PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!

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O ultimo sorriso
Deus abençoe aquelas crianças
E ilumine seus sorrisos`
Porque a vida às vezes é dura
Transforma tudo em desesperança
Houve um tempo
que elas não tinham medo da noite
e as sombras não assustavam
porque os anjos por elas zelavam
Hoje o cenário assusta
modificou tudo
pau, pedra, entulho
o ar ficou mudo
Só restou a esperança
que os dias de nuvens
e de chuva sem fim
não magoe mais aquelas crianças
Joseph Dalmo

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Alma Sem Dono.
Solidão é só estar
E não ser...
Se tenho o entardecer
prá contemplar...
Entra pelos olhos
colore as retinas
retira os abrolhos
de minhas esquinas...
Abandono é tingir
a alma sem dono
no azul a fulgir...
Dormir nesse trono...
Olvido é só entrega
a esse vale verde
que nunca se nega
a matar minha sede...
Então... O estar só
não é amargar solidão
mas se largar , sem dó.
Ser gás, ar ; amplidão.
Rosemarie Schossig Torres

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Desertos De Concreto
Olho pasma a desconstrução do horizonte.
Até o meu galo, com asma, já não canta...
Ao longe: uma árvore cai; um poste levanta.
Verde se esvai; não reconheço meu monte.
A cerca amplia o endereço, profana jardins;
engatinha movida pela grana das grilagens.
Ágil sobe e desce; ávida come a paisagem.
Cresce na terra o cimento e some o capim.
Por fim, um apito; aumenta meu espanto.
Fito pegadas cinza sujando o teto azul...
Para onde olho, perto; longe; norte e sul:
desertos de concreto; fica o desencanto.
Rosemarie Schossig Torres

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O Valor de Um Sorriso
Divino clarão que vem da entranha
Que ilumina o vale tão profundo
Só sabe o valor aquele que ganha
Treme alicerces e abala o mundo
Sorriso é um riso um tanto escondido
Camuflado de dengo sutil e manhoso
Que brinca nos lábios assim escondido
Que amanhece na boca tão radioso
Um sorriso é livre quando espalha
Na face tão triste alegria que gera
É lágrima de luz que rola na calha
Sorriso divino daquele que esmera
Que em fatias de amor então retalha
É pérola luzente uma doce quimera.
RosaMel

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Deu branco!
O branco simboliza a paz
Quando “eu” poeta vejo tudo branco
É onde tudo se faz
É uma guerra que travo
E a cada dia um novo alento me traz
Hoje estou ausente dessa guerra
Já nem mato, nem socorro minhas rimas
Nem batalho cada verso
Nem atiro cada sentença
O branco ficou de vez...
Hasteado em minhas
Lembranças!
André Fernandes

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Viver
Quero agradecer a Deus, agora
em oração cheia de fé e amor
pela vida que em mim demora
pela chama que é esse clamor
Aos pés do Criador, se pudesse
deixaria essa minha lágrima doída
traria comigo o calor que aquece
abençoando toda e qualquer vida
Senhor, quanto agradeço a Ti
quanto ainda quero aprender
se confiei sempre, até aqui
é porque me fizeste entender
que Teu amor sempre ilumina
que Tua paz nos dá mais calma
e tudo que a vivêncai nos ensina
é amarmos mais, de corpo e alma
Maria Rita Bomfim

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CANÇÃO AFINADA
Me vale a voz afinada
Nos momentos de puro amor
Derramo então os meus versos
Entoados em melodias
Declamo, clamo, amo
Na voz muda do olhar
Toda a paixão do momento
Que dura um tempo qualquer
o tempo exato
entre o primeiro e o último acorde
Até que o sonho me acorde.
Amélia de Morais

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Sorrir
É a mais linda representação
Existente em nosso interior
Belo, o não forjar do coração
Pintura do que vem de dentro
Esboçada através dos lábios
Pelas ondas do sentimento
É como o desabrochar da flor
É a espontaneidade de calor!
ღRaquel Ordonesღ

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A LUA E SUAS VESTES.
"À noite, a Lua reina soberana,
Em luz, como rainha e cortesã...
Como uma Vênus - a deusa romana -
Baila no céu na imensidão louçã...
Dissimulada, logo se engalana:
De nuvens brancas, veste-se no afã
De se exibir pudica e bem bacana
Aos olhos ávidos dos vários fãs...
Mas, de repente, a deusa se desnuda:
Das níveas roupas, logo se desfaz,
Revelando-se cheia e sensual...
A própria noite fica silente e muda
Ante a bela visão da Lua assaz
Em beleza e nudez, em seu astral..."
J. Udine

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Reflexos
Tênues toques do inverno
latejam sem parar
Doces sabores do verão
derreteram
pingaram
evaporam...
Ha um outono de folhas caídas
um alaranjar em minhas feridas
Primavera?
só o ano que vem.
Reflito
Pensamentos
em pirâmides de vento
Cores apenas...
De um calendário
esquecido.
Márcia Poesia de Sá

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Bucólico
As imagens que tenho nas mãos
são a minha companhia
(não posso queixar-me de solidão)
há um lago, há sol, há a vida
e o vento no rosto ingênuo que sorri
cantando palavras que já me são melodia
no terreiro um varal riscando o céu
cheio de lençóis brancos dançando
borboletas coloridas beijando jasmins
girassóis sorridentes se bronzeando
há o violão que dormiu com a lua no sereno
envolto de umas tantas garrafas amigas
há a sede pelo torpor da noite no dia
saciada por beijos e beijos mais doces,
há também o abraço e a preguiça
um tapete amarelo completo de flores
e recordações de quando tudo eram só palavras
há uma espreguiçadeira indolente no alpendre
o chamego de um pé que namora o outro
e debaixo da rede os olhos amigos de um cachorro
ao som da sinfonia de pintassilgos e bem-te-vis
(convidados constantes da nossa morada)
e isto é arte, a nossa frente tela aquarelada
um mundo inteiro pra ser só nosso, em nossas mãos posto.
(Yvanna Oliveira)
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2 comentários:
Muito bacana gente!
Destaque Para André Yvanna e Raquel, mas sem despresar os outros, todos sensacionais!!!!!!
Valeu Jota!!!!!!!
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