PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!
* * * *
BOLA PRA FRENTE
Ando na corda bamba de salto alto e de baton
Não perco o passo e nem o tom
Ainda mantenho o rebolado.
Entre o desígnio e o descaso
Ando em compasso com o ocaso
Pois bem sei que nessa vida, quase nada é por acaso.
Se fico triste firmo o passo
Bola pra frente que atrás vem gente
O meu destino eu traço.
Mavie Louzada.
Ando na corda bamba de salto alto e de baton
Não perco o passo e nem o tom
Ainda mantenho o rebolado.
Entre o desígnio e o descaso
Ando em compasso com o ocaso
Pois bem sei que nessa vida, quase nada é por acaso.
Se fico triste firmo o passo
Bola pra frente que atrás vem gente
O meu destino eu traço.
Mavie Louzada.
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A VIDA
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A vida tem escrito
Nos livros de cada um
As dores, os conflitos
Os amores em negrito
Os gestos, os veredictos
Os lugares favoritos
A vida tem guardado
Pras histórias de todos nós
Surpresas maravilhosas
Contos, poesias, prosas
Tentativas desastrosas
Dias ruidosos, noites silenciosas
A vida, estrada sem medida
Sem tempo, sem certeza
Às vezes rio sem correnteza
Às vezes mar de grande beleza
Por vezes rude, sem gentileza
Por vezes simples em singeleza
Nos entrega à morte, sem malvadeza
Girando assim, a roda da natureza.
Amélia de Morais
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A vida tem escrito
Nos livros de cada um
As dores, os conflitos
Os amores em negrito
Os gestos, os veredictos
Os lugares favoritos
A vida tem guardado
Pras histórias de todos nós
Surpresas maravilhosas
Contos, poesias, prosas
Tentativas desastrosas
Dias ruidosos, noites silenciosas
A vida, estrada sem medida
Sem tempo, sem certeza
Às vezes rio sem correnteza
Às vezes mar de grande beleza
Por vezes rude, sem gentileza
Por vezes simples em singeleza
Nos entrega à morte, sem malvadeza
Girando assim, a roda da natureza.
Amélia de Morais
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GALOPE
A mente galopa insandecida.
montada em ideía sideral,
esporas de ódio,sela de baobá,
perfurando nuvens, contrita,
contrariada,. fora do normal,
rumo aos cumes de Bagdá;
sem objetivo, sem trajetória,
subjetiva, confusa, doida.
nem sei se chegará,
qual é o destino imprevisto,
utopia ou história,
o que será? Uma saida
incerta, com certeza haverá.
perdido de mim, nem sei se existo,
se é mesmo preciso galopar!...
[gustavo drummond]
A mente galopa insandecida.
montada em ideía sideral,
esporas de ódio,sela de baobá,
perfurando nuvens, contrita,
contrariada,. fora do normal,
rumo aos cumes de Bagdá;
sem objetivo, sem trajetória,
subjetiva, confusa, doida.
nem sei se chegará,
qual é o destino imprevisto,
utopia ou história,
o que será? Uma saida
incerta, com certeza haverá.
perdido de mim, nem sei se existo,
se é mesmo preciso galopar!...
[gustavo drummond]
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Espiral
Vemos nossas vidas como uma linha reta
Com um início, um meio e um final
Mas cada acontecimento é como uma seta
Que me indica que a vida é uma espiral.
O passado e o presente estão sempre juntos
E o futuro é o planejar que une tudo
Mudam-se os sonhos, reciclam-se os assuntos
Espiral de espinhos misturada com veludo.
Tem horas que a vida é boa
Ela gira suave como roda-gigante
E o melhor viver é o durante.
Mas têm outras que a vida para
Tempo de plantar e escolher o que colhe.
É nossa vida sanfona que estica e encolhe.
(Fábio Granville)
Vemos nossas vidas como uma linha reta
Com um início, um meio e um final
Mas cada acontecimento é como uma seta
Que me indica que a vida é uma espiral.
O passado e o presente estão sempre juntos
E o futuro é o planejar que une tudo
Mudam-se os sonhos, reciclam-se os assuntos
Espiral de espinhos misturada com veludo.
Tem horas que a vida é boa
Ela gira suave como roda-gigante
E o melhor viver é o durante.
Mas têm outras que a vida para
Tempo de plantar e escolher o que colhe.
É nossa vida sanfona que estica e encolhe.
(Fábio Granville)
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TEMPO DE CORRER
é o tempo que passa
- tão rápido -
é o povo com pressa
- nem olha -
é o dia que viça
- de novo -
é o vento que roça
- a pele -
E o relógio fuça
- o tempo -
Amélia de Morais.
é o tempo que passa
- tão rápido -
é o povo com pressa
- nem olha -
é o dia que viça
- de novo -
é o vento que roça
- a pele -
E o relógio fuça
- o tempo -
Amélia de Morais.
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MEU RIO
Meu amor é rio
Insensato e arredio.
Afluente de outros tantos...
Dos meus prantos.
Meu amor era previsto,
Datado, marcado e preciso
Pela geologia das tuas montanhas,
Pela resistência do tronco... Tuas façanhas.
Ah! Meu amor é o suspiro,
Infantil, impensado, incontido.
É um abrir-se imprudente
De quem anseia tudo e nada pretende.
Meu amor é delírio
Embriaguez de um sonho vazio
Com a postura de quem se derrama.
Meu amor,
Será um amor vadio?
Um deleitado momento de cama...
O ardor do que me foi proibido,
O Almejado lábaro inaudito,
Rendição de todo meu eu.
Por tudo que foi dito,
De tudo, meu amor é rio.
Que segue sempre ao abraço teu.
Viviane Ramos
Meu amor é rio
Insensato e arredio.
Afluente de outros tantos...
Dos meus prantos.
Meu amor era previsto,
Datado, marcado e preciso
Pela geologia das tuas montanhas,
Pela resistência do tronco... Tuas façanhas.
Ah! Meu amor é o suspiro,
Infantil, impensado, incontido.
É um abrir-se imprudente
De quem anseia tudo e nada pretende.
Meu amor é delírio
Embriaguez de um sonho vazio
Com a postura de quem se derrama.
Meu amor,
Será um amor vadio?
Um deleitado momento de cama...
O ardor do que me foi proibido,
O Almejado lábaro inaudito,
Rendição de todo meu eu.
Por tudo que foi dito,
De tudo, meu amor é rio.
Que segue sempre ao abraço teu.
Viviane Ramos
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EXALTANDO VITÓRIA EM CAPIXABÊS
E lá vou eu,
CAPIXABANDO,
pelas ruas de
Vitória,
POCANDO sonhos,
colhendo ilusões!
CATO do mar
a força e a energia
e ESBURRO alegria,
nesta minha ilha
que é toda magia.
Se o dia está meio
SEM DOCE,
aguço o paladar
com nossa MOQUECA,
(O resto é peixada)!
que desperta em mim
a menina sapeca,
capixaba da breca
que sente GASTURA,
que voa nas alturas,
que salta das nuvens,
nestes céus de
ferrugem,
navega em seus mares,
respira em seus ares
minério de ferro e
grita IÁ!
E nestas suas ondas
eu pego uma PONGA
e qual TARUÍRA,
amputo minhas mágoas
e nestas suas águas,
navego sem rumo,
buscando o sumo
nas partículas de
grumo
que formam suas
praias
e grito te amo
rodando minha saia!
Carmen Vervloet
E lá vou eu,
CAPIXABANDO,
pelas ruas de
Vitória,
POCANDO sonhos,
colhendo ilusões!
CATO do mar
a força e a energia
e ESBURRO alegria,
nesta minha ilha
que é toda magia.
Se o dia está meio
SEM DOCE,
aguço o paladar
com nossa MOQUECA,
(O resto é peixada)!
que desperta em mim
a menina sapeca,
capixaba da breca
que sente GASTURA,
que voa nas alturas,
que salta das nuvens,
nestes céus de
ferrugem,
navega em seus mares,
respira em seus ares
minério de ferro e
grita IÁ!
E nestas suas ondas
eu pego uma PONGA
e qual TARUÍRA,
amputo minhas mágoas
e nestas suas águas,
navego sem rumo,
buscando o sumo
nas partículas de
grumo
que formam suas
praias
e grito te amo
rodando minha saia!
Carmen Vervloet
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Cores e amores da vida
No livro da vida
as letras são amores
que somam-se, escritores
que somos destas rimas
Na estação primavera
desabrocham as flores
que exaltam os valores
que saltam aos olhos
Na pintura da vida
os traços são cores
que impõem-se, pintores
que somos de obras-primas
Na emoção e aventura
desprendem-se temores
que exultam
conquistadores
dos mais preciosos sonhos
Anorkinda
No livro da vida
as letras são amores
que somam-se, escritores
que somos destas rimas
Na estação primavera
desabrocham as flores
que exaltam os valores
que saltam aos olhos
Na pintura da vida
os traços são cores
que impõem-se, pintores
que somos de obras-primas
Na emoção e aventura
desprendem-se temores
que exultam
conquistadores
dos mais preciosos sonhos
Anorkinda
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