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terça-feira, 23 de novembro de 2010


 POETA ÂNDERLO STRWSK



A tez dos meus


Ando um tanto mal iluminado.
Deve ser pela parca e distante luz dos teus olhos
que costumavam me guiar na insensatez dos meus poemas.
E que hoje, mal são vistas pelos escuros que me envolvem.


Ando um tanto mal interpretado.

O sentido que carrego exercendo a tez dos meus versos se
perde no que não costumo dizer.

E se se mostra um vasto intento, pardacento, é
por serem assim mesmo os desígnios poéticos.

Hoje eu entendo, ando um tanto mal
visto por quem não me vês,
e não vês que não me tens lido, e acho normal
se me tu não lês.
Mas sinto que não faz sentido sentir, por isso, tanto. No
entanto, triste assento:
Em mim, ando-me um tanto mal.


A.R.S.




Rosa


Caio........na......rua..... e
esqueço a chuva que
antes, por aqui, tudo molhou
caio e detesto o chão úmido
mas a queda é um começo
para levantar-me 
outra vez[green]
vês?
Não?
Mas
Creia.
Eu
Sou
E
Sei
Ser
O
Todo
Que
.Precisamente me sustenta nessa vidA.

A.R.S.

.

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