PEQUENAS GRANDES PÉROLAS DA SEMANA!
HIPÓTESE
Às vezes penso que é mito
Acreditar que o frango assado
Nasceu antes do ovo frito.
LCPVALLE
Bonito....
Hoje sei, já fui rosa também! .
Que de rosa se vista,
o amor por todo o infante,
que a tudo se arroga o distante,
passado, presente, a todo instante,
O amor nasceu livre, como pássaro!
Voa alto e pousa suave no peito do incauto.
O amor é sedução e a pura violação dos
direitos, ou livres-arbítrios, dos egos adultos...
Faz chorar e sofrer qualquer poema,
qualquer distraído anjo se despenca
de sobre o céu de nuvens claras e suaves,
para um inferno, sonoro e ciumento.
Hoje sei, já fui rosa também!.
Godila Fernandes
Doce delírio
Trago buquê de rosas
um pouco de mel pra adoçar
cheiro de ervas do campo
fazer nosso amor delirar
cubro o leito com pétalas
flores de todos os jeitos
lençóis de puro algodão
macios pra serem desfeitos
envoltos em suave aroma
velas aromáticas acesas
incenso purificando
desejos, amor, incertezas
intensos são os sentidos
devaneio raro em chama
seres em pleno delírio
é corpo e alma que clama!
Eliane Thomas
"ÉBRIO"
Diminutas partículas de tempo
agitam-se e aglutinam
no útero da mãe eternidade...
Fogos!
Alvoroço!
na ampla bola azul da maternidade...
Ele chega, vem garboso e falando
nas previsões dos profetas
nos versos líricos dos poetas...
É lindo!, É saudável!
corado como qualquer criança
traz da placenta resquícios de esperança...
Ébrio, das lágrimas que chorei
ergo-me e saúdo o novo ano que chega
tropeçando nos outros anos do meu cansaço...
Vem projeto de tempo!
vem te somar à minha vida
e levar de mim mais um pedaço...!
Rui E L Tavares
FASCINANTE
Mulher-poesia,
Ave do paraíso,
Sorriso de alegria,
Tudo que preciso,
Só voce me basta.
Doce fascínio.
Rainha de meus domínios.
Com esta falsa castidade.
Este jeito peculiar , de ser.
Ser divinizado,
Meu bem-querer,
Sonho encantado,
que me encanta ...
Música primordial,
Musa fundamental,
Ode a vida,
Te quero, querida,
A todo instante,
Aqui e lá
em qualquer lugar.
Me derreter em seu mar
ondulante,
agora e já...
Gustavo Drummond
Coração (s)em paz
amor sem tino
sem retorno
na curva do tempo
vazia palavra
lavrada a alma
não cabe tormento
coração sem tento
faz paz no alento...
Eliane Thomas
TEM
Tem vezes...
que pego meus olhos espionando seus passos;
que vejo meus passos apressados demais;
que olho meu dia correr ligeiro;
que sofro;
que choro;
quase morro.
Tem horas...
que a coisa desanda, foge de mim;
que eu saio pela tangente;
que querem destruir a gente;
que sopro;
que luto;
quase desabo.
Tem dias...
que a felicidade se afasta e corre;
que o tédio impera soberano,
que a alegrias escorrem em medos;
que deito,
que caio,
quase saio.
Tem momentos...
que esqueço as tristezas e crueldades;
que afogo as amarguras em sorrisos;
que deslizo em seus olhares;
que brinco;
que abro;
quase respiro.
Assim... deixo as portas fechadas.
Assim... deixo as luzes apagadas.
Assim... você sempre chega,
abrindo meu sorriso,
acendendo-me.
JULENI ANDRADE
FALE MAIS DE AMOR.
Fale mais de amor.
Pois a vida só vale ser vivida
Quando se imita a flor,
Que exala seu perfume toda a vida...
Fale mais de amor.
Ponha doçura no seu coração;
Arranca de sua alma o vil rancor,
E vem ser para mim doce canção...
Por favor, pequena,
Seja como a açucena:
Seja meiga e pura.
Vem a mim sem amargura...
E, por favor, fale-me mais de amor...
Só de amor, amor, muito mais de amor...
(A). J. Udine.
Tanto fez Tanto faz
Agora, o passado
Se prendeu nas lembranças.
Ficou assim: Tra-va-do
As estações carregaram:
Tons, sons e temperaturas
Agora, Tanto-fez tanto-faz
O que importa é o momento,
A intensidade do silêncio.
O estouro do vulcão
Recém adormecido
O que for adiante.
Clayton Pires
ETERNO VIAJANTE.
Aprendemos a cada passo, dia após dia,
num caminhar, muita vez, trôpego e arfante.
Somos andarilhos de Deus, somos filhos de Deus.
Nascidos a relembrar amor, compaixão e missão
seguimos jornada afora, com um farnel abundante.
Luz e sombra permeiam nosso caminho, dualidade
quase sem fim, na luta pelo equilíbrio.
Em momentos, paramos, inspiramos e somos levados
adiante, por amados amigos distantes, que nos socorrem.
Assim é o caminhar, o relembrar, o aprender...
Mochileiros, andarilhos, que ao final do percurso,
somente em farrapos, mochilas vazias, coração em êxtase.
Somos vencedores, chegamos ao Lar Paterno, braços
estendidos aos que nos recebem. Somos felizes,
Somos filhos pródigos de retorno, exauridos na faina
de sobreviver ao embate. Somos as almas etéreas,
de um corpo suarento, que ficou no pó da jornada.
Godila Fernandes
Teu sorriso
Quero ser a boca... O seu sorriso
O beijo que maravilha seu gosto
Até serei um único rio, o seu riso
De janeiro beijando até agosto
Quero me fartar com seus braços
Envolver no caminho da sedução
De dois apaixonados com abraços
Sufocando e beijando com paixão
Ah! Se tal lascivo o sonho beijar-te
Amar-te-ia no momento da fraqueza
Da beleza do seu encanto, amparar-te
Tocando o céu da boca com destreza
De poeta quando toca sua melhor arte
Ser o teu sorriso beijado, ser delicadeza!
André Fernandes
NOITE AFORA
Escorro pela noite afora
Contando segredos à lua
Ladeando a loucura sã
Passo a passo, sem demora
Infindas, essas noites minhas,
São consolo para aspereza do dia
Corrido entre a sensatez convincente
E os desabafos sufocados no peito
Qual rio de águas escuras
Escorro pela noite afora
Desaguando todas as mágoas
Num poço raso chamado loucura
Lena Ferreira
"Espelho espelho meu"
Dos contos de fadas
Das criaturas aladas
Submundo do 'eu'
Às vezes, a ti, venero
Por vezes, não quero
Com esmero me ver
Pra pedir um renascer?
Não pelo que sinto
mas pelo que vejo
pois sinto desejo
e desejo, ao me ver,
ser extinto
Sinto-me em essência
quando deixo de olhar
Vejo-me em decadência
quando me insisto em flertar
Com os olhos do rosto
Eventual desgosto
Com os olhos da mente
Sinto-me contente
Dois olhos, dois espelhos
Espelho e espelho meu
Conselhos
Um eu e um 'eu'
Argh! Neste espelho exterior
que me fita sem amor
só me mostra a beleza
que me abdico,
com clareza por testemunhar-me
interior.
Ft
LENTO OUTONO
.
Há um lento outono
dentro de mim
Não posso perder as folhas da poesia
que me curam e consolam
Não as quero amarelas e secas
não as quero levadas pelo vento
que, sonso, me refresca e acaricia
Urge que a primavera brote
nas minhas mãos
brancas e frias
para colorir a verve
para florescer a inspiração
Amélia de Morais
Apenas capricho de poeta
Minha poesia é difícil de beber
Meus sonetos parnasos sôfregos
Deleites naufragados
Em uma barca furada!
Queria ser capitão de navio
Sentir o vento salgado do mar
Zarpar e singrar-nos mais remotos
Contornos do oceano
Mas, fui o mais breve sonhador
Que um desbravador de mar
Conheceu...
O mais salgado que consegui ter
Foram lágrimas perdidas
Escrita em páginas rasgadas
Navegadas prontamente
No mar do meu poema
Deveras foste tu...
Capricho de um tolo
Ausente de minha sanidade
Enfermo de minha realidade...
André Fernandes
CHUVA DE AMOR E CARINHO
C aem um a um
H umorados carinhos
U ns calorzinhos
V ibrando o coração
A migo de todas as horas
D evagarinho
E nquanto dormes...
A s estrelas vão jogando
M ais e mais amores
O ndinhas de energia
R isadas de anjinhos
E nsaiam até uma dancinha
C ada amor e carinho
A bençoam teu rostinho
R ezam uma pequena oração
I mitam também o ator
N o palco principal
H oras da noite sonolenta
O nde dormes e sonhas nas estrelas
Anorkinda
PALAVRA ILUMINADA
Às vezes nem eu mesma
Sei quem sou....
Às vezes sou vogal....
E tenho amor
Sou consoante e escrevo bondade ,
Sou expressão , sinais , ideia ..
Para mim
tem dias que sou maravilhosa ,
Sou uma mensagem ,
Símbolo , signo diversos ,
Sou sintaxe....
Às vezes sou signficante ,
Sou até significado..
Eu sou o sustentáculo dessa sociedade.
Pouco importa
O que pensam de mim..
Eu sou quem sou ,
Eu sou assim ,
Sou qualquer palavra que ilumina
a convivência humana...
Sem mim
O mundo vai chorar...
Mas por quê ?
Será preciso responder ?
Ana Maria Marques
SABEDORIA
Quisera eu ter a sabedoria
Da água
De oxigênio e hidrogênio
Elementos tão simples da terra
Faz se a água
Na nossa concepção
Está presente também
Na alegria na dor ou na fé
Pode brotar de um olhar até
Mesmo nascendo num olhar
Irá percorrer riachos e rios
Até encontrar o mar
Ela tem a sabedoria nata
E sabe o caminho a tomar
Na terra no ar ou na mata
Depois poderá ser nuvem
Chuva orvalho
Ou neve a vergar
Algum galho
No chão
Esse mesmo olhar
Umedecerá de emoção
Quando uma chuva fininha
De uma nuvem
Baixinha cair
E lindo arco íris
Começar a surgir
Marlene Caminhoto Nassa
MENDIGOS NOVA ERA
há uma classe de seres
que caminham rápidos pela vida
suas falas são cibernéticas
seus pensamentos são de mercados
seus sentimentos, ilusão de gozo
suas preces visam as trocas
seus amigos, menos que os dedos de uma mão.
são o que chamo de mendigo nova era,
diferem dos miseravéis conhecidos pela história
porque são ricos, de moedas e de bens
o que lhes falta é o dicernimento
de saber quem são
e para o que estão na Terra
imaginam-se deuses, tudo podem
tudo mandam fazer, ou compram
mais são muito doentes nas almas.
as vezes os revezes os despertam
e as lágrimas salgadas lavam o que lhes cegam
vislumbram a verdade, suas essências
ficam empolgados e prometem
a transformação do mundo!
e realmente tentam, mudar os outros
intimamente continuam...os mesmos...mendigos de antes!
Fátima
Roda de sonho
Dança nas águas prateadas de luar
a magia dos elementos apaixonados.
Venta nas ondas doces do remanso
a brisa dos amantes enluarados.
Encanta meus olhos de mulher
a luz deste teu trilhar líquido.
Verte a lágrima mais salgada,
a gota mistura-se no translúcido.
É a lua em sua roda de sonho
iludindo a ingênua madrugada
em sua brancura despudorada.
É a mágoa em sua rota medonha
ferindo-me sempre e sempre mais
em sua loucura e teimosos ais
Anorkinda
Mágica
É como se fosse algo natural
Que nasce em vez de aparecer
Uma poesia, algo sensacional
Não que seja magia por querer
Mágica é cantar sem rimar
É rimar sem escrever certo
É encantar com seu versejar
Ou apenas um verso incerto
É fantasiar sermos alguém
Ou tudo que nos convém ser
A magia do abraço que vem
O sentir que nos faz querer
Ah! Magia profunda me tem
Como a fantasia há de me ter
André Fernandes
Às vezes penso que é mito
Acreditar que o frango assado
Nasceu antes do ovo frito.
LCPVALLE
Bonito....
Hoje sei, já fui rosa também! .
Que de rosa se vista,
o amor por todo o infante,
que a tudo se arroga o distante,
passado, presente, a todo instante,
O amor nasceu livre, como pássaro!
Voa alto e pousa suave no peito do incauto.
O amor é sedução e a pura violação dos
direitos, ou livres-arbítrios, dos egos adultos...
Faz chorar e sofrer qualquer poema,
qualquer distraído anjo se despenca
de sobre o céu de nuvens claras e suaves,
para um inferno, sonoro e ciumento.
Hoje sei, já fui rosa também!.
Godila Fernandes
Doce delírio
Trago buquê de rosas
um pouco de mel pra adoçar
cheiro de ervas do campo
fazer nosso amor delirar
cubro o leito com pétalas
flores de todos os jeitos
lençóis de puro algodão
macios pra serem desfeitos
envoltos em suave aroma
velas aromáticas acesas
incenso purificando
desejos, amor, incertezas
intensos são os sentidos
devaneio raro em chama
seres em pleno delírio
é corpo e alma que clama!
Eliane Thomas
"ÉBRIO"
Diminutas partículas de tempo
agitam-se e aglutinam
no útero da mãe eternidade...
Fogos!
Alvoroço!
na ampla bola azul da maternidade...
Ele chega, vem garboso e falando
nas previsões dos profetas
nos versos líricos dos poetas...
É lindo!, É saudável!
corado como qualquer criança
traz da placenta resquícios de esperança...
Ébrio, das lágrimas que chorei
ergo-me e saúdo o novo ano que chega
tropeçando nos outros anos do meu cansaço...
Vem projeto de tempo!
vem te somar à minha vida
e levar de mim mais um pedaço...!
Rui E L Tavares
FASCINANTE
Mulher-poesia,
Ave do paraíso,
Sorriso de alegria,
Tudo que preciso,
Só voce me basta.
Doce fascínio.
Rainha de meus domínios.
Com esta falsa castidade.
Este jeito peculiar , de ser.
Ser divinizado,
Meu bem-querer,
Sonho encantado,
que me encanta ...
Música primordial,
Musa fundamental,
Ode a vida,
Te quero, querida,
A todo instante,
Aqui e lá
em qualquer lugar.
Me derreter em seu mar
ondulante,
agora e já...
Gustavo Drummond
Coração (s)em paz
amor sem tino
sem retorno
na curva do tempo
vazia palavra
lavrada a alma
não cabe tormento
coração sem tento
faz paz no alento...
Eliane Thomas
TEM
Tem vezes...
que pego meus olhos espionando seus passos;
que vejo meus passos apressados demais;
que olho meu dia correr ligeiro;
que sofro;
que choro;
quase morro.
Tem horas...
que a coisa desanda, foge de mim;
que eu saio pela tangente;
que querem destruir a gente;
que sopro;
que luto;
quase desabo.
Tem dias...
que a felicidade se afasta e corre;
que o tédio impera soberano,
que a alegrias escorrem em medos;
que deito,
que caio,
quase saio.
Tem momentos...
que esqueço as tristezas e crueldades;
que afogo as amarguras em sorrisos;
que deslizo em seus olhares;
que brinco;
que abro;
quase respiro.
Assim... deixo as portas fechadas.
Assim... deixo as luzes apagadas.
Assim... você sempre chega,
abrindo meu sorriso,
acendendo-me.
JULENI ANDRADE
FALE MAIS DE AMOR.
Fale mais de amor.
Pois a vida só vale ser vivida
Quando se imita a flor,
Que exala seu perfume toda a vida...
Fale mais de amor.
Ponha doçura no seu coração;
Arranca de sua alma o vil rancor,
E vem ser para mim doce canção...
Por favor, pequena,
Seja como a açucena:
Seja meiga e pura.
Vem a mim sem amargura...
E, por favor, fale-me mais de amor...
Só de amor, amor, muito mais de amor...
(A). J. Udine.
Tanto fez Tanto faz
Agora, o passado
Se prendeu nas lembranças.
Ficou assim: Tra-va-do
As estações carregaram:
Tons, sons e temperaturas
Agora, Tanto-fez tanto-faz
O que importa é o momento,
A intensidade do silêncio.
O estouro do vulcão
Recém adormecido
O que for adiante.
Clayton Pires
ETERNO VIAJANTE.
Aprendemos a cada passo, dia após dia,
num caminhar, muita vez, trôpego e arfante.
Somos andarilhos de Deus, somos filhos de Deus.
Nascidos a relembrar amor, compaixão e missão
seguimos jornada afora, com um farnel abundante.
Luz e sombra permeiam nosso caminho, dualidade
quase sem fim, na luta pelo equilíbrio.
Em momentos, paramos, inspiramos e somos levados
adiante, por amados amigos distantes, que nos socorrem.
Assim é o caminhar, o relembrar, o aprender...
Mochileiros, andarilhos, que ao final do percurso,
somente em farrapos, mochilas vazias, coração em êxtase.
Somos vencedores, chegamos ao Lar Paterno, braços
estendidos aos que nos recebem. Somos felizes,
Somos filhos pródigos de retorno, exauridos na faina
de sobreviver ao embate. Somos as almas etéreas,
de um corpo suarento, que ficou no pó da jornada.
Godila Fernandes
Teu sorriso
Quero ser a boca... O seu sorriso
O beijo que maravilha seu gosto
Até serei um único rio, o seu riso
De janeiro beijando até agosto
Quero me fartar com seus braços
Envolver no caminho da sedução
De dois apaixonados com abraços
Sufocando e beijando com paixão
Ah! Se tal lascivo o sonho beijar-te
Amar-te-ia no momento da fraqueza
Da beleza do seu encanto, amparar-te
Tocando o céu da boca com destreza
De poeta quando toca sua melhor arte
Ser o teu sorriso beijado, ser delicadeza!
André Fernandes
CAMINHO DOS DIAS
Escapam entre os dedos os dias,
Que vão se perdendo no caminho,
Corroendo o tempo que se desfaz,
Agredindo os sonhos que se apressam,
Transformando as estradas em trilhas só.
Coerência morna que se apazigua,
Amornando a vida, as ações, a lida,
As esquinas sempre mais transparentes,
As curvas sempre e sempre menos curvas.
Calos nos ombros dos açoites do estimulo,
O praxe da persistência já é regra, hábito,
Já não se adia os desejos por conta do depois,
Que seja sempre agora, pois o porvir é incerto.
Que não joguemos o tempo ao léu, ao ócio
A vida só tem um te
mpo, quisera saber o tamanho,
A vida só tem um dono e somente a si pertence,
Se a pressa é imperfeita, a preguiça é madrasta dos dias.
EACOELHO
Escapam entre os dedos os dias,
Que vão se perdendo no caminho,
Corroendo o tempo que se desfaz,
Agredindo os sonhos que se apressam,
Transformando as estradas em trilhas só.
Coerência morna que se apazigua,
Amornando a vida, as ações, a lida,
As esquinas sempre mais transparentes,
As curvas sempre e sempre menos curvas.
Calos nos ombros dos açoites do estimulo,
O praxe da persistência já é regra, hábito,
Já não se adia os desejos por conta do depois,
Que seja sempre agora, pois o porvir é incerto.
Que não joguemos o tempo ao léu, ao ócio
A vida só tem um te
mpo, quisera saber o tamanho,
A vida só tem um dono e somente a si pertence,
Se a pressa é imperfeita, a preguiça é madrasta dos dias.
EACOELHO
NOITE AFORA
Escorro pela noite afora
Contando segredos à lua
Ladeando a loucura sã
Passo a passo, sem demora
Infindas, essas noites minhas,
São consolo para aspereza do dia
Corrido entre a sensatez convincente
E os desabafos sufocados no peito
Qual rio de águas escuras
Escorro pela noite afora
Desaguando todas as mágoas
Num poço raso chamado loucura
Lena Ferreira
Deveria
Não deveria ficar a olhar-te assim
Nem me embeber nessas nuances sutis
Nesse céu que me surge quando ris
Nesses instantes que nunca têm fim
Eu não deveria louvar-te tanto
Neste meu canto vazio e tão triste
E o meu pranto que ainda não viste
Insiste em cobrir-me a face qual manto
Eu deveria só por um momento
esquecer-te, no entanto para isso
esquecer-me já se torna preciso
Então, sigo só seguindo-te atento.
Alexandre de Paula
Não deveria ficar a olhar-te assim
Nem me embeber nessas nuances sutis
Nesse céu que me surge quando ris
Nesses instantes que nunca têm fim
Eu não deveria louvar-te tanto
Neste meu canto vazio e tão triste
E o meu pranto que ainda não viste
Insiste em cobrir-me a face qual manto
Eu deveria só por um momento
esquecer-te, no entanto para isso
esquecer-me já se torna preciso
Então, sigo só seguindo-te atento.
Alexandre de Paula
Recidivas do Coração
Sábio e indomável coração,
Encravado em meu peito
Esse pequeno relicário
Um dia sangra de dor
Noutro, grita de amor.
Quando se engraça
Zomba de mim
Perde o recato
Outra vez se apaixona.
Perde o nexo
vive o reverso.
Inimigo do passado
Desfaz-se, renova-se
seu limite é o tempo.
Capaz de amar a um
ex-amor como se
fosse o primeiro!
Assim vive o coração...
nessa confusão
sofrendo as
Recidivas de amor
Diná Fernandes
Sábio e indomável coração,
Encravado em meu peito
Esse pequeno relicário
Um dia sangra de dor
Noutro, grita de amor.
Quando se engraça
Zomba de mim
Perde o recato
Outra vez se apaixona.
Perde o nexo
vive o reverso.
Inimigo do passado
Desfaz-se, renova-se
seu limite é o tempo.
Capaz de amar a um
ex-amor como se
fosse o primeiro!
Assim vive o coração...
nessa confusão
sofrendo as
Recidivas de amor
Diná Fernandes
ALMA LAVADA
.
Almejo um aguaceiro
Para lavar a alma
Que venha como avalanche
Para levar de mim
O que me impede
De ver o esplendor
Sonhado pelos poetas
Que venha com fúria
E abale as almas
Que habitam em mim
A alma da menina
A alma da mulher
A alma da mãe
A alma da alma
Que seja tempestade de verão
Que quando passa
Deixa marcas
Purificando a terra
Para uma nova estação
CELIA R. DOMINGOS
.
Almejo um aguaceiro
Para lavar a alma
Que venha como avalanche
Para levar de mim
O que me impede
De ver o esplendor
Sonhado pelos poetas
Que venha com fúria
E abale as almas
Que habitam em mim
A alma da menina
A alma da mulher
A alma da mãe
A alma da alma
Que seja tempestade de verão
Que quando passa
Deixa marcas
Purificando a terra
Para uma nova estação
CELIA R. DOMINGOS
"Espelho espelho meu"
Dos contos de fadas
Das criaturas aladas
Submundo do 'eu'
Às vezes, a ti, venero
Por vezes, não quero
Com esmero me ver
Pra pedir um renascer?
Não pelo que sinto
mas pelo que vejo
pois sinto desejo
e desejo, ao me ver,
ser extinto
Sinto-me em essência
quando deixo de olhar
Vejo-me em decadência
quando me insisto em flertar
Com os olhos do rosto
Eventual desgosto
Com os olhos da mente
Sinto-me contente
Dois olhos, dois espelhos
Espelho e espelho meu
Conselhos
Um eu e um 'eu'
Argh! Neste espelho exterior
que me fita sem amor
só me mostra a beleza
que me abdico,
com clareza por testemunhar-me
interior.
Ft
Busca e resposta
Busquei o amor, encontrei você
Mas não tive resposta, por quê?
Senti seu carinho, me envolvi,
Sem respostas para o que senti.
Busquei a razão da existência
Da resposta eu tive a ausência
Busquei esclarecer a emoção
Não tive o retorno do coração.
Resolvi viver cada momento
Sem conhecer toda resposta
Doando todo meu sentimento.
Às vezes resposta não satisfaz
E sentimentos são enigmáticos
Resta viver, o melhor capaz...
ღRaquel Ordonesღ
Busquei o amor, encontrei você
Mas não tive resposta, por quê?
Senti seu carinho, me envolvi,
Sem respostas para o que senti.
Busquei a razão da existência
Da resposta eu tive a ausência
Busquei esclarecer a emoção
Não tive o retorno do coração.
Resolvi viver cada momento
Sem conhecer toda resposta
Doando todo meu sentimento.
Às vezes resposta não satisfaz
E sentimentos são enigmáticos
Resta viver, o melhor capaz...
ღRaquel Ordonesღ
LENTO OUTONO
.
Há um lento outono
dentro de mim
Não posso perder as folhas da poesia
que me curam e consolam
Não as quero amarelas e secas
não as quero levadas pelo vento
que, sonso, me refresca e acaricia
Urge que a primavera brote
nas minhas mãos
brancas e frias
para colorir a verve
para florescer a inspiração
Amélia de Morais
Apenas capricho de poeta
Minha poesia é difícil de beber
Meus sonetos parnasos sôfregos
Deleites naufragados
Em uma barca furada!
Queria ser capitão de navio
Sentir o vento salgado do mar
Zarpar e singrar-nos mais remotos
Contornos do oceano
Mas, fui o mais breve sonhador
Que um desbravador de mar
Conheceu...
O mais salgado que consegui ter
Foram lágrimas perdidas
Escrita em páginas rasgadas
Navegadas prontamente
No mar do meu poema
Deveras foste tu...
Capricho de um tolo
Ausente de minha sanidade
Enfermo de minha realidade...
André Fernandes
Não te deixo só
Não, não é desejo deixar-te só
no salão, num baile de mil açoites
ouvir o eco do passo que te hás noite
no descompasso da ausência pior...
É desejo sim! De ter-me contigo
Amor! Que dança comigo, te faça!
Do amor, neste assoalho, nesta praça
verde, com ti, a madurares comigo....
Não posso te deixar, sair daqui
Senão tu, que me tens assim tão perto,
Quem verdadeiramente está aqui?
É o que se faz, bem muito esperto!
Não lhe deixar dançando por aí
Assim desejo, e no teu peito aquieto...
Osvaldo Fernandes
Não, não é desejo deixar-te só
no salão, num baile de mil açoites
ouvir o eco do passo que te hás noite
no descompasso da ausência pior...
É desejo sim! De ter-me contigo
Amor! Que dança comigo, te faça!
Do amor, neste assoalho, nesta praça
verde, com ti, a madurares comigo....
Não posso te deixar, sair daqui
Senão tu, que me tens assim tão perto,
Quem verdadeiramente está aqui?
É o que se faz, bem muito esperto!
Não lhe deixar dançando por aí
Assim desejo, e no teu peito aquieto...
Osvaldo Fernandes
Só Você Mulher
Muito antes de nascer
Já pudera, estava escrito
Nas estrelas, no papiro
Que eu iria amar você
Mesmo que o mundo se acabe
Até que esvaindo-se a imaginação
Grito para os que nada sabem
Trago comigo amor puro e paixão
Explosão dentro de mim
Mais forte que o trovão
Tão belo quanto um Querubim
Sopro da mais forte emoção
Meu anseio da tua boca
Dos cabelos, teus desejos
Minha metade mais louca
Dominou meu corpo inteiro
Se não tenho eu me mato
Isso é fato, não me deixe
Seu desdenho é um fardo
Me afogo sendo um peixe.
André Anlub
Muito antes de nascer
Já pudera, estava escrito
Nas estrelas, no papiro
Que eu iria amar você
Mesmo que o mundo se acabe
Até que esvaindo-se a imaginação
Grito para os que nada sabem
Trago comigo amor puro e paixão
Explosão dentro de mim
Mais forte que o trovão
Tão belo quanto um Querubim
Sopro da mais forte emoção
Meu anseio da tua boca
Dos cabelos, teus desejos
Minha metade mais louca
Dominou meu corpo inteiro
Se não tenho eu me mato
Isso é fato, não me deixe
Seu desdenho é um fardo
Me afogo sendo um peixe.
André Anlub
TEMA : SAUDADE
Em silêncio arguto
Pobre alma permanece
Entre meandros obscuros
De um sentimento
Que se instala
Bordando uma teia enorme
De saudade.
Ah! Essa tal saudade
Alheia a tamanha dor
Que provoca,nem se toca,
Diante da mancha triste
Impressa na tela
Daquela obra...
Em projetos, tão bela!
(Lage , Mazéh)
Em silêncio arguto
Pobre alma permanece
Entre meandros obscuros
De um sentimento
Que se instala
Bordando uma teia enorme
De saudade.
Ah! Essa tal saudade
Alheia a tamanha dor
Que provoca,nem se toca,
Diante da mancha triste
Impressa na tela
Daquela obra...
Em projetos, tão bela!
(Lage , Mazéh)
O prazer
Entre soluços e sussurros o prazer!
Despretensioso usurpador do fato
Eis que a cama a batalha seu lazer
O momento único... A chama o ato
Entre gracejos e dizeres a certeza!
Cuja palavra revela somente ais
O seu par sussurra a sua grandeza
E o soluço da moça não para jamais!
Ah! Entreabertos ou fechados qual!
A dança dos corpos... Feito pintura
O suor lânguido nos dois sem igual
Precede o grito a fala! É partitura
O tom, semitom a nudez fenomenal
Soluço e sussurro, prazer! sou lisura.
André Fernandes
Entre soluços e sussurros o prazer!
Despretensioso usurpador do fato
Eis que a cama a batalha seu lazer
O momento único... A chama o ato
Entre gracejos e dizeres a certeza!
Cuja palavra revela somente ais
O seu par sussurra a sua grandeza
E o soluço da moça não para jamais!
Ah! Entreabertos ou fechados qual!
A dança dos corpos... Feito pintura
O suor lânguido nos dois sem igual
Precede o grito a fala! É partitura
O tom, semitom a nudez fenomenal
Soluço e sussurro, prazer! sou lisura.
André Fernandes
CHUVA DE AMOR E CARINHO
C aem um a um
H umorados carinhos
U ns calorzinhos
V ibrando o coração
A migo de todas as horas
D evagarinho
E nquanto dormes...
A s estrelas vão jogando
M ais e mais amores
O ndinhas de energia
R isadas de anjinhos
E nsaiam até uma dancinha
C ada amor e carinho
A bençoam teu rostinho
R ezam uma pequena oração
I mitam também o ator
N o palco principal
H oras da noite sonolenta
O nde dormes e sonhas nas estrelas
Anorkinda
PALAVRA ILUMINADA
Às vezes nem eu mesma
Sei quem sou....
Às vezes sou vogal....
E tenho amor
Sou consoante e escrevo bondade ,
Sou expressão , sinais , ideia ..
Para mim
tem dias que sou maravilhosa ,
Sou uma mensagem ,
Símbolo , signo diversos ,
Sou sintaxe....
Às vezes sou signficante ,
Sou até significado..
Eu sou o sustentáculo dessa sociedade.
Pouco importa
O que pensam de mim..
Eu sou quem sou ,
Eu sou assim ,
Sou qualquer palavra que ilumina
a convivência humana...
Sem mim
O mundo vai chorar...
Mas por quê ?
Será preciso responder ?
Ana Maria Marques
NAS CINZAS DO TEMPO QUE PERDI
Nas cinzas do tempo que perdi,
ficaram enterrados
os pequenos gestos;
aqueles que ninguém notou.
Também ficou pra trás
o pensamento sonâmbulo,
que segue vagueando ao azar,
sem jamais encontrar repouso...
Transitando em oculto desvão
vigiam as noites insones,
onde um simulacro de mim,
divaga de olhos sempre abertos...
Em marés de tempo perdido
agonizam os poemas,
que deixei de escrever;
os que se afogaram
nas ondas de idéias vãs...
Rosemarie Schossig Torres
Nas cinzas do tempo que perdi,
ficaram enterrados
os pequenos gestos;
aqueles que ninguém notou.
Também ficou pra trás
o pensamento sonâmbulo,
que segue vagueando ao azar,
sem jamais encontrar repouso...
Transitando em oculto desvão
vigiam as noites insones,
onde um simulacro de mim,
divaga de olhos sempre abertos...
Em marés de tempo perdido
agonizam os poemas,
que deixei de escrever;
os que se afogaram
nas ondas de idéias vãs...
Rosemarie Schossig Torres
SABEDORIA
Quisera eu ter a sabedoria
Da água
De oxigênio e hidrogênio
Elementos tão simples da terra
Faz se a água
Na nossa concepção
Está presente também
Na alegria na dor ou na fé
Pode brotar de um olhar até
Mesmo nascendo num olhar
Irá percorrer riachos e rios
Até encontrar o mar
Ela tem a sabedoria nata
E sabe o caminho a tomar
Na terra no ar ou na mata
Depois poderá ser nuvem
Chuva orvalho
Ou neve a vergar
Algum galho
No chão
Esse mesmo olhar
Umedecerá de emoção
Quando uma chuva fininha
De uma nuvem
Baixinha cair
E lindo arco íris
Começar a surgir
Marlene Caminhoto Nassa
DESTINO
Abaixo as guardas e ergo o lenço branco em paz
Não há razão, sequer sentido, nessa luta
Vilão cruel que ceifa sonhos, és audaz!
A tua mão controla tudo... Tão astuta...
Eu sinto tal bufão/palhaço que lhe apraz
Com essa minha tola idéia sem conduta
Sou quem acaba sempre sendo contumaz
Além de tudo, sou chamada de poluta
Entrego minha vida para que me mates
E eu possa enfim viver meus sonhos tresloucados
Em um lugar chamado O Nada, a Terra Morta!
Lugar que tolas almas choram por seus vates
E expurgam os penares tidos e narrados
Por esse pobre que lhes canta à boca torta
*k.chiabotto*
Abaixo as guardas e ergo o lenço branco em paz
Não há razão, sequer sentido, nessa luta
Vilão cruel que ceifa sonhos, és audaz!
A tua mão controla tudo... Tão astuta...
Eu sinto tal bufão/palhaço que lhe apraz
Com essa minha tola idéia sem conduta
Sou quem acaba sempre sendo contumaz
Além de tudo, sou chamada de poluta
Entrego minha vida para que me mates
E eu possa enfim viver meus sonhos tresloucados
Em um lugar chamado O Nada, a Terra Morta!
Lugar que tolas almas choram por seus vates
E expurgam os penares tidos e narrados
Por esse pobre que lhes canta à boca torta
*k.chiabotto*
POEMA PARA UM NOVO TEMPO
Quando a discórdia arrasta o coração
o caos é previsível
quando a tormenta se apodera da razão
o desfecho é o horror...
É preciso retomar a consciência
a paciência, virtude dos humildes
começa a definhar nessa agonia...
O dia da queda do tirano se aproxima
o povo num levante nunca visto antes
começa a fazer trincheira,
a amargura que comanda os mutilados
será a bomba que dizimará culpados...
Então um novo tempo há de ter um novo brilho
e tudo aquilo que na massa definhou
será enterrado no passado da ganância
e a vilania que pautou a nossa história
será inglória e não voltará jamais...
Então nosso passado tangido de penúria
ficará para sempre abandonado em algum cais.
Marçal Filho
Quando a discórdia arrasta o coração
o caos é previsível
quando a tormenta se apodera da razão
o desfecho é o horror...
É preciso retomar a consciência
a paciência, virtude dos humildes
começa a definhar nessa agonia...
O dia da queda do tirano se aproxima
o povo num levante nunca visto antes
começa a fazer trincheira,
a amargura que comanda os mutilados
será a bomba que dizimará culpados...
Então um novo tempo há de ter um novo brilho
e tudo aquilo que na massa definhou
será enterrado no passado da ganância
e a vilania que pautou a nossa história
será inglória e não voltará jamais...
Então nosso passado tangido de penúria
ficará para sempre abandonado em algum cais.
Marçal Filho
ESTRELAS SÃO SÓIS
Entre tantas estrelas que polvilham o infinito
-- Criação divina, luzes de intensa magia --
Apenas uma brilha forte em meu dia
E, à noite, também é meu sol mais bonito.
Deste imenso céu conheço cada constelação,
Algumas muito famosas como as "Três Marias".
Porém, uma conduz-me à grandiosa poesia,
É o Cruzeiro do Sul, quatro pontos de orientação.
Em todo firmamento vejo e sinto beleza
Na fonte principal de luz e calor; minha preferida
Lança seus raios exóticos e de breve incerteza...
O valente touro guarda em sua fortaleza
A preciosidade rara que enriquece minha vida:
Seu amor, sentimento de primeira grandeza!
Janete do Carmo
Entre tantas estrelas que polvilham o infinito
-- Criação divina, luzes de intensa magia --
Apenas uma brilha forte em meu dia
E, à noite, também é meu sol mais bonito.
Deste imenso céu conheço cada constelação,
Algumas muito famosas como as "Três Marias".
Porém, uma conduz-me à grandiosa poesia,
É o Cruzeiro do Sul, quatro pontos de orientação.
Em todo firmamento vejo e sinto beleza
Na fonte principal de luz e calor; minha preferida
Lança seus raios exóticos e de breve incerteza...
O valente touro guarda em sua fortaleza
A preciosidade rara que enriquece minha vida:
Seu amor, sentimento de primeira grandeza!
Janete do Carmo
Como será?
Olhar para o céu e não te ver, minha estrela...
Olhar o mundo e não te ter, meu guia
Não aceito essas coisas de distâncias
Queria te ouvir até o fim...
Até que juntos façamos a nossa ultima exposição
Com telas de indios e fadas...
Na mata da eternidade.
Não quero e não vou chorar...
Acho que não vou agüentar...
Cadê você para me dar a luz e a sombra?
Para segurar minha mão no traço?
Para indicar a direção...
Ah! Não!
Isso não é justo...
Porque levar de mim a luz?
E todos nós, teus filhos de arte...
Ficaremos como velas soltas sem você
Nosso veleiro maior
Anjo de bondade e doação
O mais lindo coração
Que a pintura conheceu
Falar de tua arte?
Caminho comum..
Isso todos falam...
Apenas falarei de teu amor
Teu coração de livre alma...
O verde de tuas matas e abraços
A calma de tua voz
O sorriso de criança eterna
As mãos! Ah! Essas mãos que tantas belezas nos deram
E achando pouco isso, segurou as nossas mãos...
Ensinando-nos a belezas espalhar pelo mundo
Apenas pelo amor a ela...
Ela nossa musa
Arte
A profunda arte que é viver
Jacques sempre amarei você.
E sei...que te verei sempre...
Em todos os reflexos reluzentes
Sombras, luzes...lua e sol
Transparências desta vida!
Márcia Poesia de Sá
Olhar para o céu e não te ver, minha estrela...
Olhar o mundo e não te ter, meu guia
Não aceito essas coisas de distâncias
Queria te ouvir até o fim...
Até que juntos façamos a nossa ultima exposição
Com telas de indios e fadas...
Na mata da eternidade.
Não quero e não vou chorar...
Acho que não vou agüentar...
Cadê você para me dar a luz e a sombra?
Para segurar minha mão no traço?
Para indicar a direção...
Ah! Não!
Isso não é justo...
Porque levar de mim a luz?
E todos nós, teus filhos de arte...
Ficaremos como velas soltas sem você
Nosso veleiro maior
Anjo de bondade e doação
O mais lindo coração
Que a pintura conheceu
Falar de tua arte?
Caminho comum..
Isso todos falam...
Apenas falarei de teu amor
Teu coração de livre alma...
O verde de tuas matas e abraços
A calma de tua voz
O sorriso de criança eterna
As mãos! Ah! Essas mãos que tantas belezas nos deram
E achando pouco isso, segurou as nossas mãos...
Ensinando-nos a belezas espalhar pelo mundo
Apenas pelo amor a ela...
Ela nossa musa
Arte
A profunda arte que é viver
Jacques sempre amarei você.
E sei...que te verei sempre...
Em todos os reflexos reluzentes
Sombras, luzes...lua e sol
Transparências desta vida!
Márcia Poesia de Sá
Não gosto de sombras.
Minha sombra
Não me assombra
E jamais foi professora
É uma plagiadora
Gosto de noite sem lua
Quando a sombra jaz
Perdida no meio da rua
Não, não tenho medo
Minha sombra nunca passa
De arremedo
As sombras são
Mas nunca serão sem mim
Não são princípio
São fim.
LCPVALLE
Minha sombra
Não me assombra
E jamais foi professora
É uma plagiadora
Gosto de noite sem lua
Quando a sombra jaz
Perdida no meio da rua
Não, não tenho medo
Minha sombra nunca passa
De arremedo
As sombras são
Mas nunca serão sem mim
Não são princípio
São fim.
LCPVALLE
MENDIGOS NOVA ERA
há uma classe de seres
que caminham rápidos pela vida
suas falas são cibernéticas
seus pensamentos são de mercados
seus sentimentos, ilusão de gozo
suas preces visam as trocas
seus amigos, menos que os dedos de uma mão.
são o que chamo de mendigo nova era,
diferem dos miseravéis conhecidos pela história
porque são ricos, de moedas e de bens
o que lhes falta é o dicernimento
de saber quem são
e para o que estão na Terra
imaginam-se deuses, tudo podem
tudo mandam fazer, ou compram
mais são muito doentes nas almas.
as vezes os revezes os despertam
e as lágrimas salgadas lavam o que lhes cegam
vislumbram a verdade, suas essências
ficam empolgados e prometem
a transformação do mundo!
e realmente tentam, mudar os outros
intimamente continuam...os mesmos...mendigos de antes!
Fátima
AMOR
Vamos falar de amor
Mas não de amor a esmo
Falar de amor ao próximo
E não de amor a si mesmo.
LCPVALLE
Vamos falar de amor
Mas não de amor a esmo
Falar de amor ao próximo
E não de amor a si mesmo.
LCPVALLE
Só Você Mulher
Muito antes de nascer
Já pudera, estava escrito
Nas estrelas, no papiro
Que eu iria amar você
Mesmo que o mundo se acabe
Até que esvaindo-se a imaginação
Grito para os que nada sabem
Trago comigo amor puro e paixão
Explosão dentro de mim
Mais forte que o trovão
Tão belo quanto um Querubim
Sopro da mais forte emoção
Meu anseio da tua boca
Dos cabelos, teus desejos
Minha metade mais louca
Dominou meu corpo inteiro
Se não tenho eu me mato
Isso é fato, não me deixe
Seu desdenho é um fardo
Me afogo sendo um peixe.
André Anlub
Muito antes de nascer
Já pudera, estava escrito
Nas estrelas, no papiro
Que eu iria amar você
Mesmo que o mundo se acabe
Até que esvaindo-se a imaginação
Grito para os que nada sabem
Trago comigo amor puro e paixão
Explosão dentro de mim
Mais forte que o trovão
Tão belo quanto um Querubim
Sopro da mais forte emoção
Meu anseio da tua boca
Dos cabelos, teus desejos
Minha metade mais louca
Dominou meu corpo inteiro
Se não tenho eu me mato
Isso é fato, não me deixe
Seu desdenho é um fardo
Me afogo sendo um peixe.
André Anlub
Travessia
Quase fuso,temperado,não confundo ...
Vi o Mundo;vários mundos ...
Muitas cores ... !
São fatores que sensibilizam a breve matéria
Sendo alvos,caminhos,passagens ...
Pensamentos,sonhos,e miragens ...
Se declaro vão,não é vão !
"Fomos sendo,o que queremos"
Como o encontro nas esquinas do tempo,
Nas curvas do espaço,
Sob a luz dos astros ...
Claudenir
Quase fuso,temperado,não confundo ...
Vi o Mundo;vários mundos ...
Muitas cores ... !
São fatores que sensibilizam a breve matéria
Sendo alvos,caminhos,passagens ...
Pensamentos,sonhos,e miragens ...
Se declaro vão,não é vão !
"Fomos sendo,o que queremos"
Como o encontro nas esquinas do tempo,
Nas curvas do espaço,
Sob a luz dos astros ...
Claudenir
Folhas Amassadas
Toquei a sua face e enxuguei o seu pranto
Limpei seus lábios que mordeu e sangrou
Desfiz as tranças feitas para me salvar
Descer do nosso castelo em chamas
O farto fogo que você ateou
Tudo muito claro, poesia em jogo
Mais uma vez do jeito que almejou
As rimas muito falhas, folhas amassadas
Parecem às toalhas sujas que por fim deixou
O vento bate a porta, a torta ficou pronta
A chave cai ao chão, o fogo apagou
Demonstro minha fraqueza, alguém logo me aponta
Procuro em todo canto o que você já achou
Seus dedos tocam minha face de coitado mor
Esnoba-me bem baixinho ao pé do ouvido
Trata-me infeliz como qualquer individuo
Na sua vida sempre sou de ruim a pior
Os poemas saem sujos, magníficos detalhes
Bandeiras perfuradas pelas flechas dos cupidos
Carrancas dos navios, belos entalhes
Guerreiros Nórdicos, não lhe darão ouvidos
André Anlub
Toquei a sua face e enxuguei o seu pranto
Limpei seus lábios que mordeu e sangrou
Desfiz as tranças feitas para me salvar
Descer do nosso castelo em chamas
O farto fogo que você ateou
Tudo muito claro, poesia em jogo
Mais uma vez do jeito que almejou
As rimas muito falhas, folhas amassadas
Parecem às toalhas sujas que por fim deixou
O vento bate a porta, a torta ficou pronta
A chave cai ao chão, o fogo apagou
Demonstro minha fraqueza, alguém logo me aponta
Procuro em todo canto o que você já achou
Seus dedos tocam minha face de coitado mor
Esnoba-me bem baixinho ao pé do ouvido
Trata-me infeliz como qualquer individuo
Na sua vida sempre sou de ruim a pior
Os poemas saem sujos, magníficos detalhes
Bandeiras perfuradas pelas flechas dos cupidos
Carrancas dos navios, belos entalhes
Guerreiros Nórdicos, não lhe darão ouvidos
André Anlub
No Balanço do Acordar.
Um dia, a gente acorda e sente,
que não há mais tristezas, que
saudades, só da energia etérea.
A gente, vê que a cor e o brilho,
agora são diferentes, são intensos.
A gente ouve sons desiguais, palavras
sem atos, vazias, mas em construção.
A gente desconstrói tudo que havia,
para num segundo, vibrar um novo mundo.
É como, mudar de casa e alguém perguntar
algo. Não sei, não sou daqui, e nem de lá!
É novo o mundo a enfrentar, um vigor maior.
Parece-nos, que ao olhar para trás, só neblina.
Para a frente uma tênue luz que nos atrai, e
aqui, onde estamos, é apenas uma jornada.
Desencontrei de amigos e amores, descobri
que, verdadeiramente não eram... apenas lições,
instrumentos de realinho e desapego. Não há
solidão neste vazio de cores. Há alimento na alma,
há amor infindável e nada possessivo, nada rude.
Sinto-me feliz, como uma folha que desprendeu-se
da árvore e ao vento flutua, e brinca, num vai e vem.
Como se mãos invisíveis carregassem a folha, num
bailado lúcido e melodioso, num compasso único.
Assim estou... assim, agora, eu sou!
godila fernandes
Um dia, a gente acorda e sente,
que não há mais tristezas, que
saudades, só da energia etérea.
A gente, vê que a cor e o brilho,
agora são diferentes, são intensos.
A gente ouve sons desiguais, palavras
sem atos, vazias, mas em construção.
A gente desconstrói tudo que havia,
para num segundo, vibrar um novo mundo.
É como, mudar de casa e alguém perguntar
algo. Não sei, não sou daqui, e nem de lá!
É novo o mundo a enfrentar, um vigor maior.
Parece-nos, que ao olhar para trás, só neblina.
Para a frente uma tênue luz que nos atrai, e
aqui, onde estamos, é apenas uma jornada.
Desencontrei de amigos e amores, descobri
que, verdadeiramente não eram... apenas lições,
instrumentos de realinho e desapego. Não há
solidão neste vazio de cores. Há alimento na alma,
há amor infindável e nada possessivo, nada rude.
Sinto-me feliz, como uma folha que desprendeu-se
da árvore e ao vento flutua, e brinca, num vai e vem.
Como se mãos invisíveis carregassem a folha, num
bailado lúcido e melodioso, num compasso único.
Assim estou... assim, agora, eu sou!
godila fernandes
Roda de sonho
Dança nas águas prateadas de luar
a magia dos elementos apaixonados.
Venta nas ondas doces do remanso
a brisa dos amantes enluarados.
Encanta meus olhos de mulher
a luz deste teu trilhar líquido.
Verte a lágrima mais salgada,
a gota mistura-se no translúcido.
É a lua em sua roda de sonho
iludindo a ingênua madrugada
em sua brancura despudorada.
É a mágoa em sua rota medonha
ferindo-me sempre e sempre mais
em sua loucura e teimosos ais
Anorkinda
INQUIETANTE VONTADE
Ah, vontade que atormenta
Que esta agonia alimenta
Teima em arder incessantemente
Rasga-me em inconstantes incoerências
Dissolvidas por clemências
Que permanecem continuamente
E não há sobriedade que supere
Esta insana sensação
Não há inverdade que oculte,
O anseio do meu coração
Já que rasga nos olhos
Esta constante inquietação...
Viviane Ramos
Ah, vontade que atormenta
Que esta agonia alimenta
Teima em arder incessantemente
Rasga-me em inconstantes incoerências
Dissolvidas por clemências
Que permanecem continuamente
E não há sobriedade que supere
Esta insana sensação
Não há inverdade que oculte,
O anseio do meu coração
Já que rasga nos olhos
Esta constante inquietação...
Viviane Ramos
Mágica
É como se fosse algo natural
Que nasce em vez de aparecer
Uma poesia, algo sensacional
Não que seja magia por querer
Mágica é cantar sem rimar
É rimar sem escrever certo
É encantar com seu versejar
Ou apenas um verso incerto
É fantasiar sermos alguém
Ou tudo que nos convém ser
A magia do abraço que vem
O sentir que nos faz querer
Ah! Magia profunda me tem
Como a fantasia há de me ter
André Fernandes
Da sua voz
O "nada" que sempre ouvia
Como em comum
Em nós nada houve
E o seu sono
Nossos sonhos
E os cantos
Levados nas horas
Apressadas
E as promessas
Trocadas
Quase esquecidas
Sem testemunhas
(guardadas)
Por trás das paredes frias
Se juntam aos sussurros
Que não ouço mais.
Clayton Pires
O "nada" que sempre ouvia
Como em comum
Em nós nada houve
E o seu sono
Nossos sonhos
E os cantos
Levados nas horas
Apressadas
E as promessas
Trocadas
Quase esquecidas
Sem testemunhas
(guardadas)
Por trás das paredes frias
Se juntam aos sussurros
Que não ouço mais.
Clayton Pires
(clique na imagem para ampliar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário