Do tópico ANORKINDA NEIDE, LUZ EM POESIA!
Gravado no papel meu nome é Neide
Entranhado na minha história é Anorkinda
Pedaço do papel que represento com deleite
Esculpido na minha memória que não finda
Reavivado nome xamânico dos meus dias
Superficie indígena onde me revelo
Espirito renomeado nas noites frias
Pedaço do meu ser que é mais belo
Sem pestanejar dedico minha filiação
Na terra do branco vindo do sul
Uma alma antiga cheia de vibração
É com um grande festejar que abdico
Do nome Neide personalidade útil
Mas Anorkinda revive e a ela me dedico
Anorkinda Neide
...

A tecelã e o trovão
Uma pequena tecelã
vivia a tecer sonhos
com suas mãozinhas
e olhos tristonhos.
Ela tecia num afã,
sem piscadela,
um lindo amanhecer
de faíscas amarelas.
A pequena tecelã
sorria ao tecer
o céu azulado
e as pradarias.
Uma chuva vã,
num certo dia,
assustou a moça,
tremeu ventania.
A tímida tecelã
não podia ver
o céu em fúria
e a escurecer.
Em loucura sã
ela suplicou.
O forte trovão
lhe percebeu
frágil tecelã
em desespero
que tecia o céu
com tanto esmero.
Enviou sua irmã,
a luz-relâmpago,
para iluminar-lhe
um simples recado:
'Acalme-se tecelã
sou passageiro.
Vou embora logo
deixo-lhe o cheiro
da terra terçã
tão acostumada
aos ciclos mutáveis
de febre depuradora.
Querida tecelã,
vou-me agora,
volte ao teu céu
límpido em aurora
e eu como um ímã,
em magnetismo,
te amarei nesta
distância de abismo!'
Anorkinda
Uma pequena tecelã
vivia a tecer sonhos
com suas mãozinhas
e olhos tristonhos.
Ela tecia num afã,
sem piscadela,
um lindo amanhecer
de faíscas amarelas.
A pequena tecelã
sorria ao tecer
o céu azulado
e as pradarias.
Uma chuva vã,
num certo dia,
assustou a moça,
tremeu ventania.
A tímida tecelã
não podia ver
o céu em fúria
e a escurecer.
Em loucura sã
ela suplicou.
O forte trovão
lhe percebeu
frágil tecelã
em desespero
que tecia o céu
com tanto esmero.
Enviou sua irmã,
a luz-relâmpago,
para iluminar-lhe
um simples recado:
'Acalme-se tecelã
sou passageiro.
Vou embora logo
deixo-lhe o cheiro
da terra terçã
tão acostumada
aos ciclos mutáveis
de febre depuradora.
Querida tecelã,
vou-me agora,
volte ao teu céu
límpido em aurora
e eu como um ímã,
em magnetismo,
te amarei nesta
distância de abismo!'
Anorkinda
3 comentários:
A tecelã e o trovão
Uma pequena tecelã
vivia a tecer sonhos
com suas mãozinhas
e olhos tristonhos.
Tão lindo, até me vi....srsr
E olha que não foi pra mim!!
Amo a forma como a poesia nos emociona de forma diferentes a cada vez que a lemos... e mesmo se lermos a mesma poesia dez vezes, a emoção nunca será igual!!
ahhh amada que bom!! é exatamente isso q almejo..q a cada leitura a poesia seja algo diferente para o leitor...e sempre bom...hihihi
bjim
rsrs!! Amo tu!!
Beijos!!
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