PEQUENAS GRANDES PÉROLAS DA SEMANA!
Nunca Estaremos Sozinhos
A noite clara soma-se com seu olhar
A jóia rara de um vago amor
Luzes que querem se acalorar
Esperança renovada no ar
O iluminado e o iluminando
Sons de harmônicos violinos
Um toque de Vivaldi
Sentimento de voltar a ser menino
Pintura de Anita Malfatti
Emoção da nostalgia
O dia soma-se com sua beleza
Rotina de amar
Espelha tudo que é encanto
Clareza
O desejo e o desejado
Toque do mais puro algodão egípcio
Esculturas de Aleijadinho
Nunca estaremos sozinhos
Enamorados
Amor é casca de ovo
Caminhada sobre as nuvens
Mil vezes tentaremos de novo
Tirando as ferrugens.
André Anlub
A noite clara soma-se com seu olhar
A jóia rara de um vago amor
Luzes que querem se acalorar
Esperança renovada no ar
O iluminado e o iluminando
Sons de harmônicos violinos
Um toque de Vivaldi
Sentimento de voltar a ser menino
Pintura de Anita Malfatti
Emoção da nostalgia
O dia soma-se com sua beleza
Rotina de amar
Espelha tudo que é encanto
Clareza
O desejo e o desejado
Toque do mais puro algodão egípcio
Esculturas de Aleijadinho
Nunca estaremos sozinhos
Enamorados
Amor é casca de ovo
Caminhada sobre as nuvens
Mil vezes tentaremos de novo
Tirando as ferrugens.
André Anlub
Eu, Sereia
Meio ser peixe
parte água doce
sereia de rio
líquidos amores
Meio ser mulher
parte terra firme
esteio de vida
sólidos temores
Me jogo a nadar
parte fluida de rio
absorvo o doce
das águas amores
Me prendo a sonhar
parte sólida da vida
ancoro no firme
porto dos temores
Anorkinda
Meio ser peixe
parte água doce
sereia de rio
líquidos amores
Meio ser mulher
parte terra firme
esteio de vida
sólidos temores
Me jogo a nadar
parte fluida de rio
absorvo o doce
das águas amores
Me prendo a sonhar
parte sólida da vida
ancoro no firme
porto dos temores
Anorkinda
Onde moro?
Moro na rua
na lua
nas esquinas
nos abraços
nos beijos
nos afagos
Entre
(as horas)
tuas
Moro onde
tu quiseres
Pois sempre
te seguirei
em meus olhos
Clayton Pires
Moro na rua
na lua
nas esquinas
nos abraços
nos beijos
nos afagos
Entre
(as horas)
tuas
Moro onde
tu quiseres
Pois sempre
te seguirei
em meus olhos
Clayton Pires
Casual
Gosto do casual e da naturalidade
Do olhar que se perdeu
Olhando para os seus olhos...
Do aperto de mão sem querer
Quando se esbarra um no outro
Assim meigo...
E assim acontece natural o amor...
Da forma mais simples de se conhecer
Do amor puro...
Do beijo demorado e louco pra dar
O primeiro selinho da pessoa amada
Do amor inocente...
Gosto assim simples e verdadeiro
Da emoção leve e não forçada
Do sorriso maroto e não jeito moleque
Do sorriso alegre e de homem
Que quer ser amado...
André Fernandes
Gosto do casual e da naturalidade
Do olhar que se perdeu
Olhando para os seus olhos...
Do aperto de mão sem querer
Quando se esbarra um no outro
Assim meigo...
E assim acontece natural o amor...
Da forma mais simples de se conhecer
Do amor puro...
Do beijo demorado e louco pra dar
O primeiro selinho da pessoa amada
Do amor inocente...
Gosto assim simples e verdadeiro
Da emoção leve e não forçada
Do sorriso maroto e não jeito moleque
Do sorriso alegre e de homem
Que quer ser amado...
André Fernandes
POR UMA ÚNICA VEZ
Por uma única vez
calei palavra e soluço
e neste verso debruço
o que a poesia me fez
com rima simples e calma
a traduzir da minha alma
a luz que ainda resiste
e no poema persiste
escrevo com voz acesa
e a mente em lucidez
redescobrindo a clareza
da palavra que hoje entoo
tal qual na primeira vez
da sabiá em seu voo.
Aline de Mello Brandão
Por uma única vez
calei palavra e soluço
e neste verso debruço
o que a poesia me fez
com rima simples e calma
a traduzir da minha alma
a luz que ainda resiste
e no poema persiste
escrevo com voz acesa
e a mente em lucidez
redescobrindo a clareza
da palavra que hoje entoo
tal qual na primeira vez
da sabiá em seu voo.
Aline de Mello Brandão
TEU CÉU
.
Sou eu
teu véu
branco e transparente
Sou eu envolvente
Sou eu
fogaréu
amarelo e quente
Sou eu saliente
Sou eu
arpéu
metálico e eficiente
Sou eu resistente
Sou eu
teu céu
azul tão somente
Sou eu transcedente
Amélia de Morais
.
Sou eu
teu véu
branco e transparente
Sou eu envolvente
Sou eu
fogaréu
amarelo e quente
Sou eu saliente
Sou eu
arpéu
metálico e eficiente
Sou eu resistente
Sou eu
teu céu
azul tão somente
Sou eu transcedente
Amélia de Morais
Eu, poesia
Sou poeta porque a poesia me quis
e me fez assim, romântica
silenciosa e paciente
Sou poeta porque a poesia me disse
e me forjou em rimas
imperiosas e salientes
Sou poeta, não por querer sê-lo
mas, sem fuga ou saída
a poesia sou eu
Anorkinda
Sou poeta porque a poesia me quis
e me fez assim, romântica
silenciosa e paciente
Sou poeta porque a poesia me disse
e me forjou em rimas
imperiosas e salientes
Sou poeta, não por querer sê-lo
mas, sem fuga ou saída
a poesia sou eu
Anorkinda
SONETO PARA NINAR MENINO
Quero trazer-te como pequeno menino,
Tratar tua fome com sorrisos perfumados;
Depois ler tua sede nesse olhar felino,
Para saciar-te em meus seios aprumados.
Quero derramar pétalas num cantinho,
Só para deitar teu corpo latente...
Vou cobrir-te com a textura do vinho;
Então, embalar-te sob o luar quente.
Dos gemidos, quero compor novas canções
E com sussurros formar o coral perfeito
Para acompanhar o ritmo das nossas emoções.
Por fim, para teu sonho antigo ser refeito,
Ninar-te no berço esplêndido das paixões
E nutrir a rosa do amor para brotar em teu peito.
Janete do Carmo
Quero trazer-te como pequeno menino,
Tratar tua fome com sorrisos perfumados;
Depois ler tua sede nesse olhar felino,
Para saciar-te em meus seios aprumados.
Quero derramar pétalas num cantinho,
Só para deitar teu corpo latente...
Vou cobrir-te com a textura do vinho;
Então, embalar-te sob o luar quente.
Dos gemidos, quero compor novas canções
E com sussurros formar o coral perfeito
Para acompanhar o ritmo das nossas emoções.
Por fim, para teu sonho antigo ser refeito,
Ninar-te no berço esplêndido das paixões
E nutrir a rosa do amor para brotar em teu peito.
Janete do Carmo
UM PRESENTE
Um novo sol passado a limpo
Tal qual estrela ressurgente
Modifica, completamente,
A percepção do adiante
Tira o bolor impregnado na alma
Faz evaporar mágoas atemporais
Germinando ali mil girassóis
Num amarelo-ouro preciosíssimo!
Um novo sol passado a limpo
Abre as trancas das gavetas
Varre a poeira contaminada
Desembaçando as retinas
Um novo sol passado a limpo
Limpa o passado; é um presente!
Lena Ferreira
Um novo sol passado a limpo
Tal qual estrela ressurgente
Modifica, completamente,
A percepção do adiante
Tira o bolor impregnado na alma
Faz evaporar mágoas atemporais
Germinando ali mil girassóis
Num amarelo-ouro preciosíssimo!
Um novo sol passado a limpo
Abre as trancas das gavetas
Varre a poeira contaminada
Desembaçando as retinas
Um novo sol passado a limpo
Limpa o passado; é um presente!
Lena Ferreira
Transgressão poética
que faço do meu verso
que permeia meu universo
sem rima ou fantasia
ou quem sabe poesia
amor com dor?
tenha dó !
não se finaliza
frases com verbos
olha o mote
a métrica
é tétrica ...
rima pobre , rica
e o poema
como fica?
nesse compasso
desfaço
meu traço...
meu rabisco
confiscado !
Eliane thomas
que faço do meu verso
que permeia meu universo
sem rima ou fantasia
ou quem sabe poesia
amor com dor?
tenha dó !
não se finaliza
frases com verbos
olha o mote
a métrica
é tétrica ...
rima pobre , rica
e o poema
como fica?
nesse compasso
desfaço
meu traço...
meu rabisco
confiscado !
Eliane thomas
Relatos da paixão
Amantes estranhos;
Caem silenciosamente
Em nossas mãos.
Bombas estranhas!
E eu que nada sei
De química
Qual é o ponto certo?
De que será que mais precisa?
- Talvez não precise...
Tarde demais,
Bombas sem relógios
Nunca saberei o momento
Nem a medida certa
Na próxima vez
Espero que o coração
Estilhaçado
Não seja o meu.
Clayton Pires
LÁ OBAMA, AQUI ÓLAMA
É engraçado se preocupar com o Obama,
Estamos na lama e ninguém olha para cá.
Todo atentado tem um verdadeiro motivo.
Se tiver petróleo, os americanos estão lá.
Colocam a culpa em qualquer dito-cujo
O negócio é jogar para ganhar
Usam as pessoas para o próprio refúgio
“Sem vaselina eles querem botar”
Capitalismo sinônimo de religião
Dinheiro no banco, no bolso e na mão
E o brasileiro descrente sem dente
Preocupado com o novo presidente
Um presidente de outro lugar
Seja Obama, Sarkozy, qualquer outro.
O importante é o daqui atuar
Cada macaco no seu esgoto.
Isso que eu queria falar.
André Anlub
PRECIOSIDADES
São estes versos doces
intuitivos e benditos
que declamas em sussurros
tons e compassos
São estes belos degustes
substantivos e verbos
que conclamas à poesia
à mesa e ao gingado
Preciosidade é ver-te versar!
Anorkinda
São estes versos doces
intuitivos e benditos
que declamas em sussurros
tons e compassos
São estes belos degustes
substantivos e verbos
que conclamas à poesia
à mesa e ao gingado
Preciosidade é ver-te versar!
Anorkinda
Continha ele,o barro:
o segredo
o milagre
de uma vida nova:
vida estrela
transparência
Mantinha ele, o jarro:
a força
o viço
de uma vida frágil:
nativa
impetuosa
Sustinha ele, o tesouro:
o amor
a dádiva
de uma vida canção:
melodia entrelaçada
Anorkinda
TRAMELA
Quisera eu ter a ousadia dos amantes fortuitos,
Para ousar rompantes inconseqüentes,
Para atender os apelos dos meus instintos,
A febre que me acalora, sempre que te olho.
Ahhh se eu tivesse o destemor dos bravos,
Até me encorajaria a dizer que te quero,
Que fosse por um dia, por uma noite que fosse,
Mas uma noite infinda,
Tão infinda quanto minhas fantasias.
Eta covardia que arde a alma,
Que reprime todos os intentos.
Só não retém o desejo,
Esse sim lateja no peito, no corpo inteiro,
Expande, explode, faiscando volúpia e luxúria.
Mas não faz mal...
Ainda existem dias por vir,
Quem sabe eles rompam as tramelas,
E eu entre porta adentro da tua vida,
E você me acolha, e me acarinhe,
E me diga, entre um afago e outro,
Que todos os meus fantasmas
Também eram seus.
EACOELHO
AMOR LIVRE?
.
Prisão
Prisma do não
olhado ao inverso
versado em grades
sólido sem lados
sólida solidão
líquida e certa
aperta
espreme
suprema dor
de não poder
abrir um sorriso
irrisório e infeliz
que seja
peleja
de amor e liberdade
verdade?
quem sabe?!
Amélia de Morais
DOM
Brisa morna
entorna no ar
um hálito bom
E o sol desmaiando
beija o mar
causando frisson
As marolas dançando
num bailar
sem sair do tom
Nos avisam
que a vida é magia
É um lindo dom!
Lena Ferreira
Nada morre
Ainda me surpreendo com tudo
Mesmo que tudo passe
Que o tempo nos consuma
A alma não abandona
A poesia não nos desampara
E o poeta não abdica
De nossa condição
De ser...
André Fernandes
TUDO PEDE O AMOR
O corpo pede o amor
Clama, grita mais alto
Arde, chama que chama que queima
Se expõe para a vida em um palco
É de tão belo esplendor
Todas as cores, arco-íris imenso
Um mar grandioso de vida
Minha lua, sol, meu frio e calor
Força que move do minúsculo ao universo
Pode ser nada e de nada ser tudo
A música mais linda jamais cantada
Poema mais belo recitado por um mudo
Não caberia em todas as resmas do mundo
Nunca estará em todos os corações
Não sairá por todas as bocas
Mas sempre transbordará com as lágrimas de emoções
André Anlub
Devaneios...
Não mudo o que moldei
A minha vida toda
São apenas minhas palavras
Elas são verdadeiras
Porque saíram de mim...
Minha palavra beija você
Mas o dono das palavras
Quer beijar de verdade
Gosto de falar do beijo
E da boca
Eu escrevo como beijo
E devaneio como
Escrevo...
André Fernandes
MUDANÇAS
Hoje o outono amanheceu repleto de verão
E as estrelas esqueceram-se que era dia
Pois continuaram a brilhar na imensidão
Em muitas horas de preciosa fantasia...
O tempo voou nas asas de um anjo puro
E foi em busca de um espaço sem fim...
Luzes artificiais não se lembraram do escuro
E acenderam-se para apagar a chama dentro de mim
Abri os olhos, mas não acordei do sonho
Agora, a realidade me chama para sonhar mais
Porque os pensamentos nunca serão iguais
Novas formas para um mundo novo surgirão
Já que, a cada dia, o querer é maior
E o inverno será, também, outra estação...
Janete do Carmo
Falas
E fala que me ama
Não que me tens...
As falas não têm a mim
O valor que me detém!
André Fernandes
SEM PENSAR
Quando chegas assim de mansinho
Surpreendendo-me com teu toque
Cobrindo minha pele com carinho
Fazendo na alma minha um retoque
Estremeço; quase perco a linha
E o calor que do meu corpo emana
Evidencia ainda mais o meu perfume
Que tu aspiras com tanto gosto
Fazendo-me ruborizar
E numa irresistível entrega
Meu peito então se encarrega
De saciar-te como a mim; intenso
E nessas horas eu já nem mais penso...
Lena Ferreira
A dor do Silêncio
Palavras ditas não ditas
coração , alma desvelados
particulas soltas da alma
perdidas, vãs e infinitas
Alma compartilhada
não mais ...
Eliane Thomas
Reflexões
O remédio contra o tempo
é se levar o tempo
num eterno movimento
evitando contra tempos
levando a vida sem frescura
sem lenço , sem documentos
com prazeiroso pensamento ...
Eliane Thomas
Certo amigo
Amigo certo
das incertas horas
sossego que nada
madrugadas incertas
acerta na hora
marcada ?
sabe-se lá ...
Maçada !
Amigo certo
não se troca
por nada !
Eliane Thomas
Soneto com formas
O soneto tem o molde diferente
A cara e o jeito de cada artesão
Artista das letras que inerente
Dão formas a nossa imaginação
O poeta faz a beleza do soneto
Cujos versos sejam livres ou não
Ser a maravilha escrita em terceto
Ou apenas estrofe vinda de coração
Sou fã dos belos anseios de artista
De fazer do seu poema surpresa
A obra elegida, dirigida, a nós vista
Sou aprendiz de tudo a ser grandeza
Rodeada de puros versos, sou pista
Formas admiradas livres pela beleza
André Fernandes
Aquoso
As árvores,
Ainda estão arranhadas
Cansadas e perdidas
No meio da mata.
Na madrugada,
Ecoam vozes
E gargalhadas
De jovens apaixonados.
No lago,
Os peixes ainda nadam juntos;
Brincam de refletir seus espelhos
Na luz.
E o cheiro do seu abraço,
Ainda vem me visitar
Na praça onde seus olhos
Me fizeram moradia.
Ainda levo no bolso o presente
Que me deu.
Pingente de cristal.
Clayton Pires
Pedacinho de mim...
Meu coração é um pedacinho do que escrevo
Cada parte um lamento
Cada honra e glória meu alento
Cada palavra solta um enfarto
Cada morte um renascimento...
Pois meu coração morre quando uma parte
Dele dôo pra servir de poesia.
André Fernandes
Meu coração é um pedacinho do que escrevo
Cada parte um lamento
Cada honra e glória meu alento
Cada palavra solta um enfarto
Cada morte um renascimento...
Pois meu coração morre quando uma parte
Dele dôo pra servir de poesia.
André Fernandes
ORAS!
Liguei às duas
Liguei às três
Mas não é por isto
Que perdi a vez
Liguei às quatro
Liguei às cinco
Mas não jogo pedras
Em telhado de zinco
Liguei às seis
Liguei às sete
Já faz um bom tempo
Que isto se repete
Liguei às oito
Liguei às nove
Tem dia de sol
Tem outro que chove
Liguei tantas vezes
Estou ligando agora
Mas não é por isto
Que o coração chora
E nem mesmo pense
Que me acostumo
Não ligarei mais
Vou tomar meu rumo.
LCPVALLE
Nenhum comentário:
Postar um comentário