POETA P. VIAJEI!
SILÊNCIO SEPULCRAL
Sabendo de seus passos
inadequados à existência
limitado, como um pássaro negro
encostado em canto fúnebre,
naquela vala mora uma estrada
cimento a cobre de adorno
inusitadas flores,
obrigando à fertilidade.
Silêncio que não faz bem
Este som do cemitério
Palavras que não vão
Unidas a um negro verbo,
Lamaçal de poeiras cruzes
Cruzes que já perderam as orações,
Range um passo largo
Algo grave aconteceu,
Logo o silêncio cai na cova e acham que morreu.
P.Viajei
Sabendo de seus passos
inadequados à existência
limitado, como um pássaro negro
encostado em canto fúnebre,
naquela vala mora uma estrada
cimento a cobre de adorno
inusitadas flores,
obrigando à fertilidade.
Silêncio que não faz bem
Este som do cemitério
Palavras que não vão
Unidas a um negro verbo,
Lamaçal de poeiras cruzes
Cruzes que já perderam as orações,
Range um passo largo
Algo grave aconteceu,
Logo o silêncio cai na cova e acham que morreu.
P.Viajei
Um velho. Não um velho qualquer
que se apoia em bengala,
mas um velho amanhã
que se torna hoje.
Um velho ali sozinho e sem ninguém,
com pena de si mesmo,
com pena do que poderia ser
e será.
- Um velho!
-Sim tu és um velho e eu tendo medo
dessa sua amizade...
tomara que morramos juntos.
P.Viajei
que se apoia em bengala,
mas um velho amanhã
que se torna hoje.
Um velho ali sozinho e sem ninguém,
com pena de si mesmo,
com pena do que poderia ser
e será.
- Um velho!
-Sim tu és um velho e eu tendo medo
dessa sua amizade...
tomara que morramos juntos.
P.Viajei
.
2 comentários:
P, Viajei!
Caramba, tens as manhas das
letrinhas ferozes,
o dom de surpreender
trazes o súbito,
o inesperado,
voraz
poema.
Magnificente!
MuiTo obrigado!!!!
Agradeço a você e a mina aí! A mina aí... Anorkinda!
Bjs a todas
Postar um comentário