PEQUENAS GRANDES PÉROLAS DA SEMANA!

Luas
Minha lua menina
No céu, bailarina
linda lua cheia
meu corpo permeia
No céu, linda sereia
Meu sangue é louco na veia
Luz que me ilumina
No instante contamina
Que me faz brilhar
E lua na terra me tornar
Me faz reluzir
E coisas boas sentir
Surge soberana e no ensejo.
Atiça o meu desejo
Lua estrela maior cativante
Musa inspiradora dos amantes.
No céu reina rainha lua
Na terra sou lua a cintilar
Nas noites nas ruas
Eu e você... Luas
Você brilha...e me faz faiscar!
ღRaquel Ordonesღ
Minha lua menina
No céu, bailarina
linda lua cheia
meu corpo permeia
No céu, linda sereia
Meu sangue é louco na veia
Luz que me ilumina
No instante contamina
Que me faz brilhar
E lua na terra me tornar
Me faz reluzir
E coisas boas sentir
Surge soberana e no ensejo.
Atiça o meu desejo
Lua estrela maior cativante
Musa inspiradora dos amantes.
No céu reina rainha lua
Na terra sou lua a cintilar
Nas noites nas ruas
Eu e você... Luas
Você brilha...e me faz faiscar!
ღRaquel Ordonesღ

Brancas
salinas
salgam
imensidões
solitárias
onde liberto
uma alma
que persegue
vida
tal água
em verdes
lençóis
bebendo
sol.
Viajo só,
desato o nó,
carrego comigo
o sopro
do nada
e voo entre os silêncios
de uma procura.
A paz que me basta
não é geografia,
é história,
é passado e presente,
uma busca,
o encontro,
equilíbrio.
Atiro-me
sobre
a areia e o gelo,
sob
as nevascas e as ventanias
e entre os arbustos
do deserto
de Taklamakan,
onde,
neste momento,
faço minha morada.
(Celso Mendes)
salinas
salgam
imensidões
solitárias
onde liberto
uma alma
que persegue
vida
tal água
em verdes
lençóis
bebendo
sol.
Viajo só,
desato o nó,
carrego comigo
o sopro
do nada
e voo entre os silêncios
de uma procura.
A paz que me basta
não é geografia,
é história,
é passado e presente,
uma busca,
o encontro,
equilíbrio.
Atiro-me
sobre
a areia e o gelo,
sob
as nevascas e as ventanias
e entre os arbustos
do deserto
de Taklamakan,
onde,
neste momento,
faço minha morada.
(Celso Mendes)

NAU FRÁGIL
Nau
Frágil
No mar
De mim
Nada tenho
Venho tentando
Transbordar
As bordas
Da alma
Minha
Em sal
Em sol
Sem nó
Sem nós
E só
Ser
Só
(Lena Ferreira)
Nau
Frágil
No mar
De mim
Nada tenho
Venho tentando
Transbordar
As bordas
Da alma
Minha
Em sal
Em sol
Sem nó
Sem nós
E só
Ser
Só
(Lena Ferreira)

SEM SENTIR ... SEM SENTIDO
Não venho falar de minhas dores
Nem chorar amores perdidos
Nem contar o desespero
Na fuga de seu aconchego...
Não importa os livros que li
As aulas que já frequentei
A fome que um dia passei
Quando a ilusão saciava...
As poesias já foram escritas
E as palavras borbulham
Grafadas no tempo
Mostrando que as cicatrizes
Fazem parte do que me tornei
Eu sei que o tempo perdido
Jamais será encontrado
O que ficou no passado
São apenas marcas da vida...
Não vou desvendar nenhum segredo
Não vou revelar os meus medos
Maqueio a face assustada
Para enganar o perigo...
Meus discos ultrupassados
Assim como todo acervo
de fatos, fotos e estórias que guardo
Não vou falar de minhas dores
Nem de amores perdidos
Nem contar o desespero
Na fuga de seu aconchego.
Mavie Louzada
Não venho falar de minhas dores
Nem chorar amores perdidos
Nem contar o desespero
Na fuga de seu aconchego...
Não importa os livros que li
As aulas que já frequentei
A fome que um dia passei
Quando a ilusão saciava...
As poesias já foram escritas
E as palavras borbulham
Grafadas no tempo
Mostrando que as cicatrizes
Fazem parte do que me tornei
Eu sei que o tempo perdido
Jamais será encontrado
O que ficou no passado
São apenas marcas da vida...
Não vou desvendar nenhum segredo
Não vou revelar os meus medos
Maqueio a face assustada
Para enganar o perigo...
Meus discos ultrupassados
Assim como todo acervo
de fatos, fotos e estórias que guardo
Não vou falar de minhas dores
Nem de amores perdidos
Nem contar o desespero
Na fuga de seu aconchego.
Mavie Louzada

DERROTA
Derrota dói como a espetada de um espinho pontiagudo
Que penetra fundo até onde é dolorido
Eu choro, eu grito, eu lamento, eu gemo
Mas ninguém escuta, todos estão surdos
Eu grito forte como o estrondo de um trovão
E minha voz reluz como relâmpago
Mas ninguém enxerga, mas ninguém pressente
Essa dor que aflora como um olho d água
Como um rio que agora é um charco
Condenado à morte pela mais vil das secas
Minha perseverança agride meu destino atroz
Encarando-o centímetro por centímetro
E de um único fio de esperança
Cerro meus punhos apontando-os para o céu
E meu grito forte de trovão é apenas um aviso
De uma chuva muito especial:
Ela lavará minha alma e expulsará para sempre
Todo e qualquer sentimento de derrota
E nela se fará brotar uma nova vida...
Isaías Gresmés - 1995

MINHA MUSA
Desde os tempos em que o tempo me lembrava,
Que precisava te encontrar enquanto houvesse tempo,
De quando falava tristemente com a imagem do vento,
Olhando o mar e chorando a saudade que o vento trazia,
Já era você que invadia meus sonhos de um grande amor.
Desde quando pedia a primavera em versos,
Que em cada setembro me ensinasse o recomeço,
E te convidava para passear comigo pelo infinito.
Quando confessava querer desvendar teus segredos
E me aconchegar na tua intimidade,
Mesmo ilusão e quimera que fossem,
Eu já queria e precisava te encontrar.
Já nos sonhos de menino você habitava,
Já eras a moça bonita das minhas sonhadas conquistas,
E nas noites que compunha expostos pecados,
Devaneava naquelas nossas paixões incontidas,
Você já era a realidade da poesia da minha vida.
E chegastes anunciando uma vida nova,
E foi tão bom te ver chegar,
E quando os anjos me protegiam,
Da estrela cadente que corria o céu,
Era a nós que eles espiavam.
E não quero te ver zangada,
Se ficares eu recito retorno,
E nas lembranças dos velhos tempos,
Você será minha melhor lembrança.
EACOELHO

Derrota dói como a espetada de um espinho pontiagudo
Que penetra fundo até onde é dolorido
Eu choro, eu grito, eu lamento, eu gemo
Mas ninguém escuta, todos estão surdos
Eu grito forte como o estrondo de um trovão
E minha voz reluz como relâmpago
Mas ninguém enxerga, mas ninguém pressente
Essa dor que aflora como um olho d água
Como um rio que agora é um charco
Condenado à morte pela mais vil das secas
Minha perseverança agride meu destino atroz
Encarando-o centímetro por centímetro
E de um único fio de esperança
Cerro meus punhos apontando-os para o céu
E meu grito forte de trovão é apenas um aviso
De uma chuva muito especial:
Ela lavará minha alma e expulsará para sempre
Todo e qualquer sentimento de derrota
E nela se fará brotar uma nova vida...
Isaías Gresmés - 1995

MINHA MUSA
Desde os tempos em que o tempo me lembrava,
Que precisava te encontrar enquanto houvesse tempo,
De quando falava tristemente com a imagem do vento,
Olhando o mar e chorando a saudade que o vento trazia,
Já era você que invadia meus sonhos de um grande amor.
Desde quando pedia a primavera em versos,
Que em cada setembro me ensinasse o recomeço,
E te convidava para passear comigo pelo infinito.
Quando confessava querer desvendar teus segredos
E me aconchegar na tua intimidade,
Mesmo ilusão e quimera que fossem,
Eu já queria e precisava te encontrar.
Já nos sonhos de menino você habitava,
Já eras a moça bonita das minhas sonhadas conquistas,
E nas noites que compunha expostos pecados,
Devaneava naquelas nossas paixões incontidas,
Você já era a realidade da poesia da minha vida.
E chegastes anunciando uma vida nova,
E foi tão bom te ver chegar,
E quando os anjos me protegiam,
Da estrela cadente que corria o céu,
Era a nós que eles espiavam.
E não quero te ver zangada,
Se ficares eu recito retorno,
E nas lembranças dos velhos tempos,
Você será minha melhor lembrança.
EACOELHO

QUEDA LIVRE
Pondera.
A vista é linda.
O espaço imenso.
Mas a altura o deixa tenso.
Sente o vento.
Respira.
Ouve o coração.
Se atira.
Abre os braços.
Grita.
Mergulha no vazio.
Cai no espaço.
Alguns segundos caindo.
Voo livre.
Sem barreiras
Gravidade agindo.
Zona de perigo
Sem escolta.
Se não abrir o paraquedas agora
não tem mais volta.
Tudo certo.
Funcionou.
Mais um tempo planando.
Vislumbrando com furor.
O chão se aproxima.
Esta mais fácil respirar.
Em cima do morro
parecia faltar o ar.
O pouso é suave.
Tal qual de uma ave.
Junta tudo e parte.
Tremenda euforia.
Se pudesse,
faria isso todo dia.
Rô Elkeyn
Pondera.
A vista é linda.
O espaço imenso.
Mas a altura o deixa tenso.
Sente o vento.
Respira.
Ouve o coração.
Se atira.
Abre os braços.
Grita.
Mergulha no vazio.
Cai no espaço.
Alguns segundos caindo.
Voo livre.
Sem barreiras
Gravidade agindo.
Zona de perigo
Sem escolta.
Se não abrir o paraquedas agora
não tem mais volta.
Tudo certo.
Funcionou.
Mais um tempo planando.
Vislumbrando com furor.
O chão se aproxima.
Esta mais fácil respirar.
Em cima do morro
parecia faltar o ar.
O pouso é suave.
Tal qual de uma ave.
Junta tudo e parte.
Tremenda euforia.
Se pudesse,
faria isso todo dia.
Rô Elkeyn

Minha alma também golpeia com força
O âmago de questões controversas
Um grito eloquente nas conversas
Onde minha vontade se reforça
Meus versos também tem luta
A ânsia de desejos sufocados
Rimas de corações compartilhados
Onde expresso em pedra bruta
Minha poesia nada leve
A busca de mais respostas
As angústias por mim impostas
Onde libero meu ódio breve
Anorkinda

VAGA SENSAÇÃO DE CALOR
Vaga por mim uma estranha sensação
Circula ao meu redor um calor, meio pavor
Estremeço...arrepio...parece paixão!
Acho esquisito, totalmente sem noção
Desejo a quem não sei, meio que pirei
Passam por mim partículas de confusão!
Fora de mim, refugio a solidão
Num ataque ardente, meio deliquente
De abraçar o substrato da razão!
Anorkinda

AVE MARIA!
Cai agora
uma chuva fina,
até parece um nevoeiro...
Por oras aumenta,
torna-se garoa
ou um leve chuvisqueiro.
E eu aqui, à toa.
Por trás da vidraça
vejo o pardal se espanar
numa dança natural;
no outro lado,
vejo o sabiá cantar.
Penso, então:
-Sou feliz, tenho meus olhos,
tenho esta janela...
Posso ver a chuva cair
bater na vidraça
e escorrer por ela.
A chuva me faz ver
o mundo
além desta janela envidraçada;
sentir vontade de estar lá fora
sorrindo
com a face molhada.
Agora a chuva é um pouco mais forte
tornou-se um aguaceiro
e o vidro embacia...
A tarde, aos poucos
vai perdendo a cor
e se tornando fria.
São seis horas da tarde,
a chuva continua
molhando o fim do dia...
Fecho a janela
e ouvindo os pingos lá fora
rezo a AVE MARIA!
Rui E L Tavares

O que me inspira?
Me inspira a vida...o acordar bem
As pessoas que me tem no coração
Me inspira o sol na fresta da janela
Da flor a beleza, o cheiro e a perfeição.
Me inspira os verdadeiros corações
As amizades sem nada em troca
A borboleta indefesa que o ar enfeita
Me inspira palavras que o imo toca
A chuva que traz vida e faz o verde
A água translúcida, sangue do mundo
Me inspira um olhar por um segundo!
Me inspira o amor invasor sem licença
O que ele causa, e toda a sua essência
Me inspira Deus, a ele minha reverência!
ღRaquel Ordonesღ

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