PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!
* * *
Estrelas Diferentes
Varreu com o nosso amor um vento bandido;
entre eu e você semeou-se frio esquecimento.
Tenho os olhos nublados pela névoa do olvido.
E na distância comeram poeira os sentimentos.
Hoje até estrelas, minhas e tuas, são diferentes.
E uma outra lua espelha teu olhar, longe do meu.
Caem as memórias num buraco negro da mente.
Escorre mortiça a recordação do que fomos; breu.
Ao fim, lá no fundo de mim tua figura petiça dança.
O coração amnésico; das lembranças me despeço.
E se borra a paixão; ora faço ao amor esquivanças.
Noto: é medo de sofrer, que põe a alma no recesso.
Rosemarie Schossig Torres
.
* * *
À FLOR DA ALMA
.
Sou um arrepio
emoção e lágrima
Sou um pouco de frio
um pouco de rima
Vinho na taça
sou um pouco calor
Namoro na praça
sou morrer de amor
Sou Sempre-Viva
um tanto flor e ardência
Sou Locomotiva
fumaça e paciência
Seguir em frente
sou cigana e vontade
Luar crescente
sou beleza e saudade
Amélia de Morais
.
* * *
***Desfile de Amor***
Coração tresloucado em poesia
que emana da mente em fantasia
Embebido em doce favo de mel
que arde em chamas num gosto de fel
Que em harpa afinada em sintonia
lamenta e chora em triste agonia
A falta de um bem que envolva feliz
a saudade que flutua tal qual pó de giz
Num sopro de luz quase impossível
desenha um sonho muito incrível
do amor que dedilha a lua fatal
Em toques de amor embora casual
lembrando que mesmo com amargura
a vida desfila com certa candura
***RosaMel***
.
* * *
Receita De Amor
Não sei se sonhei ou fiz pacto com a palavra,
quando disse: Tu me ressuscitas; eu te revivo.
Toda emoção que me recitas na alma arquivo.
É nossa receita de amor, que as mãos lavram.
Serás minha lira, verbo, que adoça e alimenta.
Com teu gás sacudo a poeira do círculo vicioso.
E ajudo a inspiração com o exercício laborioso,
num ofício de fascinação que tua arte inventa.
E se me consentes penetrar nesse teu mundo,
eu encherei de versos nascentes os canteiros.
Sementeiras de poesias com termos fecundos.
Salvarei da pasmaceira os sentimentos inteiros,
sedimentados nas linhas, em sulcos profundos,
de esculpidas entrelinhas nos poemas certeiros.
Rosemarie Schossig Torres
.
* * *
***Saudação***.
Sonhando entre as estrelas
viajei o mundo a fora
Sou taura e posso vê-las
na ponteira da espora
E para ver tudo claro
eu uso vincha na testa
E o mundo que deparo
eu aparo a aresta
Quando meu laço empaca
eu termino meu apelo
Guardando então na guaiaca
a saudade com desvelo
À noite eu bebo um trago
de dia água da sanga
Á tardinha um amargo
chorando uma milonga
Mirando o infinito
nas estrelas que eu via
No breu ecoa meu grito
Salve Salve...Ó Maria.
***RosaMel***
.
* * *
Vagabundo poeta
Ao ouvir o trovão forte
que uma vida sem sorte
soou lá pras bandas do norte
Ao sentir as batidas
tão ressentidas
de uma vida sem saída
Ao pressentir o sufoco
de um poeta rouco
julgado como vil e louco
Eu preciso gritar junto
pra sacudir o mundo
louvando o vagabundo
Anorkinda
.
* * *
A Moça
Num falar solitário
rasga
sua pele
ela não acredita
no desarrumar da casa
ela pensa que está
sonhando
um sonho
de um terrível instante
No jardim
observa um anjo
borboleteando
acreditando
nas rosas..
na casa
família
vida
Assim
consegue
sugar
o mel
que habita
na inocência
de um novo dia .
Ana Maria Marques
.
* *
Por amor eu...
Por amor eu faço a vida sorrir
Por amor, eu espero alegria
E faço novo canto surgir
Por amor, faço poesia
Escondo meu pranto e dor
Faço um arco iris lindo
Espero grande amor
O sonho querido
Por amor, espero o dia
E espero a noite a lua
Por amor, a sintonia
Minh'alma e a tua
E nada mais então interessa
Se por um amor eu ganhar
O abraços e a promessa
Que venham para ficar
Maria Rita Bomfim
.
* *
(CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)
.
* *
Notório.
O simples é notório
O complexo é obvio
Para quem procura discutir,
Debater, contradizer
Só para responder
O que de antemão, o poeta sabia.
O complexo é notório
O simples é obvio
Para quem não procura discutir
Debater, contradizer
Não precisa responder
Basta aceitar e entender.
O básico é notório
O profundo é obvio
Para quem analisa,
Procura, pesquisa
Até encontrar a resposta,
Que o poeta já sabia.
O profundo é notório
O básico é obvio
Para quem não pesquisa,
Procura, analisa
Já tem a resposta
Em versos e prosas.
(Thiago Grijó Silva)
.
* *
Certamente viverei um grande amor
Aquele que ilumina_ensina_indica
O caminho real da chama verdadeira
Que cobrirá de forte energia-luz
a minha trajetória por esta paragem terrena!
(Lage,Mazéh)
.
* *
Duvidei de ti!
Não sei ao certo,
se sou esperto,
não chego perto,
de sua sabedoria...
Só me contento,
por que este tempo,
minha incerteza acaba,
no teu sorriso...na tua alegria...
Já não dou ouvido,
e nem duvido,
da capacidade,
da notoriedade,
e de sua percepção...
Não precisa mais desculpa,
não existe culpa,
a incerteza,
não mora mais... no meu coração...
Kleber Bernardes.
.
* *
E daí?.
No silêncio da noite,
alguém sussurra,
ô malandro, e daí?
dois grandes olhos,
assustados até a alma,
repetem: e.. dddaaíí?!
Uma voz dentro da noite,
rouca e forte repete solene,
E DAÍ, MARGINAL?!
Sim, sinhô, sô marginal,
seu dotô, quem é o sinhô?!
É Puliça, seu dotô?!
Não, senhor, seu malandro,
sou espírito sem sepultura,
e daí, marginal?!
E daí, duas errantes almas d'outro mundo!
Godila Fernandes
.
Estrelas Diferentes
Varreu com o nosso amor um vento bandido;
entre eu e você semeou-se frio esquecimento.
Tenho os olhos nublados pela névoa do olvido.
E na distância comeram poeira os sentimentos.
Hoje até estrelas, minhas e tuas, são diferentes.
E uma outra lua espelha teu olhar, longe do meu.
Caem as memórias num buraco negro da mente.
Escorre mortiça a recordação do que fomos; breu.
Ao fim, lá no fundo de mim tua figura petiça dança.
O coração amnésico; das lembranças me despeço.
E se borra a paixão; ora faço ao amor esquivanças.
Noto: é medo de sofrer, que põe a alma no recesso.
Rosemarie Schossig Torres
.
* * *
À FLOR DA ALMA
.
Sou um arrepio
emoção e lágrima
Sou um pouco de frio
um pouco de rima
Vinho na taça
sou um pouco calor
Namoro na praça
sou morrer de amor
Sou Sempre-Viva
um tanto flor e ardência
Sou Locomotiva
fumaça e paciência
Seguir em frente
sou cigana e vontade
Luar crescente
sou beleza e saudade
Amélia de Morais
.
* * *
***Desfile de Amor***
Coração tresloucado em poesia
que emana da mente em fantasia
Embebido em doce favo de mel
que arde em chamas num gosto de fel
Que em harpa afinada em sintonia
lamenta e chora em triste agonia
A falta de um bem que envolva feliz
a saudade que flutua tal qual pó de giz
Num sopro de luz quase impossível
desenha um sonho muito incrível
do amor que dedilha a lua fatal
Em toques de amor embora casual
lembrando que mesmo com amargura
a vida desfila com certa candura
***RosaMel***
.
* * *
Receita De Amor
Não sei se sonhei ou fiz pacto com a palavra,
quando disse: Tu me ressuscitas; eu te revivo.
Toda emoção que me recitas na alma arquivo.
É nossa receita de amor, que as mãos lavram.
Serás minha lira, verbo, que adoça e alimenta.
Com teu gás sacudo a poeira do círculo vicioso.
E ajudo a inspiração com o exercício laborioso,
num ofício de fascinação que tua arte inventa.
E se me consentes penetrar nesse teu mundo,
eu encherei de versos nascentes os canteiros.
Sementeiras de poesias com termos fecundos.
Salvarei da pasmaceira os sentimentos inteiros,
sedimentados nas linhas, em sulcos profundos,
de esculpidas entrelinhas nos poemas certeiros.
Rosemarie Schossig Torres
.
* * *
***Saudação***.
Sonhando entre as estrelas
viajei o mundo a fora
Sou taura e posso vê-las
na ponteira da espora
E para ver tudo claro
eu uso vincha na testa
E o mundo que deparo
eu aparo a aresta
Quando meu laço empaca
eu termino meu apelo
Guardando então na guaiaca
a saudade com desvelo
À noite eu bebo um trago
de dia água da sanga
Á tardinha um amargo
chorando uma milonga
Mirando o infinito
nas estrelas que eu via
No breu ecoa meu grito
Salve Salve...Ó Maria.
***RosaMel***
.
* * *
Vagabundo poeta
Ao ouvir o trovão forte
que uma vida sem sorte
soou lá pras bandas do norte
Ao sentir as batidas
tão ressentidas
de uma vida sem saída
Ao pressentir o sufoco
de um poeta rouco
julgado como vil e louco
Eu preciso gritar junto
pra sacudir o mundo
louvando o vagabundo
Anorkinda
.
* * *
A Moça
Num falar solitário
rasga
sua pele
ela não acredita
no desarrumar da casa
ela pensa que está
sonhando
um sonho
de um terrível instante
No jardim
observa um anjo
borboleteando
acreditando
nas rosas..
na casa
família
vida
Assim
consegue
sugar
o mel
que habita
na inocência
de um novo dia .
Ana Maria Marques
.
* *
Por amor eu...
Por amor eu faço a vida sorrir
Por amor, eu espero alegria
E faço novo canto surgir
Por amor, faço poesia
Escondo meu pranto e dor
Faço um arco iris lindo
Espero grande amor
O sonho querido
Por amor, espero o dia
E espero a noite a lua
Por amor, a sintonia
Minh'alma e a tua
E nada mais então interessa
Se por um amor eu ganhar
O abraços e a promessa
Que venham para ficar
Maria Rita Bomfim
.
* *
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.
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Notório.
O simples é notório
O complexo é obvio
Para quem procura discutir,
Debater, contradizer
Só para responder
O que de antemão, o poeta sabia.
O complexo é notório
O simples é obvio
Para quem não procura discutir
Debater, contradizer
Não precisa responder
Basta aceitar e entender.
O básico é notório
O profundo é obvio
Para quem analisa,
Procura, pesquisa
Até encontrar a resposta,
Que o poeta já sabia.
O profundo é notório
O básico é obvio
Para quem não pesquisa,
Procura, analisa
Já tem a resposta
Em versos e prosas.
(Thiago Grijó Silva)
.
* *
Certamente viverei um grande amor
Aquele que ilumina_ensina_indica
O caminho real da chama verdadeira
Que cobrirá de forte energia-luz
a minha trajetória por esta paragem terrena!
(Lage,Mazéh)
.
* *
Duvidei de ti!
Não sei ao certo,
se sou esperto,
não chego perto,
de sua sabedoria...
Só me contento,
por que este tempo,
minha incerteza acaba,
no teu sorriso...na tua alegria...
Já não dou ouvido,
e nem duvido,
da capacidade,
da notoriedade,
e de sua percepção...
Não precisa mais desculpa,
não existe culpa,
a incerteza,
não mora mais... no meu coração...
Kleber Bernardes.
.
* *
E daí?.
No silêncio da noite,
alguém sussurra,
ô malandro, e daí?
dois grandes olhos,
assustados até a alma,
repetem: e.. dddaaíí?!
Uma voz dentro da noite,
rouca e forte repete solene,
E DAÍ, MARGINAL?!
Sim, sinhô, sô marginal,
seu dotô, quem é o sinhô?!
É Puliça, seu dotô?!
Não, senhor, seu malandro,
sou espírito sem sepultura,
e daí, marginal?!
E daí, duas errantes almas d'outro mundo!
Godila Fernandes
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