PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!
* * *
Busca!
Na roda amarga do destino,
eu procuro o eu menino,
que sem querer cresceu...
A noite a vida se fez hora,
eu choro e imploro a demora,
deste dia terrivel...que não amanheceu...
Eu sou, porque sou, sem saber ser,
e não adianta me dizer,
que assim eu chego ao nada...
Eu busco e rebusco sem medo,
agora revelo o segredo,
a vida e uma busca...continuada...
Kleber Bernardes.
.
* * *
O vento
Sentido,
Sem obstáculo.
Faz gemido
É espetáculo.
Corta a terra
por todos os lugares
passa pelos mares.
Viaja no céu
Sem limites.
Adentra as montanhas
E pequenas entranhas
Leva folha
Sem escolha.
Invade os temporais
Deixa saudades
Nos portos e cais.
Não cabe no mundo
é imenso.
Faz barulho
E é intenso seu
silêncio nas estrelas.
ღRaquel Ordonesღ
.
* * *
ARES
Pele com pele
pelo com pelo
despretenciosamente
acende a brasa
acesa e viva
Arde e arde
latente, lateja
desejo, deseja
que tempo, que Tempo
que sinto, que santa
que sente, que santo
que sangra, que sangra
que tanto, que tanto
No canto da sala
exala teu cheiro
de gozo pré-dito
exala meu cheiro
de espasmo-precipício
...mistura retrátil e frágil,
náu frágil num mar convulsivo
e revolto que engole
pensares, pesares, penares
e todos os ares de amares
(Lena Ferreira)
.
* * *
Tristeza bonita
Choro lírios brancos em ventos de primavera
e apago ranhuras profundas com sopros de lirismo
Perco o rumo certo afundando em núvens brancas
morro em céu de anil para renascer na eternidade do verso
Canto a canção dos ventos com lágrimas silenciosas
e por fim, assino minha tristeza chamando-a poesia.
Márcia Poesia de Sá
.
* * *
O Canteiro
A madrugada anunciada
em rendas cor de rosa,
surge posterior ao canteiro,
lírios desabrocham agora.
Uma chuva de beijos
move o comboio da aurora.
Dormes ainda...
A rosa dos ventos
encorajada pela brisa forte
sopra folhas no chão.
Minhas pupilas acostumadas
ao escuro, retraem-se à luz da janela.
O céu que a pouco era renda rosa
agora é todo cinza.
A chuva molha o canteiro
e desce à rua.
Volto para a cama
que é rosa e quente.
Lá fora é tudo cinza e frio.
A chuva molha o canteiro...
Cada um que cumpra
o seu desafio!
Gladis Deble
.
* * *
AS DUAS METADES
Não seja o medo
Meu maior segredo
Degredo
Não seja a morte
Silêncio que me conforte
Destino, azar ou sorte
Porque em mim
Habita um verbo que enfim
Cala e grita em silêncio ou motim
Amélia de Morais
.
ARES
Pele com pele
pelo com pelo
despretenciosamente
acende a brasa
acesa e viva
Arde e arde
latente, lateja
desejo, deseja
que tempo, que Tempo
que sinto, que santa
que sente, que santo
que sangra, que sangra
que tanto, que tanto
No canto da sala
exala teu cheiro
de gozo pré-dito
exala meu cheiro
de espasmo-precipício
...mistura retrátil e frágil,
náu frágil num mar convulsivo
e revolto que engole
pensares, pesares, penares
e todos os ares de amares
(Lena Ferreira)
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Tristeza bonita
Choro lírios brancos em ventos de primavera
e apago ranhuras profundas com sopros de lirismo
Perco o rumo certo afundando em núvens brancas
morro em céu de anil para renascer na eternidade do verso
Canto a canção dos ventos com lágrimas silenciosas
e por fim, assino minha tristeza chamando-a poesia.
Márcia Poesia de Sá
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O Canteiro
A madrugada anunciada
em rendas cor de rosa,
surge posterior ao canteiro,
lírios desabrocham agora.
Uma chuva de beijos
move o comboio da aurora.
Dormes ainda...
A rosa dos ventos
encorajada pela brisa forte
sopra folhas no chão.
Minhas pupilas acostumadas
ao escuro, retraem-se à luz da janela.
O céu que a pouco era renda rosa
agora é todo cinza.
A chuva molha o canteiro
e desce à rua.
Volto para a cama
que é rosa e quente.
Lá fora é tudo cinza e frio.
A chuva molha o canteiro...
Cada um que cumpra
o seu desafio!
Gladis Deble
.
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AS DUAS METADES
Não seja o medo
Meu maior segredo
Degredo
Não seja a morte
Silêncio que me conforte
Destino, azar ou sorte
Porque em mim
Habita um verbo que enfim
Cala e grita em silêncio ou motim
Amélia de Morais
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