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terça-feira, 20 de março de 2012

PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!


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***Amor de Vento***

Que falta me faz o vento que vem soprando em brisa
contenta-me seu alento que minha face alisa
Vento que sopra saudades lembranças de um bem querer
onde então felicidades sobejavam meu viver

Por vezes então a lua põe-se a espiar calada
e em sua face amua vontade de ser soprada
Pela brisa nevoenta que baila pela floresta
pelo deserto que esquenta num siroco em festa

Brisa livre que deslisa em lenços de seda pura
na hora que se precisa seja de amor ou agrura
Vento é como palavra que acalenta o ser
palavra que só destrava do coração um querer

Doce vento elemento que refresca e dá prazer
trazendo contentamento na alma de todo ser
Na face lindo sorriso nos olhos espelhos d'agua
afasta se for preciso do coração minha mágoa.
by
***RosaMel***

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DECEPÇÕES

Para de brincar
Cansei de acreditar
Que posso ser feliz com você

Vai ser melhor assim
Você longe de mim
Eu vou tentar lhe esquecer

Os sonhos que eu sonhava
Que eu tinha e acreditava
Contemplavam a nossa imensidão

Mas, você não percebia
E aos poucos me perdia
Machucando meu coração

Pára de fingir
Já cansei de pedir
Que fosse a mulher que eu tanto queria

Agora, que acabou por um motivo qualquer
Desejou então, ser a mulher
Porém, já não mais me servia.

Poeta Urbano


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CHUVA QUE TRAZ SAUDADE
(2012)

Chuva que me traz tua lembrança
Que aperta a saudade:
Do teu sorriso, tua voz mansa.

Ao som da chuva
Harmoniosamente com o frio que abraça,
Deito-me na cama
Com o desejo que não falta
De tê-la envolvida nos meus braços
Trocando o calor dos corpos.

Saudade que a chuva faz questão de trazer
Aperta o peito até doer
Aumentando o desejo de tê-la
Completamente minha.

Roberto Camara

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Do fim

Do que de nós ficou registrado,
letras, palavras, prosa e versos...
pelo fogo do descaso foi incinerado.

Da planta bonita que foi o nosso amor,
botões, pétalas, viço e cor...
pela desilusão foi reduzida a restos.

Do espelho que éramos, eu e tu,
cortes, manchas, rachadura...
não resistiu ao golpe frio e cru

De refletir o fim de nossa aventura.

Anorkinda

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SOMOS UMA SÓ ALMA

Amar-te-ei por toda a vida, mesmo em partida
Meu coração será só teu e de mais ninguém
Mesmo que teus olhos se fechem ao sol
Lembranças de ti me farão tão bem

Seguirei teus sonhos a cada momento
E contigo irei aonde quer que vá
Ouvir os pássaros ao nascer do sol
Ser seu poeta e declamar ao luar

Caminhar calmamente à beira da praia
E devolver ao mar tuas expulsas estrelas
Caminhar de mãos dadas, altivos do amor
Ver o sol se pôr e ri de tênues besteiras

Cantar ainda que desafinado a nossa canção
E ouvir um sonoro bis, por mero carinho
Saber por teu olhar o que diz teu coração
Ah! Sempre te seguirei, seja qual for o caminho

Nossas vidas hão de seguir em perfeita harmonia
O amor que sentimos nos eleva e acalma
Nossos corpos possuem um encaixe perfeito
Somos duas metades de uma mesma alma.

Poeta Urbano

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Nova Consciência

Como se fora um saco aberto,
nossa mente vai acumulando
paradigmas a céu descoberto,
 regulados pela fé de quando em quando .

Então nova consciência é lançada,
a de paz e amor pleno,  Universal.
A ideologia antiga é pela lei modificada,
ação e reação, no holocausto, finda o dual.

A criatura, então vive o momento atual,
esquece-se de seu passado e futuro,
o dedo não mais aponta ou julga o moral,
apenas vive , no jogo da essência, fica puro.

E assim, uma multidão de decididos fiéis,
passam a emitir, ainda por medo, sua Luz,
que unificados, fazem da era, um revés,
terminando com os dogmas da cruz...

Agora em dourada era, criaturas crísticas,
perderam o medo natural da morte, do fim,
para elas tanto faz já é novo dia , de Deus ricas,
veem e ouvem num Universo de querubim.

Enquanto no dual, com seus ciclos evolutivos,
um ser leal, purificado pelo medo do final,
apartado de paradigmas destrutivos,
rescende a ouro, a nova era consciêncial.

Godila Fernandes

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Anseio por você

A abelha visita a flor
o apaixonado proclama seu amor
a borboleta esvoaçante multicor
anseio por você

o faminto procura alimento
procura a àgua o sedento
no calor procura-se o vento
Anseio por você

a semente procura sua terra
na visita a saudade se encerra
com a paz termina  a guerra
anseio por vocè

WMS

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O SONHO ACABOU

Quebra o copo
raspa a panela
risca o nome
fecha a janela
encerra a conta
acenda a vela
acorda do sonho

Não há vida paralela

Amelia de Morais

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MAIS VALE UM PASSARINHO VOANDO....

Se eu fosse de outro planeta
De um planeta-passarinho
Prenderia um ser humano
Num cubículo apertadinho
Só pra ver como faria
Tão distante do seu ninho

Mas no outro dia bem cedo
Já com dor no coração
Ao olhar o seu semblante
Com pesar e compaixão
Lembrar-me-ia de pronto
Somos todos criação

E num gesto instantâneo
Que nunca aprendi em escola
Ao ver o sol despontando
Eu quebraria a gaiola
E veria o ser humano
Pra sua casa ir embora

Estou certo que a liberdade
É a mais linda canção
É um vôo pra eternidade
É a mais sublime oração
Então arriscaria uma fala
EU TE PERDÔO MEU IRMÃO!
 
LCPVALLE

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Há em mim

Algo que voa, que não cabe quieto
Há em mim um vento forte e uma brisa

Quero em alguns momentos pousar calmamente
mas o inquieto vento me leva

E quando me revejo já sou asa
aberta em movimentos circulares

Há em mim, o sabor das correntezas
e o silêncio das marolas

Há em mim um vagar perplexo
e todo o gosto da chuva

Ah...
Há em mim
um eu que não me entende.

Márcia Poesia de Sá

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JANELAS DO OLHAR

As meninas dos meus olhos
é que sabem quem eu sou.
Se agora eu não pouso o olhar
a percorrer a paisagem,
Pesquiso ângulos internos,
pergunto ao meu coração
o que preciso saber...
Os ladrilhos de minh'alma
justapostos um por um
equilibram luz e sombra
num desenho facetado.
Vão refletindo respostas
a muito tempo guardadas.

Quando a cena chega ao fim,
Abro as janelas do olhar,
mas as verdades do amor
eu já sabia de cór ...

Gladis Deble

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ANTES DE ANTIGAMENTE

Quando estive na pré-história
nos tempos áureos dos dinossauros
quando ainda não havia mitos nem havia lendas
não havia humanos nem havia tendas
caminhei nas sendas
havia contendas
aranhas gigantes tecendo suas rendas
criaturas horrendas
estaturas estupendas
árvores tremendas
vegetarianos pastando tal qual à moendas
enfiando os focinhos nas fendas
não havia homens e nem reprimendas
não dá pra explicar o que vi sem emendas.

LCPVALLE

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