PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!
* * *
Místico acordo
Neste corpo perecível
habita uma alma eterna.
Alma provem das estrelas
o corpo é pó de caverna.
Semeias os frutos,
distribuindo os papéis,
Interpretamos o escripit,
nem sempre muito fiéis...
E num acordo místico formado
pela cortina do palco,
desnuda-se a alma aflita
exibindo a atriz que nesse corpo habita.
E gira a roda da vida
e chega a noite temida
Caducos, pós modernos,repetitivos...
Partiremos! Retornaremos nús,
novamente recém- nascidos.
Gladis Deble
Neste corpo perecível
habita uma alma eterna.
Alma provem das estrelas
o corpo é pó de caverna.
Semeias os frutos,
distribuindo os papéis,
Interpretamos o escripit,
nem sempre muito fiéis...
E num acordo místico formado
pela cortina do palco,
desnuda-se a alma aflita
exibindo a atriz que nesse corpo habita.
E gira a roda da vida
e chega a noite temida
Caducos, pós modernos,repetitivos...
Partiremos! Retornaremos nús,
novamente recém- nascidos.
Gladis Deble
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Na estrada os versos...
Há eons que deixo pra trás
a maioria de meus versos,
versos escuros, do mundo atrás,
quando ainda éramos sós.
Deixei para lá, aquém,
muito verso doido, fútil,
verso onde eu era ninguém,
onde a palavra não era útil.
Hoje sei que mesmo só, sou eu na essência!
Hoje sei que na essência sou bem mais pura!
Godila Fernandes
Há eons que deixo pra trás
a maioria de meus versos,
versos escuros, do mundo atrás,
quando ainda éramos sós.
Deixei para lá, aquém,
muito verso doido, fútil,
verso onde eu era ninguém,
onde a palavra não era útil.
Hoje sei que mesmo só, sou eu na essência!
Hoje sei que na essência sou bem mais pura!
Godila Fernandes
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Fogo e chuva
O fogo já toma conta dos campos
a cor modificou-se tanto...
a luz avermelha-se
cavalos tomam os pastos,
espadas, sangue e guerra!
Antes fosse um filme épico
a vida brada
a dor consome
e sumo dentro de mim
Dedos abstratos dedilham a vida
como se piano fosse
passado, presente e futuro
nestas notas tantas
E o som que toma conta de tudo
ocupa todos os veios de meu pensamento
Escapa pela janela e toma o céu
como gaivota branca
em tarde chuvosa
e cai torrencialmente
sobre este papel
Márcia Poesia de Sá
O fogo já toma conta dos campos
a cor modificou-se tanto...
a luz avermelha-se
cavalos tomam os pastos,
espadas, sangue e guerra!
Antes fosse um filme épico
a vida brada
a dor consome
e sumo dentro de mim
Dedos abstratos dedilham a vida
como se piano fosse
passado, presente e futuro
nestas notas tantas
E o som que toma conta de tudo
ocupa todos os veios de meu pensamento
Escapa pela janela e toma o céu
como gaivota branca
em tarde chuvosa
e cai torrencialmente
sobre este papel
Márcia Poesia de Sá
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Os artistas
Percebi que somos grandes artistas
Assobiando e ao mesmo tempo chupando cana
Nos fazemos palhaços ou malabaristas
Na corda bamba dessa nossa vida insana.
Se não fôssemos artistas, seríamos loucos
Presos com nossos medos e frescuras
Não suportaríamos os revés e aos poucos
Seríamos transformados na pior das criaturas.
Somos maestros orquestrando a dureza do dia
Somos poetas criando um mundo novo em posia
Fazendo do cérebro uma grande oficina.
Também somos diretores, atores e atrizes
Sobrevivendo a todas e quaisquer crises
Sendo artistas nesse palco que nunca fecha a cortina.
(Fábio Granville)
Percebi que somos grandes artistas
Assobiando e ao mesmo tempo chupando cana
Nos fazemos palhaços ou malabaristas
Na corda bamba dessa nossa vida insana.
Se não fôssemos artistas, seríamos loucos
Presos com nossos medos e frescuras
Não suportaríamos os revés e aos poucos
Seríamos transformados na pior das criaturas.
Somos maestros orquestrando a dureza do dia
Somos poetas criando um mundo novo em posia
Fazendo do cérebro uma grande oficina.
Também somos diretores, atores e atrizes
Sobrevivendo a todas e quaisquer crises
Sendo artistas nesse palco que nunca fecha a cortina.
(Fábio Granville)
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