Do tópico TERNURA E POESIA...SÔNIA TARASSIUK

Que ser tão estranho, sou eu?!...
Por que esta sensação de peso, cansaço e limitação?
E por que estes sentimentos tão ínfimos e ilusórios como,
a insegurança, o desapontamento, a raiva, o egoísmo, a
dor, a euforia, a depressão, ou o temor?
E por que esta mente tão pequena, que apesar do esforço
por absorver conhecimentos, continua ignorante e cada vez
mais caótica?!...
Afinal,
Por que tenho pernas, quando deveria voar?
Por que estou aprisionada neste corpo disforme e desajeitado,
se sou um raio de luz?
E por que sinto-me impotente, se sou um espírito perfeito,
detentor da sabedoria universal, e gerado à imagem e
semelhança do Criador?!...
Que ser tão estranho sou eu?!
Sônia Tarassiuk
....
Folhas secas derramadas
a rendilhar os caminhos
são varridas, são pisadas
são dos ventos amorinhos
Nas suas últimas danças
bailam seus últimos passos
já não têm mais esperanças
já não reatam seus laços
Decompõem-se mas, serenas
sentem sua transformação
pois, depois de duras penas
sempre há nova floração!
Círculo esse abençoado
natureza renovada...
Tudo se faz revezado
nessa dança ritmada...
Starassiuk
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