PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!
* * *
Sombras
Meu olhar se perde nos campos
E o passado se revela novamente...
Como um filme que se desenrola
E o tempo pára de repente...
E as sombras vão tomando forma,
Vistas assim da minha janela.
E o tempo, que tudo transforma,
Não muda a imagem da tela...
Vejo a alegria dançar no jardim,
E a esperança com ela brincar.
Lindos vestidos de cetim,
E aqueles olhos cor do mar...
A tristeza se esconde no porão,
Vejo o desespero se erguer
E não mais cair em tentação.
Liberta está a vontade de viver...
E o filme chega a seu final
Na cena mais tocante do meu dia.
Amanhã, ao sereno matinal,
Sei que vou reviver essa magia...
Jane Moreira
Meu olhar se perde nos campos
E o passado se revela novamente...
Como um filme que se desenrola
E o tempo pára de repente...
E as sombras vão tomando forma,
Vistas assim da minha janela.
E o tempo, que tudo transforma,
Não muda a imagem da tela...
Vejo a alegria dançar no jardim,
E a esperança com ela brincar.
Lindos vestidos de cetim,
E aqueles olhos cor do mar...
A tristeza se esconde no porão,
Vejo o desespero se erguer
E não mais cair em tentação.
Liberta está a vontade de viver...
E o filme chega a seu final
Na cena mais tocante do meu dia.
Amanhã, ao sereno matinal,
Sei que vou reviver essa magia...
Jane Moreira
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À PROCURA...
Onde estão os ventos para girar os moinhos
dos nossos pensamentos?
_ para soprar as velas
da nossa imaginação?
_ para mover nossos sonhos
até então estagnados?
Eles estão parados, de olhos esbugalhados,
perplexos e com medo de sair por aí
soprando mais escuridão nas idéias claras
que o Criador pintou e a criatura simplesmente ignorou.
(Lage,Mazéh)
Onde estão os ventos para girar os moinhos
dos nossos pensamentos?
_ para soprar as velas
da nossa imaginação?
_ para mover nossos sonhos
até então estagnados?
Eles estão parados, de olhos esbugalhados,
perplexos e com medo de sair por aí
soprando mais escuridão nas idéias claras
que o Criador pintou e a criatura simplesmente ignorou.
(Lage,Mazéh)
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BOCA
Boca, boca, bocas
construindo sorrisos
cantando alegrias
calando tristezas
colada em beijos
curando carencias
Boca colorindo a natureza
Amelia de Morais
Boca, boca, bocas
construindo sorrisos
cantando alegrias
calando tristezas
colada em beijos
curando carencias
Boca colorindo a natureza
Amelia de Morais
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* *
Quem sabe...
Quem sabe, se das alturas
da individualidade humana,
semeando-se amor e carinho,
nasça um pé de linda emoção.
Quem sabe, esta arvorezinha
cresça e em cores calorosas,
abasteça os ares de alegria.
Quem sabe, se dos frutos
da esperança e fé humanas,
produza-se paz e compreensão,
e faça-se disto, exportação.
Anorkinda
Quem sabe, se das alturas
da individualidade humana,
semeando-se amor e carinho,
nasça um pé de linda emoção.
Quem sabe, esta arvorezinha
cresça e em cores calorosas,
abasteça os ares de alegria.
Quem sabe, se dos frutos
da esperança e fé humanas,
produza-se paz e compreensão,
e faça-se disto, exportação.
Anorkinda
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TEMPO DE CORRER
é o tempo que passa
- tão rápido -
é o povo com pressa
- nem olha -
é o dia que viça
- de novo -
é o vento que roça
- a pele -
E o relógio fuça
- o tempo -
Amélia de Morais.
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* *
Meu caro amigo,
vou te deixar por debaixo da porta um segredo, e neste segredo ha sopros de brisa do mar
quando abrires, fecha os olhos e sente...sentiras em tua face um certo vento quente, e provavelmente haverá respingos de sal.
Te mandei um pedacinho de um mar, um mar de coisas tantas...
quem sabe um dia ainda possamos rir desta distância, e talvez comemorar da vida, a dança
Mas hoje apenas quero mandar este bilhete, junto a ele irá um ramalhete
Hortênsias azuis, para te lembrar do céu
Meu caro amigo, temos a alma exposta num papel
e este papel virará folha amarelada qualquer dia, mas os dias provarão que valeu a pena
persistir, insistir e lutar...
Sei que as vezes cansa...da vontade de embriagar-se de tudo isso e mandar esta vida como barquinho de papel em mar revolto,
sei das aves brancas e dos corvos
Sei do frio da terra e do ar
mas ainda que com passos lentos,.sabemos navegar ao vento
somos veleiros de expressão, sombras de gaivotas em águas cristalinas
Neste bilhete de poucas linhas e com gosto de mar
entrego-lhe a bandeira branca da vitória
e que assim seja.
Márcia Poesia de Sá
vou te deixar por debaixo da porta um segredo, e neste segredo ha sopros de brisa do mar
quando abrires, fecha os olhos e sente...sentiras em tua face um certo vento quente, e provavelmente haverá respingos de sal.
Te mandei um pedacinho de um mar, um mar de coisas tantas...
quem sabe um dia ainda possamos rir desta distância, e talvez comemorar da vida, a dança
Mas hoje apenas quero mandar este bilhete, junto a ele irá um ramalhete
Hortênsias azuis, para te lembrar do céu
Meu caro amigo, temos a alma exposta num papel
e este papel virará folha amarelada qualquer dia, mas os dias provarão que valeu a pena
persistir, insistir e lutar...
Sei que as vezes cansa...da vontade de embriagar-se de tudo isso e mandar esta vida como barquinho de papel em mar revolto,
sei das aves brancas e dos corvos
Sei do frio da terra e do ar
mas ainda que com passos lentos,.sabemos navegar ao vento
somos veleiros de expressão, sombras de gaivotas em águas cristalinas
Neste bilhete de poucas linhas e com gosto de mar
entrego-lhe a bandeira branca da vitória
e que assim seja.
Márcia Poesia de Sá
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Íntimo Céu
Há um bocado de presença na ausência,
quando amor evocado cheira a eternidade.
Adeus não é partir e sim ficar na saudade.
Nostalgia, enfim, do coração faz residência.
E aquela velha canção relembra vivências,
ressuscita a emoção; tristeza feliz invade,
recordando que se amou, viveu de verdade.
É a antiga afeição avivando reminiscências.
A alma se rende a um sentimento que falta,
que por um momento deixa de ser passado.
A memória se faz presente, sobe a ribalta...
Vem dizer que o verídico nunca é derrotado
Lá no mais íntimo céu brilha sua estrela alta
e Ilumina na trilha o que nunca será olvidado.
Rosemarie Schossig Torres
Há um bocado de presença na ausência,
quando amor evocado cheira a eternidade.
Adeus não é partir e sim ficar na saudade.
Nostalgia, enfim, do coração faz residência.
E aquela velha canção relembra vivências,
ressuscita a emoção; tristeza feliz invade,
recordando que se amou, viveu de verdade.
É a antiga afeição avivando reminiscências.
A alma se rende a um sentimento que falta,
que por um momento deixa de ser passado.
A memória se faz presente, sobe a ribalta...
Vem dizer que o verídico nunca é derrotado
Lá no mais íntimo céu brilha sua estrela alta
e Ilumina na trilha o que nunca será olvidado.
Rosemarie Schossig Torres
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CHUVA QUE TRAZ SAUDADE
(2012)
Chuva que me traz tua lembrança
Que aperta a saudade:
Do teu sorriso, tua voz mansa.
Ao som da chuva
Harmoniosamente com o frio que abraça,
Deito-me na cama
Com o desejo que não falta
De tê-la envolvida nos meus braços
Trocando o calor dos corpos.
Saudade que a chuva faz questão de trazer
Aperta o peito até doer
Aumentando o desejo de tê-la
Completamente minha.
Roberto Camara
(2012)
Chuva que me traz tua lembrança
Que aperta a saudade:
Do teu sorriso, tua voz mansa.
Ao som da chuva
Harmoniosamente com o frio que abraça,
Deito-me na cama
Com o desejo que não falta
De tê-la envolvida nos meus braços
Trocando o calor dos corpos.
Saudade que a chuva faz questão de trazer
Aperta o peito até doer
Aumentando o desejo de tê-la
Completamente minha.
Roberto Camara
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Para que a dor desse amor
Possa enfim, se dissipar
Para que a agonia
Da lembrança do teu olhar
Se transforme em magia
Na canção que eu vou cantar
Canto para que o amor
Possa então se controlar
Para que a tristeza
Possa então se alegrar
A saudade...
A esperança...
Vão dançar como crianças
Canto para que minha voz
Possa então, se espalhar
Porque sei que minha canção
Um dia vai te encontrar.
Poeta Urbano
Possa enfim, se dissipar
Para que a agonia
Da lembrança do teu olhar
Se transforme em magia
Na canção que eu vou cantar
Canto para que o amor
Possa então se controlar
Para que a tristeza
Possa então se alegrar
A saudade...
A esperança...
Vão dançar como crianças
Canto para que minha voz
Possa então, se espalhar
Porque sei que minha canção
Um dia vai te encontrar.
Poeta Urbano
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