PEQUENAS GRANDES PÉROLAS DA SEMANA!
VIDA & ÁGUA!
Oxigênio,
Hidrogênio...
A vida é como água.
Ventura,
mágoa...
Uma mistura.
Às vezes pura
cristalina;
outras tristes enredos...
Água jorrando
coragens
e medos...
Fechada na mão,
escorre sempre
por entre os dedos.
Rui E L tavares
Oxigênio,
Hidrogênio...
A vida é como água.
Ventura,
mágoa...
Uma mistura.
Às vezes pura
cristalina;
outras tristes enredos...
Água jorrando
coragens
e medos...
Fechada na mão,
escorre sempre
por entre os dedos.
Rui E L tavares
Ecos de palavras II
Ainda que nossas vozes fossem esquecidas pelo tempo
Ainda assim viveria falando a todos o quanto a amo
Ainda que nossa história tivesse um fim inevitável
Ainda assim não deixaria de contar mesmo efêmero te amaria.
Ainda que nossas memórias fossem apagadas pela vida
Ainda assim viveria a certeza de sua saudade, mesmo abrandadas
Ainda que a essência dure apenas pouquíssimos anos
Ainda assim seria eterno enquanto vivo, seria eternidade sentida
Ainda que fôssemos parcela de nosso criador, mesmo aqui na terra
Ainda assim seriamos anjos, feito do amor de nosso querido pai
Ainda que nosso abraço não adornasse todo o nosso carinho
Ainda assim abraçaríamos mesmo que mínimo de nosso amor
Ainda que nosso eco não retornasse e calada fosse nossa dúvida
Seria ainda a resposta de um jovem poeta no cume de minhas
Humildes palavras...
André Fernandes
TESTEMUNHA
Tendo a lua
com testemunha
e a brisa serena
da noite morna
ouvi tua declaração
sussurrada
Um 'eu te amo'
tão desenhado no ar
que até as estrelas
lá no céu, tão distantes,
puderam ouvir- silentes-
e satisfeitas, rebrilharam
Tua voz escoou mansa
pelo meu ouvido
Calei meus olhos...
Boca entreaberta,
engoli cada letra
de tua declaração
num delicado beijo
tendo a lua
como testemunha
Lena Ferreira
Tendo a lua
com testemunha
e a brisa serena
da noite morna
ouvi tua declaração
sussurrada
Um 'eu te amo'
tão desenhado no ar
que até as estrelas
lá no céu, tão distantes,
puderam ouvir- silentes-
e satisfeitas, rebrilharam
Tua voz escoou mansa
pelo meu ouvido
Calei meus olhos...
Boca entreaberta,
engoli cada letra
de tua declaração
num delicado beijo
tendo a lua
como testemunha
Lena Ferreira
Noites Enluaradas
Noites enluaradas,
Dois corpos que dançam,
Bailado ritmado, valsa açucarada.
Alguém que me diz quem é o par dessa dama,
Pode ser um rei, um poeta, um encantador,
São eles a mistura de um homem só.
Esse par pode ser um gato vadio que foge,
Batucando o seu amor nos telhados da vida,
Enlaçando no seu olhar o mar de segredos da dama.
Noites enluaradas,
Dois corpos que se unem,
Bailado ritmado, valsa açucarada.
Rod.Arcadia
Noites enluaradas,
Dois corpos que dançam,
Bailado ritmado, valsa açucarada.
Alguém que me diz quem é o par dessa dama,
Pode ser um rei, um poeta, um encantador,
São eles a mistura de um homem só.
Esse par pode ser um gato vadio que foge,
Batucando o seu amor nos telhados da vida,
Enlaçando no seu olhar o mar de segredos da dama.
Noites enluaradas,
Dois corpos que se unem,
Bailado ritmado, valsa açucarada.
Rod.Arcadia
CREDO
.
Creio no infinito poder da bondade
Que reside em todo ser humano
Embora, por conta de frivolidade,
Ela seja vista como um desengano
Creio no infinito poder da bondade
.
Creio no infinito poder do amor
Que paira sobre todo ambiente
Embora por conta de tanta dor
Ele seja contaminado ou silente
Creio no infinito poder do amor
.
Creio no infinito poder da prece
Que nasce em nós, num clamor puro
Creio! Creia! Deus não nos esquece
E sempre alumia o nosso escuro
Creio no infinito poder da prece!
.
Lena Ferreira
.
Creio no infinito poder da bondade
Que reside em todo ser humano
Embora, por conta de frivolidade,
Ela seja vista como um desengano
Creio no infinito poder da bondade
.
Creio no infinito poder do amor
Que paira sobre todo ambiente
Embora por conta de tanta dor
Ele seja contaminado ou silente
Creio no infinito poder do amor
.
Creio no infinito poder da prece
Que nasce em nós, num clamor puro
Creio! Creia! Deus não nos esquece
E sempre alumia o nosso escuro
Creio no infinito poder da prece!
.
Lena Ferreira
Vozes
Fosse ela a minha existência
De todos os meus devaneios
Fosse ela minha reminiscência
De todos os sonhos e anseios
Faladas, escritas e veladas
Vozes a muito ditas e calmas
Algumas caladas ou atiradas
Outras apenas vozes de almas
Ferem-nos quando elas gritam
Adoçam a nos quando sussurram
Falas que no dia a dia usamos
Escrevemos e sempre falamos
Vozes minhas que a cada gesto
Fosse sempre voz meu de protesto
André Fernandes
Fosse ela a minha existência
De todos os meus devaneios
Fosse ela minha reminiscência
De todos os sonhos e anseios
Faladas, escritas e veladas
Vozes a muito ditas e calmas
Algumas caladas ou atiradas
Outras apenas vozes de almas
Ferem-nos quando elas gritam
Adoçam a nos quando sussurram
Falas que no dia a dia usamos
Escrevemos e sempre falamos
Vozes minhas que a cada gesto
Fosse sempre voz meu de protesto
André Fernandes
Viração do verso reverso
Suave aragem adentra pela janela
Tocam meus cabelos, o peito anela
Nos meus versos tem sua presença
Arrastada no reverso sem a licença.
Quero estar ao seu lado, protegida
Quero me dar a você, razão da vida
Envolveu a minha rua, feito viração
Abriu uma avenida no meu coração.
Quando digo: Amo você. Acredita?
Acredita, Quando digo: Amo você?
Amo você, Acredita, Quando digo?
Amo nos meus versos, e no reverso
Não importa a ordem da expressão
Importa o pulsar, causa da emoção.
ღRaquel Ordonesღ
Suave aragem adentra pela janela
Tocam meus cabelos, o peito anela
Nos meus versos tem sua presença
Arrastada no reverso sem a licença.
Quero estar ao seu lado, protegida
Quero me dar a você, razão da vida
Envolveu a minha rua, feito viração
Abriu uma avenida no meu coração.
Quando digo: Amo você. Acredita?
Acredita, Quando digo: Amo você?
Amo você, Acredita, Quando digo?
Amo nos meus versos, e no reverso
Não importa a ordem da expressão
Importa o pulsar, causa da emoção.
ღRaquel Ordonesღ
Perfil de mulher
Plena serena
encerro em mim
fadas feiticeiras
plebe realeza
seus gozos seus risos
dores gemidos
tradução completa
dos sentidos
síntese da femina...
Eliane Thomas
Plena serena
encerro em mim
fadas feiticeiras
plebe realeza
seus gozos seus risos
dores gemidos
tradução completa
dos sentidos
síntese da femina...
Eliane Thomas
OUTRA VEZ
Postei-me diante do espelho
Tentando entender o reflexo
Dois tristes olhos vermelhos
Tiravam-me, da vida, o nexo
Fitei-os, atenta, bem fundo
Buscando achar a resposta
Das agruras desse mundo
Suportar não estava disposta
Fechei os olhos, abri a mente
Respirei, então, serenamente
E ao abrí-los, uma luz se fez
Transformou toda a vermelhidão
Num lindo azul; saí da escuridão
Minha vida teve nexo outra vez!
Lena Ferreira
Postei-me diante do espelho
Tentando entender o reflexo
Dois tristes olhos vermelhos
Tiravam-me, da vida, o nexo
Fitei-os, atenta, bem fundo
Buscando achar a resposta
Das agruras desse mundo
Suportar não estava disposta
Fechei os olhos, abri a mente
Respirei, então, serenamente
E ao abrí-los, uma luz se fez
Transformou toda a vermelhidão
Num lindo azul; saí da escuridão
Minha vida teve nexo outra vez!
Lena Ferreira
Na tinta escorre minha emoção
Na ponta dos meus dedos
Chora uma esferográfica
Insistente em revelar meus segredos
Em pérola de concha mais romântica.
De fato , ela não resiste
Saboreia a gostosa sensação
De caminhar nas palavras em tapete
Ornamentando minha nudez de emoção.
Despida assim me sinto frágil
A caneta rouba a palavra de forma ágil
E desenha em letra meu sentimento.
Pinta minh’alma do índigo do firmamento
Do amor que sinto por dentro, uma tela
Expõe meu imo no branco do papel e anela.
Ana Maria marques /ღRaquel Ordonesღ .
Na ponta dos meus dedos
Chora uma esferográfica
Insistente em revelar meus segredos
Em pérola de concha mais romântica.
De fato , ela não resiste
Saboreia a gostosa sensação
De caminhar nas palavras em tapete
Ornamentando minha nudez de emoção.
Despida assim me sinto frágil
A caneta rouba a palavra de forma ágil
E desenha em letra meu sentimento.
Pinta minh’alma do índigo do firmamento
Do amor que sinto por dentro, uma tela
Expõe meu imo no branco do papel e anela.
Ana Maria marques /ღRaquel Ordonesღ .
Paixão
Quero o momento perfeito
de grande amor e paixão
um sei o que daquele jeito
de delírio e emoção
quero teus beijos molhados
por todo meu corpo esquecido
do lado de fora , alienado
lãnguido de prazer e libido
quero teu corpo ausente
pelas distãncias longíquas
quero teu pulsar envolvente
em minhas entranhas infinitas
então se faz essa hora
encontro tão desejado
embriaguês extasiada
de amor sem tempo marcado ...
Eliane Thomas
Quero o momento perfeito
de grande amor e paixão
um sei o que daquele jeito
de delírio e emoção
quero teus beijos molhados
por todo meu corpo esquecido
do lado de fora , alienado
lãnguido de prazer e libido
quero teu corpo ausente
pelas distãncias longíquas
quero teu pulsar envolvente
em minhas entranhas infinitas
então se faz essa hora
encontro tão desejado
embriaguês extasiada
de amor sem tempo marcado ...
Eliane Thomas
Baile da Saudade
.
Meu vestidinho branco
Como tela nua...
Rodopiava solto
Pelo meio da rua
Quando vi tua mão
Repleta de cor e ilusão
De tanto talento...me encontra
.
Posso ouvir a canção
Flautas, violinos, então
Ecoaram em meu coração
Bailamos por longos anos
Vinte e nove parece pouco...
Pois neste baile, querido
Tive a convicção
De que bailamos por toda a vida
Anteriores e futuras que ainda virão
Segurando tua mão
Levastes-me a mundos tantos
Rodopiamos em marte
Comemos pipoca na lua
Em saturno fizemos um estrondo
Expomos em Madrid e, em Londres corremos da chuva
Pintamos cacos e colibris
Mares tantos...
Ensinaste-me a pintar
Com tua paleta de sonho
Bailando assim abraçados
Pela cadência dos anos
Infinito baile, começa...
Quando a música parece parar
É o baile da saudade
E eu quero tanto te abraçar...
Márcia Poesia de Sá
.
Meu vestidinho branco
Como tela nua...
Rodopiava solto
Pelo meio da rua
Quando vi tua mão
Repleta de cor e ilusão
De tanto talento...me encontra
.
Posso ouvir a canção
Flautas, violinos, então
Ecoaram em meu coração
Bailamos por longos anos
Vinte e nove parece pouco...
Pois neste baile, querido
Tive a convicção
De que bailamos por toda a vida
Anteriores e futuras que ainda virão
Segurando tua mão
Levastes-me a mundos tantos
Rodopiamos em marte
Comemos pipoca na lua
Em saturno fizemos um estrondo
Expomos em Madrid e, em Londres corremos da chuva
Pintamos cacos e colibris
Mares tantos...
Ensinaste-me a pintar
Com tua paleta de sonho
Bailando assim abraçados
Pela cadência dos anos
Infinito baile, começa...
Quando a música parece parar
É o baile da saudade
E eu quero tanto te abraçar...
Márcia Poesia de Sá
MILAGRE DA VIDA
.
A menina passa,
lívida,
ao lado dos corpos,
na rua
cada dia,
todo dia,
à luz do manhã.
Dura realidade
no pobre café da manhã,
sem jornais.
A notícia
à sua porta,
coberta com jornais.
A menina cresce,
incólume,
ao lado das luzes,
sirenes,
cada dia,
todo dia,
toda hora.
Milagre da vida
que dança nos palcos,
nas ruas
a menina vive estampada nos jornais.
Amélia de Morais
.
A menina passa,
lívida,
ao lado dos corpos,
na rua
cada dia,
todo dia,
à luz do manhã.
Dura realidade
no pobre café da manhã,
sem jornais.
A notícia
à sua porta,
coberta com jornais.
A menina cresce,
incólume,
ao lado das luzes,
sirenes,
cada dia,
todo dia,
toda hora.
Milagre da vida
que dança nos palcos,
nas ruas
a menina vive estampada nos jornais.
Amélia de Morais
Reinício
Folhas velhas
Jogadas no chão
E a lua míngua
lá no céu:
É outono!
O menino
Sentado na ponte
Vê no rio, redemoinhos
Barquinho de papel
Seguindo seu caminho.
Clayton Pires
Folhas velhas
Jogadas no chão
E a lua míngua
lá no céu:
É outono!
O menino
Sentado na ponte
Vê no rio, redemoinhos
Barquinho de papel
Seguindo seu caminho.
Clayton Pires
és tão amada
Pois merecem seus olhos
O meu mundo
Pela forma delicada
Que te cuidas
és tão mulher
Pela forma que caminhas
Assim parece ser despreocupada
Mas engana ao abrir a boca, e me cala
és tão amada
Pois faz de mim homem
Confuso feito criança
Buscando conhecer o mistérios
Que habitam em seu coração
Clayton Pires
Pois merecem seus olhos
O meu mundo
Pela forma delicada
Que te cuidas
és tão mulher
Pela forma que caminhas
Assim parece ser despreocupada
Mas engana ao abrir a boca, e me cala
és tão amada
Pois faz de mim homem
Confuso feito criança
Buscando conhecer o mistérios
Que habitam em seu coração
Clayton Pires
Fiz-te um templo em mim
Fiz-te um templo em mim,
Para adorarem-te os poemas,
Os meus versos todos.
Fiz-te deles, musa,
Pás de encherem abismos.
Pés de andarem distâncias.
Fiz-te um templo, em mim,
Para adornarem-te os poemas,
Os meus versos, toldos.
Fiz-te deles, chuva.
Pós de encherem tempo,
Mãos que amarrem fios.
Fiz-te um tempo em mim.
A.R.S.
Fiz-te um templo em mim,
Para adorarem-te os poemas,
Os meus versos todos.
Fiz-te deles, musa,
Pás de encherem abismos.
Pés de andarem distâncias.
Fiz-te um templo, em mim,
Para adornarem-te os poemas,
Os meus versos, toldos.
Fiz-te deles, chuva.
Pós de encherem tempo,
Mãos que amarrem fios.
Fiz-te um tempo em mim.
A.R.S.
A ÁGUIA
Hoje não escrevo mais
Tanto quanto escrevia
Porque não que empurrar
Asneiras por poesias
Hoje eu não leio mais
Coisas que outrora lia
Meu saco já não tem mais
Espaço para porcaria
Hoje sou mais seleto
E não gero mais qualquer cria
Um filho? Só por amor
Só assim vejo valia
Amanhã já decidi
Só compro na garantia
Pois hoje sou mais seleto
Sou águia, sou uma harpia
ISAÍAS GRESMÉS
Hoje não escrevo mais
Tanto quanto escrevia
Porque não que empurrar
Asneiras por poesias
Hoje eu não leio mais
Coisas que outrora lia
Meu saco já não tem mais
Espaço para porcaria
Hoje sou mais seleto
E não gero mais qualquer cria
Um filho? Só por amor
Só assim vejo valia
Amanhã já decidi
Só compro na garantia
Pois hoje sou mais seleto
Sou águia, sou uma harpia
ISAÍAS GRESMÉS
POR ONDE ANDEI
Estive andando por aí
Visitando estrelas
Flutuei nas copas das árvores
E vi as mais belas
Subi nas cores do arco íris
Gostei da amarela
Surfei nas ondas dos rios
Que coisa singela...!
Pulei de sonho em sonho
Sem porta ou janela
Atravessei dimensões
Criei aquarelas
Desenhei um por do sol
Fui pintor e tela
Invadi muitos castelos
Libertei donzelas
Inventei naves de vento
Viajei por elas
Venci a velocidade da luz
Fui mais luz que ela
Construí um universo
Destruí as celas
Não acreditam no que digo?
Então por que dão trela?
LCPVALLE
Leito
Meu leito é calmo é o cantinho
Absurdamente belo de um poeta
A nascente eclode esparrama
Feito poesia em água se derrama
E no sossego de meus pensamentos
Acalma, deita e alvo se inflama
E dorme, feito a placidez...
No leito o abraço de um rio
De águas plácidas
Igual verso verdadeiramente
Cantado, cujo tálamo
Deságua em rimas
Em meu berço.
André Fernandes
ESTE AMAR SÓ NOSSO
Quando nos descobrimos amando,
nas manchetes de jornais,
anúncios classificados,
panfletos urbanos,
nas mensagens zodiacais;
sabíamos a tantas eras;
era outono em nós;
amor discernido, insano,
interminável espera,,
decoramos beijos,
em lições sensuais,
navegamos no infinito,
oceano mais bonito.
Construimos castelo,
Tingimos de brilho,
pigmentos astrais.
Semeamos nosso alimento,
em grão, fértil semente,
lavamos água, de beber,
somos complementos
a se completar totalmente.
dueto ímpar, somente,
que de melhor possa haver.
Amor atemporal, atípico, ardente,
Querer consistente, consciente;
Nos vimoss na chuva de estrelas,
No primeiro sol matinal,
Vê-la,
foi fato, fácil, fatal;
Nunca a tinha visto,
mas te amava
Presente maior,
que conquisto,
na seara da vida,
Saara e mar,
Amar que não sara
aliança bendita.
[gustavo drummond]
Perda
A solidez de todo instante
de repente frágil se torna
vítima de tanta agonia
que tudo satura e transborda
tormento ... parece tortura...
a quem cabe tôda a culpa?
indiferença , estranho amargor
desgaste do que não foi
Constata-se a frenética procura
de buscada felicidade
que às vêzes se faz tão presente
passa despercebida , a realidade !
( que não é mais...! )
Eliane Thomas.
Estive andando por aí
Visitando estrelas
Flutuei nas copas das árvores
E vi as mais belas
Subi nas cores do arco íris
Gostei da amarela
Surfei nas ondas dos rios
Que coisa singela...!
Pulei de sonho em sonho
Sem porta ou janela
Atravessei dimensões
Criei aquarelas
Desenhei um por do sol
Fui pintor e tela
Invadi muitos castelos
Libertei donzelas
Inventei naves de vento
Viajei por elas
Venci a velocidade da luz
Fui mais luz que ela
Construí um universo
Destruí as celas
Não acreditam no que digo?
Então por que dão trela?
LCPVALLE
Leito
Meu leito é calmo é o cantinho
Absurdamente belo de um poeta
A nascente eclode esparrama
Feito poesia em água se derrama
E no sossego de meus pensamentos
Acalma, deita e alvo se inflama
E dorme, feito a placidez...
No leito o abraço de um rio
De águas plácidas
Igual verso verdadeiramente
Cantado, cujo tálamo
Deságua em rimas
Em meu berço.
André Fernandes
ESTE AMAR SÓ NOSSO
Quando nos descobrimos amando,
nas manchetes de jornais,
anúncios classificados,
panfletos urbanos,
nas mensagens zodiacais;
sabíamos a tantas eras;
era outono em nós;
amor discernido, insano,
interminável espera,,
decoramos beijos,
em lições sensuais,
navegamos no infinito,
oceano mais bonito.
Construimos castelo,
Tingimos de brilho,
pigmentos astrais.
Semeamos nosso alimento,
em grão, fértil semente,
lavamos água, de beber,
somos complementos
a se completar totalmente.
dueto ímpar, somente,
que de melhor possa haver.
Amor atemporal, atípico, ardente,
Querer consistente, consciente;
Nos vimoss na chuva de estrelas,
No primeiro sol matinal,
Vê-la,
foi fato, fácil, fatal;
Nunca a tinha visto,
mas te amava
Presente maior,
que conquisto,
na seara da vida,
Saara e mar,
Amar que não sara
aliança bendita.
[gustavo drummond]
Perda
A solidez de todo instante
de repente frágil se torna
vítima de tanta agonia
que tudo satura e transborda
tormento ... parece tortura...
a quem cabe tôda a culpa?
indiferença , estranho amargor
desgaste do que não foi
Constata-se a frenética procura
de buscada felicidade
que às vêzes se faz tão presente
passa despercebida , a realidade !
( que não é mais...! )
Eliane Thomas.
Te procurei
Pelos campos da poesia
te procurei
inspirações passaram
correndo
como gordas ovelhinhas
Pelos desertos do devaneio
te persegui
alados versos zuniram
velozes
como falcões audazes
Pelas estradas coloridas
te acenei
muitas canções soaram
bonitas
como doces saudações
Pelos tons do universo
te encantei
delirantes fadinhas voaram
felizes
como arautos da paixão
Pelos céus dos amores
te conquistei
emoções dançaram
valsando
como senhoras dos salões
Anorkinda
Pelos campos da poesia
te procurei
inspirações passaram
correndo
como gordas ovelhinhas
Pelos desertos do devaneio
te persegui
alados versos zuniram
velozes
como falcões audazes
Pelas estradas coloridas
te acenei
muitas canções soaram
bonitas
como doces saudações
Pelos tons do universo
te encantei
delirantes fadinhas voaram
felizes
como arautos da paixão
Pelos céus dos amores
te conquistei
emoções dançaram
valsando
como senhoras dos salões
Anorkinda
Lágrimas de cristal
Lá fora na neve
Brinca a menina
Com seu vestido leve
E pensamentos soltos
Lá fora na neve
Canta a menina
A melodia de amor
Para o mundo
E em seus olhos
Transparentes
Guarda as gotas
Solidas de cristal
Lá fora na neve
Procura uma chama
Que pra vida te leve
Clayton Pires
Lá fora na neve
Brinca a menina
Com seu vestido leve
E pensamentos soltos
Lá fora na neve
Canta a menina
A melodia de amor
Para o mundo
E em seus olhos
Transparentes
Guarda as gotas
Solidas de cristal
Lá fora na neve
Procura uma chama
Que pra vida te leve
Clayton Pires
Não corro atrás de sonhos
Levo no bolso
Um lembrete
Que me compromete
A eternidade
Clayton Pires
POESIA QUE VEM DO NORTE
Daqui do alto, tão distante
e tão perto dos poetas
minha poesia jamais descansa,
ela clama, reclama, derrama
seus versos para o sul,
sudeste, nordeste
quem sabe até para o norte,
mais alto que minha fronteiras,
quem sabe até para o espaço
onde os anjos a cantarão.
Amélia de Morais
Daqui do alto, tão distante
e tão perto dos poetas
minha poesia jamais descansa,
ela clama, reclama, derrama
seus versos para o sul,
sudeste, nordeste
quem sabe até para o norte,
mais alto que minha fronteiras,
quem sabe até para o espaço
onde os anjos a cantarão.
Amélia de Morais
Poesia nua
Como uma poesia que nasce sem roupa
Que ao longo de nossa existência
Vestimos com o carinho de nossos versos
Jamais deixarei despido de sentido
A essência que emana dentro
De minha veia...
André Fernandes
Como uma poesia que nasce sem roupa
Que ao longo de nossa existência
Vestimos com o carinho de nossos versos
Jamais deixarei despido de sentido
A essência que emana dentro
De minha veia...
André Fernandes
Ser poeta
Já fui declarado tal...
Talvez apenas em um momento
Já fui destacado como “Ser”
Mas o poeta que há de me ser
A cada dia, a cada instante
Nasce pra aprender
Se hoje sou esse tal que me dizem ser
Amanhã serei mais que isso
Serei apenas um que diz
Ser poeta!
É aprender ser...
André Fernandes
Já fui declarado tal...
Talvez apenas em um momento
Já fui destacado como “Ser”
Mas o poeta que há de me ser
A cada dia, a cada instante
Nasce pra aprender
Se hoje sou esse tal que me dizem ser
Amanhã serei mais que isso
Serei apenas um que diz
Ser poeta!
É aprender ser...
André Fernandes
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