POETISA JANETE DO CARMO!
SEM ARGUMENTO
Eu não nasci ontem
Já faz algum tempo
E mesmo assim
Sem nenhum argumento
Começam a me contar
Estórias da carochinha
Fazem questão de cantar
Até canções de ninar
E querem que eu acredite
Em papai-noel, fada e duende
Não sei se não enxergam
Mas tenho cabelos brancos
Porém não sou surda, nem cega
Tenho minhas desconfianças
E, também, tenho certezas
Entretanto, não venham me empurrar
Comidinha na boca
Com colher de plástico
Assoprando pra esfriar
Essa sopa de letrinhas
Mas vejam que interessante
Quando pedi um copo d'água
Me trouxeram na caneca
Penso que o melhor mesmo
É eu voltar a brincar de boneca
Janete do Carmo
Eu não nasci ontem
Já faz algum tempo
E mesmo assim
Sem nenhum argumento
Começam a me contar
Estórias da carochinha
Fazem questão de cantar
Até canções de ninar
E querem que eu acredite
Em papai-noel, fada e duende
Não sei se não enxergam
Mas tenho cabelos brancos
Porém não sou surda, nem cega
Tenho minhas desconfianças
E, também, tenho certezas
Entretanto, não venham me empurrar
Comidinha na boca
Com colher de plástico
Assoprando pra esfriar
Essa sopa de letrinhas
Mas vejam que interessante
Quando pedi um copo d'água
Me trouxeram na caneca
Penso que o melhor mesmo
É eu voltar a brincar de boneca
Janete do Carmo
AMOR SEM FIM
Hoje a canção foi ouvida
Em sintonia fina
Orquestrada pelo amor...
O piano fez seu solo
O coral acompanhou
Você me embalou no colo
Com seu jeito sedutor
Nesse teatro vivo
Por fim você revelou
A paixão que tem por mim
E embrulhou com uma flor
Muito bom é ser amada
Mais ainda amar, amar mais
É como uma peça encenada
Encerrar ninguém é capaz...
Janete do Carmo
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Um comentário:
Obrigada pelo carinho Kinda! Você é um espetáculo! Beijos.
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