POETISA MÁRCIA POESIA DE SÁ

Será que notas?
Que com tuas notas me tocas?
Será que tocas com suas notas, acordes?
Não me acordes, posto que sonho em cordas
De tantas notas...gotas de sons me evocas
Será que notas
As notas que teus olhos exprimem?
Ainda que rimem...
Poemas pulando cordas.
Sorriso fecundo
No maior âmago do mundo
Tocando as notas
De todas as minhas cordas
Viola plangente
Loucamente ritmada
Amada, posto que é som
No tom, de todas as ondas
Sonoras...
Sorrisos,abraços, auroras.
Márcia Poesia de Sá
.

Meus medos
Houve um tempo em que acreditei não tê-los...
Faziam parte de um antigo capitulo
De algum velho livro
Esquecido pelos anos
Mas as ratoeiras jamais se desarmam sozinhas
E hoje compreendo meu ledo engano
Temo o maior de todos os medos!
Temo perder-me de mim
Temo o fim da lógica
Perco o chão ao imaginar-me insana
Temo a loucura!
Não como loucura assim, dita
Simplesmente e profana,
Temo a loucura escondida
Temo simplesmente perder minhas cores e linhas
Apagar-me literalmente
Tenho medo do silêncio da minha mente
Que apavorada irá debater-se
Choro só de pensar em ouvir outras vozes que não as minhas
A contar-me contos, histórias ou poesias.
Temo o apagão de minhas verdades frias
Temo a morte do sonho
A realidade crua a apodrecer minhas asas...
Meu fim, assim...
Como um simples caderno novo.
Um nada...
Um qualquer coisa de mim
Onde certamente jamais me reconhecerão.
Temo o vazio com som de corvos,
Não a solidão.
Márcia Poesia de Sá
Que com tuas notas me tocas?
Será que tocas com suas notas, acordes?
Não me acordes, posto que sonho em cordas
De tantas notas...gotas de sons me evocas
Será que notas
As notas que teus olhos exprimem?
Ainda que rimem...
Poemas pulando cordas.
Sorriso fecundo
No maior âmago do mundo
Tocando as notas
De todas as minhas cordas
Viola plangente
Loucamente ritmada
Amada, posto que é som
No tom, de todas as ondas
Sonoras...
Sorrisos,abraços, auroras.
Márcia Poesia de Sá
.

Meus medos
Houve um tempo em que acreditei não tê-los...
Faziam parte de um antigo capitulo
De algum velho livro
Esquecido pelos anos
Mas as ratoeiras jamais se desarmam sozinhas
E hoje compreendo meu ledo engano
Temo o maior de todos os medos!
Temo perder-me de mim
Temo o fim da lógica
Perco o chão ao imaginar-me insana
Temo a loucura!
Não como loucura assim, dita
Simplesmente e profana,
Temo a loucura escondida
Temo simplesmente perder minhas cores e linhas
Apagar-me literalmente
Tenho medo do silêncio da minha mente
Que apavorada irá debater-se
Choro só de pensar em ouvir outras vozes que não as minhas
A contar-me contos, histórias ou poesias.
Temo o apagão de minhas verdades frias
Temo a morte do sonho
A realidade crua a apodrecer minhas asas...
Meu fim, assim...
Como um simples caderno novo.
Um nada...
Um qualquer coisa de mim
Onde certamente jamais me reconhecerão.
Temo o vazio com som de corvos,
Não a solidão.
Márcia Poesia de Sá
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário