Do tópico GUILHERME BASSALO EM POESIA!
Fusos que te traduzo
Pouco se me dá não possas
Exprimir o que sentes,
Desde que eu não receba menos
Do que quando recebia mais.
E se a despeito de causa
Cumpre-me sublimar o efeito,
Valha-me tão somente tua ausência,
Pois que o incognoscível satisfaz.
Tal como as linhas nunca traçadas
Existem para o tempo, também,
Não te exijo presente.
Porque já existes-me como o que raia
Para assegurar a certeza
De um dia seguinte...
Traduzida da falta que não me fazes.
Melhor do que fosse, o inexprimível,
Lembranças...
Que me alongariam o penar!
Ou que fosse esperança
Que nunca pudesse alcançar.
__________
Gui Bassalo
...
Zelo dos meus ventos
Posso construir um mundo
Alicerçado na língua dos poetas.
Mas nunca precisei inventar,
Nem descobrir maneira
Pra falar dos ventos soprados
Do outro lado do Norte.
Que me chegam, às vezes, tangíveis,
Feito o zelo de uma carícia.
Mas geralmente passam etéreos,
A desenhar feições nas nuvens...
Nada fictícias no meu céu.
Porque tudo resulta incompleto,
Em dado plano dos meus momentos.
Porque vivo assim...
Sentindo outra saudade
Que é sempre a mesma.
Por Deus!
Desses ventos meus,
Posso até te ouvir dizendo:
“Obrigado por me amar”!
Pois, à expressão das lágrimas que te caem,
Quando eles trazem a chuva,
Fico sabendo o que as faz impulsionar.
Quais minhas...
Derramadas para
Aliviar tua ausência!
____________
Gui Bassalo
Pouco se me dá não possas
Exprimir o que sentes,
Desde que eu não receba menos
Do que quando recebia mais.
E se a despeito de causa
Cumpre-me sublimar o efeito,
Valha-me tão somente tua ausência,
Pois que o incognoscível satisfaz.
Tal como as linhas nunca traçadas
Existem para o tempo, também,
Não te exijo presente.
Porque já existes-me como o que raia
Para assegurar a certeza
De um dia seguinte...
Traduzida da falta que não me fazes.
Melhor do que fosse, o inexprimível,
Lembranças...
Que me alongariam o penar!
Ou que fosse esperança
Que nunca pudesse alcançar.
__________
Gui Bassalo
...
Zelo dos meus ventos
Posso construir um mundo
Alicerçado na língua dos poetas.
Mas nunca precisei inventar,
Nem descobrir maneira
Pra falar dos ventos soprados
Do outro lado do Norte.
Que me chegam, às vezes, tangíveis,
Feito o zelo de uma carícia.
Mas geralmente passam etéreos,
A desenhar feições nas nuvens...
Nada fictícias no meu céu.
Porque tudo resulta incompleto,
Em dado plano dos meus momentos.
Porque vivo assim...
Sentindo outra saudade
Que é sempre a mesma.
Por Deus!
Desses ventos meus,
Posso até te ouvir dizendo:
“Obrigado por me amar”!
Pois, à expressão das lágrimas que te caem,
Quando eles trazem a chuva,
Fico sabendo o que as faz impulsionar.
Quais minhas...
Derramadas para
Aliviar tua ausência!
____________
Gui Bassalo
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