das denominações.
Tento encontrar-me
Em mim mesma
Sem querer ser perfeita
Apenas mulher.
Explorar-me... tocar-me...
Sem me achar em pecado
Descobrir no prazer de estar só
Um desejo sagrado
Então busco por minhas curvas
Que antes sinuosas...
Agora... turvas.
Mas ainda me encontro por elas
E elas se encontrar em mim
Percorro-as até as canelas...
Que se abrem ao pecado carmim
A mão bate a porta...
Do céu ou do inferno
Não estou morta...
Desejo
Questiono... receio
Persisto... me beijo
Deslizo o dedo...
Que busca... anseio...
Então me encontro... e me perco
Por um instante em mim
Atendo ao apelo
Do meu pecado carmim.
Viviane Ramos
Tento desprender-me das orações
Das rezas... dos ritos
Das denominações.
Tento encontrar-me
Em mim mesma
Sem querer ser perfeita
Apenas mulher.
Explorar-me... tocar-me...
Sem me achar em pecado
Descobrir no prazer de estar só
Um desejo sagrado
Então busco por minhas curvas
Que antes sinuosas...
Agora... turvas.
Mas ainda me encontro por elas
E elas se encontrar em mim
Percorro-as até as canelas...
Que se abrem ao pecado carmim
A mão bate a porta...
Do céu ou do inferno
Não estou morta...
Desejo
Questiono... receio
Persisto... me beijo
Deslizo o dedo...
Que busca... anseio...
Então me encontro... e me perco
Por um instante em mim
Atendo ao apelo
Do meu pecado carmim.
Viviane Ramos
IRRETOCÁVEL
Tens os pés na senzala
Vives cheia de complexos
Por vezes boneca inflável
Outras... mulher objeto.
Tua beleza já esteve em escalas,
Mas não gostas do teu reflexo
Tua sanidade sempre instável
Por vezes os deixa perplexos.
Mas, contudo, tua face é bela,
Mesmo quando em desconexo
Com a maquiagem irretocável
E seus anseios em anexo.
Tens ainda a candura singela
De uma poesia sem nexo.
Tens a pureza incontestável
Da menina que não se rende ao sexo.
Viviane Ramos
Tens os pés na senzala
Vives cheia de complexos
Por vezes boneca inflável
Outras... mulher objeto.
Tua beleza já esteve em escalas,
Mas não gostas do teu reflexo
Tua sanidade sempre instável
Por vezes os deixa perplexos.
Mas, contudo, tua face é bela,
Mesmo quando em desconexo
Com a maquiagem irretocável
E seus anseios em anexo.
Tens ainda a candura singela
De uma poesia sem nexo.
Tens a pureza incontestável
Da menina que não se rende ao sexo.
Viviane Ramos
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