PEQUENAS GRANDES PÉROLAS DA SEMANA!

R..U..M..O.
Duas pegadas na areia
Eu camInhando sozinho
Parece que a maré cheia
Apagou o meu caminho
Minha cabeça meneia
Não escrevi pergaminho
Eu venho de um tempo obscuro
Que a própria história apagou
Não sei o outro lado do muro
De onde vim ou quem sou
Talvez eu seja um "furo"
Que o Impensável pensou
Me falam de um Big-Bang
Pra explicar minha história
Que não explica o perrengue
Minha única memória
E meus passos de merengue
Rumam pra morte ou pra glória
Vejo na areia as pegadas
E a maré cheia subindo
Vejo as pegadas apagadas
E o meu corpo caindo
Mas no fim de tal estrada
Vejo o horizonte...que lindo!
LCPVALLE - 11/06/06




Deixa queimar
Rasguem-se palavras malditas...
Derretam-se por entre linhas
E pinguem...pinguem...escorram...
Sequem ao chão do abandono!
Quero mais é uma labareda de sonho!
Uma tela em carmim Vico!
Que vibre da retina a alma
Quero o absurdo
O improviso
O indecifrável
Quero as palavras ditas com olhares
E aquelas nem ditas assim...
Apenas sentidas em espasmos
Como guerra em oceano estático...
Qual vulcões eclodem abaixo da superfície lisa
Percam-se, meus silêncios!!!
Vão bradar por ai...
Porque a alma clama pelo verso
Imperativo, como amor por vir
Rasguem-se as proibições da inquisição
E que bombas de tesão caiam na humanidade
Matem todas as iniqüidades
E as pseudo pressões
Quero ser arte na veia e na tela
Na morte e na janela
Na cama e nas abstenções
Voto em minha verdade
E não faria a deslealdade
De votar no partido das feras
Lobos, raposas e plebéias...
No teatro sujo, e sem clarões
Não aceito proibições...
Sou o pincel solto no vento
Pintando estrela de verde
E folhas de rosa ameno
Gosto da liberdade da arte
E faço dela por toda parte
Minhas asas em vôos sedentos.
Márcia Poesia de Sá


PRIMEIRO AMOR
Mal dei o primeiro passo
e as pernas já tremiam
não seguiam o compasso
dos olhos que de longe viam
as mãos trocavam os dedos
quase tocando uma harpa
entoavam meus medos
trancados na boca em farpas
Eu era a menina apaixonada
tímida e fechada na solidão
esperando na escada
a passagem da paixão
A passagem do sorriso
e da saudação
era tão somente o paraíso
sem juízo e sem razão
Amélia de Morais



Cansado
Impertinetes
Ilusões de
Visões turvas
Os sorrisos
Brilham falsos
Demonstram
O interesse de fugir
Da solidão
Máscaras sobre máscaras
a mais pura realidade
Palavras soltas
De pensamentos fúteis
E caminhos fáceis
Só me fazem sentir
O contrário desse mundo
Sujo e cego
Clayton Pires


Que sei eu ...
para falar da vida
enquanto meus neuronios
quase a falencia
retorcem
contorcem
no que se consomem
pensando ser poesia
a barata filosofia
não vejo terra a vista
olhos da mente blindados
por nevoeiro importuno
navego em águas escuras
meu momento taciturno ...
Eliane Thomas

VERSOS NOTURNOS
Poderiam
Ser soturnos
Esses versos
Noturnos
Que te
Quero enviar
Recolhidos
De um canto
Da mente
Tristes
Um tanto
Mas quero
Entretanto
Que me sejam
O acalanto
Nesta noite
Sem luar
É tudo o que
Posso
Por hora
Te dar
Versos noturnos
Que te ponho
A mandar
São pedaços
De um sonho
Que eu ainda
Tento sonhar...
Marlene Caminhoto Nassa


Poetisa Temática
Penso, considero, então escrevo;
Sinto, ausculto, logo transcrevo...
Sou minhas idéias, poetisa temática.
Métrica? Cabulei aulas de matemática...
Batucam no coração do poeta, os temas
Como cutucam em minha alma, os dilemas.
A caneta derrapa em curvas de des-inspiração
E o piloto tenta não perder o rumo da emoção
Sigo aquele velho caminho; o meu instinto
E a poesia é a estrela-guia, não minto...
Quero derramar no papPel meu pensamento,
E feito verso, viajar aos quatro ventos.
Rosemarie Schossig Torres

PRAZER E DOR
Se o gozo e a dor se confundem,
Quero decantar para descartar a dor,
Resta-me a vontade do prazer do gozo,
Com as dores que fiquem os masoquistas.
Quero descartar o joio em meio ao trigo,
Só me alimento do que me sustenta a alma,
Não carrego pecados voluntários que a dor perdoa,
A mochila da minha consciência está leve e livre.
A vida é boa, não requer penitência,
Rir e zombar da dor e meu maior prazer,
Não preciso de alívio, não sou mártir costumas.
Nem carrego a cruz, pois não atiro pedras ao léu.
Das dores passo a distância segura,
Sei muito bem do quanto atrai e imanta,
Quero distância das vivas almas penadas,
Que transportam trevas até onde reina a luz.
Quero sim é ser feliz.
EACOELHO
Se o gozo e a dor se confundem,
Quero decantar para descartar a dor,
Resta-me a vontade do prazer do gozo,
Com as dores que fiquem os masoquistas.
Quero descartar o joio em meio ao trigo,
Só me alimento do que me sustenta a alma,
Não carrego pecados voluntários que a dor perdoa,
A mochila da minha consciência está leve e livre.
A vida é boa, não requer penitência,
Rir e zombar da dor e meu maior prazer,
Não preciso de alívio, não sou mártir costumas.
Nem carrego a cruz, pois não atiro pedras ao léu.
Das dores passo a distância segura,
Sei muito bem do quanto atrai e imanta,
Quero distância das vivas almas penadas,
Que transportam trevas até onde reina a luz.
Quero sim é ser feliz.
EACOELHO
DESCOBERTAS
Quando vim para degustar estes ares,
não sabia ainda de sabores.
Vagarosa e mansamente deslizei
entre originais doçuras descobertas.
Vigorosa e afoitamente mergulhei
nas funduras indormidas dos silêncios,
voei desertos, matas e montanhas,
até que, na sempreclara manhã de gêmeos sóis
encontrei-me no aroma desses campos,
feliz em ser, somente,
mera semente que se parte e se transforma.
Aline de Mello Brandão
Quando vim para degustar estes ares,
não sabia ainda de sabores.
Vagarosa e mansamente deslizei
entre originais doçuras descobertas.
Vigorosa e afoitamente mergulhei
nas funduras indormidas dos silêncios,
voei desertos, matas e montanhas,
até que, na sempreclara manhã de gêmeos sóis
encontrei-me no aroma desses campos,
feliz em ser, somente,
mera semente que se parte e se transforma.
Aline de Mello Brandão

R..U..M..O.
Duas pegadas na areia
Eu camInhando sozinho
Parece que a maré cheia
Apagou o meu caminho
Minha cabeça meneia
Não escrevi pergaminho
Eu venho de um tempo obscuro
Que a própria história apagou
Não sei o outro lado do muro
De onde vim ou quem sou
Talvez eu seja um "furo"
Que o Impensável pensou
Me falam de um Big-Bang
Pra explicar minha história
Que não explica o perrengue
Minha única memória
E meus passos de merengue
Rumam pra morte ou pra glória
Vejo na areia as pegadas
E a maré cheia subindo
Vejo as pegadas apagadas
E o meu corpo caindo
Mas no fim de tal estrada
Vejo o horizonte...que lindo!
LCPVALLE - 11/06/06

POR ONDE ANDEI
Estive andando por aí
Visitando estrelas
Flutuei nas copas das árvores
E vi as mais belas
Subi nas cores do arco íris
Gostei da amarela
Surfei nas ondas dos rios
Que coisa singela...!
Pulei de sonho em sonho
Sem porta ou janela
Atravessei dimensões
Criei aquarelas
Desenhei um por do sol
Fui pintor e tela
Invadi muitos castelos
Libertei donzelas
Inventei naves de vento
Viajei por elas
Venci a velocidade da luz
Fui mais luz que ela
Construí um universo
Destruí as celas
Não acreditam no que digo?
Então por que dão trela?
LCPVALLE-11/09/09
Estive andando por aí
Visitando estrelas
Flutuei nas copas das árvores
E vi as mais belas
Subi nas cores do arco íris
Gostei da amarela
Surfei nas ondas dos rios
Que coisa singela...!
Pulei de sonho em sonho
Sem porta ou janela
Atravessei dimensões
Criei aquarelas
Desenhei um por do sol
Fui pintor e tela
Invadi muitos castelos
Libertei donzelas
Inventei naves de vento
Viajei por elas
Venci a velocidade da luz
Fui mais luz que ela
Construí um universo
Destruí as celas
Não acreditam no que digo?
Então por que dão trela?
LCPVALLE-11/09/09

Pintando a vida
Gosto da felicidade
com ela sempre encontro
um jeito amável de ser
cúmplice da realidade...
Gosto dos momentos
Com eles marco lembranças
E guardo bons amigos no peito
Para fazer alegria
Quando bater a saudade
Gosto de viver intensamente
E acreditar que o impossível
Está na minha frente
Gosto de voar na imaginação
Misturar meus sonhos
Com tinha guache
Fazer deles arco iris
com potes de ouro
E fazer uma canção
Falando do meu tesouro
Eliane Thomas e Clayton Pires
Gosto da felicidade
com ela sempre encontro
um jeito amável de ser
cúmplice da realidade...
Gosto dos momentos
Com eles marco lembranças
E guardo bons amigos no peito
Para fazer alegria
Quando bater a saudade
Gosto de viver intensamente
E acreditar que o impossível
Está na minha frente
Gosto de voar na imaginação
Misturar meus sonhos
Com tinha guache
Fazer deles arco iris
com potes de ouro
E fazer uma canção
Falando do meu tesouro
Eliane Thomas e Clayton Pires

Brincando de viver
O artista das lembranças
Dribla o labirinto sem saída
Marca desencontros com a saudade
Simula o brilho de criança
E quebra a frieza empedernida
Só para garantir sanidade
O artista de passos elegantes
Dança nos bailes das estrelas
Ouvindo as batidas dos ventos
Desnorteados nas costas do mar
Revisita eventos distantes
Para banhar-se nas belezas
E na essência dos tempos
Coisa de quem sabe voar
O artista mágico
Desenha planos abstratos
Como em sua infância
Diz suas verdades
Simpatizante de sonhos
Constrói o amanhã
Com simples gentileza
O artista converte o trágico
Para colher frutos iluminados
E não ver a cor das maldades
Mas é nas noites insones
Que entende que a dor é vã
Eis sua única certeza.
Wasil Sacharuk e Clayton Pires
O artista das lembranças
Dribla o labirinto sem saída
Marca desencontros com a saudade
Simula o brilho de criança
E quebra a frieza empedernida
Só para garantir sanidade
O artista de passos elegantes
Dança nos bailes das estrelas
Ouvindo as batidas dos ventos
Desnorteados nas costas do mar
Revisita eventos distantes
Para banhar-se nas belezas
E na essência dos tempos
Coisa de quem sabe voar
O artista mágico
Desenha planos abstratos
Como em sua infância
Diz suas verdades
Simpatizante de sonhos
Constrói o amanhã
Com simples gentileza
O artista converte o trágico
Para colher frutos iluminados
E não ver a cor das maldades
Mas é nas noites insones
Que entende que a dor é vã
Eis sua única certeza.
Wasil Sacharuk e Clayton Pires

Deixa queimar
Rasguem-se palavras malditas...
Derretam-se por entre linhas
E pinguem...pinguem...escorram...
Sequem ao chão do abandono!
Quero mais é uma labareda de sonho!
Uma tela em carmim Vico!
Que vibre da retina a alma
Quero o absurdo
O improviso
O indecifrável
Quero as palavras ditas com olhares
E aquelas nem ditas assim...
Apenas sentidas em espasmos
Como guerra em oceano estático...
Qual vulcões eclodem abaixo da superfície lisa
Percam-se, meus silêncios!!!
Vão bradar por ai...
Porque a alma clama pelo verso
Imperativo, como amor por vir
Rasguem-se as proibições da inquisição
E que bombas de tesão caiam na humanidade
Matem todas as iniqüidades
E as pseudo pressões
Quero ser arte na veia e na tela
Na morte e na janela
Na cama e nas abstenções
Voto em minha verdade
E não faria a deslealdade
De votar no partido das feras
Lobos, raposas e plebéias...
No teatro sujo, e sem clarões
Não aceito proibições...
Sou o pincel solto no vento
Pintando estrela de verde
E folhas de rosa ameno
Gosto da liberdade da arte
E faço dela por toda parte
Minhas asas em vôos sedentos.
Márcia Poesia de Sá

Surpresas
A felicidade é efemera
doce ilusão de quem pensa
que a vida não surpreende
prega peça num repente
coração ,
desavisado ,
arrebenta !
Eliane Thomas
A felicidade é efemera
doce ilusão de quem pensa
que a vida não surpreende
prega peça num repente
coração ,
desavisado ,
arrebenta !
Eliane Thomas

PRIMEIRO AMOR
Mal dei o primeiro passo
e as pernas já tremiam
não seguiam o compasso
dos olhos que de longe viam
as mãos trocavam os dedos
quase tocando uma harpa
entoavam meus medos
trancados na boca em farpas
Eu era a menina apaixonada
tímida e fechada na solidão
esperando na escada
a passagem da paixão
A passagem do sorriso
e da saudação
era tão somente o paraíso
sem juízo e sem razão
Amélia de Morais

Cartinha comum
sem querer
de primeira
verdadeiro
de graça
mais que
intenso
imenso
propenso
Como presságio
mágico
Por susto
tão curto
marcante
rápido
agora
foragido
perdido
Donde estás?
Clayton Pires
sem querer
de primeira
verdadeiro
de graça
mais que
intenso
imenso
propenso
Como presságio
mágico
Por susto
tão curto
marcante
rápido
agora
foragido
perdido
Donde estás?
Clayton Pires

Inmundo
O homo Insapiente
Insiste em se dizer humano
Vive na superfície dos olhos
das casas
Vazio, mestre das friezas
Lucro e consumo
Na Tv, se passa desgraça
E vemos,
concordamos
e
Silênciamos
Onde estás agora
Coragem?
Homem com arma
Garoto pede bala
Revolver?
Estoura cérebro!
Um segundo
Mal pensado
Cômodos de coração
De mãe
Batem vazios
Triturados
Emudecidos
Falta o pedaço
Difundido
Esquecido no ontem
Mente...mente
Mente!
Preciso dormir
Estou cansado
de tentar esquecer
O céu era mais azul
Agora chove, cinzas
Mesmo que minta
Sinto o peso do agora
Penso, inexisto
Há algo cheio
Minha mente
Cheio, cheio cheio.
Clayton Pires
O homo Insapiente
Insiste em se dizer humano
Vive na superfície dos olhos
das casas
Vazio, mestre das friezas
Lucro e consumo
Na Tv, se passa desgraça
E vemos,
concordamos
e
Silênciamos
Onde estás agora
Coragem?
Homem com arma
Garoto pede bala
Revolver?
Estoura cérebro!
Um segundo
Mal pensado
Cômodos de coração
De mãe
Batem vazios
Triturados
Emudecidos
Falta o pedaço
Difundido
Esquecido no ontem
Mente...mente
Mente!
Preciso dormir
Estou cansado
de tentar esquecer
O céu era mais azul
Agora chove, cinzas
Mesmo que minta
Sinto o peso do agora
Penso, inexisto
Há algo cheio
Minha mente
Cheio, cheio cheio.
Clayton Pires

Cansado
Impertinetes
Ilusões de
Visões turvas
Os sorrisos
Brilham falsos
Demonstram
O interesse de fugir
Da solidão
Máscaras sobre máscaras
a mais pura realidade
Palavras soltas
De pensamentos fúteis
E caminhos fáceis
Só me fazem sentir
O contrário desse mundo
Sujo e cego
Clayton Pires

Sonora solidão
Pousou em minha janela
um pássaro , ensaiava um canto...
Saltitava como se quisesse alegrar-me.
Da sua garganta afinada,
Ouvi seu canto de protesto
à minha solidão.
Alegrou o meu dia
Bateu asas e voou!
Diná Fernandes
Pousou em minha janela
um pássaro , ensaiava um canto...
Saltitava como se quisesse alegrar-me.
Da sua garganta afinada,
Ouvi seu canto de protesto
à minha solidão.
Alegrou o meu dia
Bateu asas e voou!
Diná Fernandes

Que sei eu ...
para falar da vida
enquanto meus neuronios
quase a falencia
retorcem
contorcem
no que se consomem
pensando ser poesia
a barata filosofia
não vejo terra a vista
olhos da mente blindados
por nevoeiro importuno
navego em águas escuras
meu momento taciturno ...
Eliane Thomas

VERSOS NOTURNOS
Poderiam
Ser soturnos
Esses versos
Noturnos
Que te
Quero enviar
Recolhidos
De um canto
Da mente
Tristes
Um tanto
Mas quero
Entretanto
Que me sejam
O acalanto
Nesta noite
Sem luar
É tudo o que
Posso
Por hora
Te dar
Versos noturnos
Que te ponho
A mandar
São pedaços
De um sonho
Que eu ainda
Tento sonhar...
Marlene Caminhoto Nassa

Deixa
Deixa,
que eu sinta
teu peito tão inflamado
de amor quanto o meu.
Deixa,
que eu sinta
a prova do
amor concreto
nas batidas
do teu coração.
Mostre-me,
se o grau de intensidade
do teu envolvimento
estar em sincronia com o meu!
Diná Fernandes
Deixa,
que eu sinta
teu peito tão inflamado
de amor quanto o meu.
Deixa,
que eu sinta
a prova do
amor concreto
nas batidas
do teu coração.
Mostre-me,
se o grau de intensidade
do teu envolvimento
estar em sincronia com o meu!
Diná Fernandes

Poetisa Temática
Penso, considero, então escrevo;
Sinto, ausculto, logo transcrevo...
Sou minhas idéias, poetisa temática.
Métrica? Cabulei aulas de matemática...
Batucam no coração do poeta, os temas
Como cutucam em minha alma, os dilemas.
A caneta derrapa em curvas de des-inspiração
E o piloto tenta não perder o rumo da emoção
Sigo aquele velho caminho; o meu instinto
E a poesia é a estrela-guia, não minto...
Quero derramar no papPel meu pensamento,
E feito verso, viajar aos quatro ventos.
Rosemarie Schossig Torres

De A a Z
Ah,se as coisas fossem como antes!
Boas,bonitas,bem feitas...
Crianças e seus sonhos
Dando a impressao de tranquilidade.
Escolas não são como eram,
Funcionam às avessas.
Grandes homens são poucos
Hoje estão quase extintos.
Inútil pensar que a "coisa ta preta"
Ja que o pior ainda virá.
Leões matando nossos sonhos...
Medos,manias,monstros.
Nada tem lógica
Ou nós perdemos o senso?
Precisamos de ajuda.
Quem fará caridade hoje?
Respostas!Só o que queremos...
Se não for pedir muito,claro!
Tempo temos de sobra
Uma das coisas que ainda podemos ter
Viva o mundo!Viva por quê?
Zeremos os contadores e vamos à luta outra vez!!!
Rô Elkeyn

ENTRANHAS DE PAPEL
Ao revisar os meus antigos escritos,
vejo sentimentos da alma, inscritos.
Vou folheando entranhas de papel,
onde o coração se desvenda, é fiel.
Faço com as linhas o meu espelho;
auto-divã; quero um bom conselho.
Aí vejo todos os pontos nevrálgicos.
Os momentos felizes e os trágicos.
Olho o processo entre atônita e crítica.
Busco um diagnóstico; visão analítica.
De tanto treinar abandonei o umbigo.
Já não há catarse; ofício de poetar sigo.
Rosemarie Schossig Torres


Silêncio insuportável pela casa
O dia nasceu quente, azul vestido
E a boca da brisa em batom lilás.
Desperto, um sono mal dormido
Do índigo do jeans do dia atrás
A minha volta, nada a se mover
Tudo quieto, à sombra dos olhos
O rímel negro da noite a escorrer.
Flores rosa no jardim, aos molhos.
O silêncio despido ocupa a casa
Sua cor cinzenta é insuportável
Me sinto sem emoção e sem asa.
Respiro, o silêncio me faz ouvir
A ânsia contorna a alma de preto
Silencio sem motivo para sorrir.
ღRaquel Ordonesღ
Ah,se as coisas fossem como antes!
Boas,bonitas,bem feitas...
Crianças e seus sonhos
Dando a impressao de tranquilidade.
Escolas não são como eram,
Funcionam às avessas.
Grandes homens são poucos
Hoje estão quase extintos.
Inútil pensar que a "coisa ta preta"
Ja que o pior ainda virá.
Leões matando nossos sonhos...
Medos,manias,monstros.
Nada tem lógica
Ou nós perdemos o senso?
Precisamos de ajuda.
Quem fará caridade hoje?
Respostas!Só o que queremos...
Se não for pedir muito,claro!
Tempo temos de sobra
Uma das coisas que ainda podemos ter
Viva o mundo!Viva por quê?
Zeremos os contadores e vamos à luta outra vez!!!
Rô Elkeyn

ENTRANHAS DE PAPEL
Ao revisar os meus antigos escritos,
vejo sentimentos da alma, inscritos.
Vou folheando entranhas de papel,
onde o coração se desvenda, é fiel.
Faço com as linhas o meu espelho;
auto-divã; quero um bom conselho.
Aí vejo todos os pontos nevrálgicos.
Os momentos felizes e os trágicos.
Olho o processo entre atônita e crítica.
Busco um diagnóstico; visão analítica.
De tanto treinar abandonei o umbigo.
Já não há catarse; ofício de poetar sigo.
Rosemarie Schossig Torres

CANÇÃO DE AMOR
Notas de suave melodia
ecoam no teatro fechado
rouxinol a cantar poesia
atrás do palco cortinado...
O silêncio por platéia
por ovações, meus passos
melódicos acordes de uma idéia
que já simbolizou nossos laços...
É influência, talvez, do ambiente
imagino o ato, é pressuposto
mas e esta lágrima quente
que molha as rugas do meu rosto?
O piano, ah! Doce acompanhamento
com a voz, perfeita harmonia
extasiado vivo o momento
que já vivi, outrora, noutro dia...
Abrem-se as cortinas do passado
e como do além, surgida flor
no palco, agora iluminado
cantas nossa canção de amor!
Rui E L Tavares
Notas de suave melodia
ecoam no teatro fechado
rouxinol a cantar poesia
atrás do palco cortinado...
O silêncio por platéia
por ovações, meus passos
melódicos acordes de uma idéia
que já simbolizou nossos laços...
É influência, talvez, do ambiente
imagino o ato, é pressuposto
mas e esta lágrima quente
que molha as rugas do meu rosto?
O piano, ah! Doce acompanhamento
com a voz, perfeita harmonia
extasiado vivo o momento
que já vivi, outrora, noutro dia...
Abrem-se as cortinas do passado
e como do além, surgida flor
no palco, agora iluminado
cantas nossa canção de amor!
Rui E L Tavares

Silêncio insuportável pela casa
O dia nasceu quente, azul vestido
E a boca da brisa em batom lilás.
Desperto, um sono mal dormido
Do índigo do jeans do dia atrás
A minha volta, nada a se mover
Tudo quieto, à sombra dos olhos
O rímel negro da noite a escorrer.
Flores rosa no jardim, aos molhos.
O silêncio despido ocupa a casa
Sua cor cinzenta é insuportável
Me sinto sem emoção e sem asa.
Respiro, o silêncio me faz ouvir
A ânsia contorna a alma de preto
Silencio sem motivo para sorrir.
ღRaquel Ordonesღ
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