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sexta-feira, 11 de junho de 2010

PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!


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* * * *
É tudo uma questão de escolha

Escolho sorrir, mesmo que haja nuvens pelo céu, pois sabemos que após uma chuvinha a terra cheirando a molhada, as flores sorriem felizes e passarinhos saem alegres de seus ninhos.

Escolho amar, mesmo sem ser sempre amada, pois sabemos que o amor só faz bem, e se é incondicional, ai não tem para ninguém, ele só ilumina a mente e a alma...

Escolho a luz, pois mesmo que seja necessária muita escuridão para pintá-la, sabemos que quando ela surge em uma tela sombria, ilumina todo o dia e a obra se faz perfeita.

Escolho o sorriso, mesmo que às vezes eu chore, a lágrima só serve para lavar as tristezas, para retornar a beleza, de um largo sorriso que brilha.

Escolho o caminho do meio, pois todo exagero é errado, e a calma é quem faz o tablado, do grande palco da vida.

Escolho o bem ao mal, não sei fazer d’outra forma, pois ele a mim encanta, com a certeza de um amanhã de luz.

Escolho assim a felicidade, pois quem planta em si a claridade, não vê as mazelas escuras, e mesmo que elas surjam, damos a ela um banho de generosidade, a perfumamos com verdade e elas saem lindas e renovadas para a vida.

Escolho as cores com as quais eu pinto, e em meu cavalete de sonhos, não coloco telas de rancor, assim ele é bem clarinho, de taliscas de alegria, e serenidade.

Escolho o perdão, e escolho sempre... Pois este tem cheirinho de flor, e lava com todo primor, o coração da gente.

Escolho assim a perseverança, pois ela é para mim uma dança, que faço a caminho da luz...

E mesmo que eu tropece as vezes, sempre tenho anjos corteses, que me ajudam a retornar...
E aplaudindo cada volta nos rodopios da bailarina, que ajudam a me tornar. Uma bailarina da mais importante peça, que com passos precisos, mas sem pressa, ensaio no palco da vida.

Escolho e escolho assim, todo o dia... a parte mais doce da minha melodia, a minha alma em rimas, a poesia...

A grande poesia que pode ser... Viver!.

Márcia Poesia de Sá


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D'EUS

Precisamos ser perfeitos
Mesmo achando impossível
Devemos buscar um jeito
Somos feitos do Incrível

Somos feitos de sonhos
Todo mundo tem os seus
Somos um grande projeto
Somos feitos DE "EUS".

(LCPVALLE - 2006)


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OS SIMPLES


Os simples somos os que vemos nuvens
E lindos sonhos vemos desfilar
Para onde os outros nem ao menos olham
Porque seu tempo não lhes dá lugar

Os simples somos os que vemos rios
Águas perenes em busca do mar
Os outros vêem tão somente as pontes
Porque não sabem como nós, voar

Os simples somos os que vemos flores
Como universos de cores brilhar
Os outros vêem não mais que mais números
E gritam na feira: quem quer comprar?

Os simples somos os que ouvimos música
Onde o silêncio pode a si quebrar
Onde há um mundo que sem passaporte
Os outros nunca hão de visitar

Os simples somos os que perdoamos
Pelo que os outros não podem entender
Pelo que tanto andam ocupados
Que não aprenderam o dom de...

...VIVER

(LCPVALLE-2007)


* * *

amo porque amo
e se disser que sei o que sinto
: minto.

amo porque amo
e não é o bastante,
mas sei que amo
: porque sinto.

mas se perguntar
se sei o quanto amo,
tentaria chegar ao infinito
: aonde me desconheço.

e não desminto
o que antes foi dito.

Clayton Pires


* *
Antigo Par. . .

Sou um velho chinês.
Um china, magro, amarelado,
com um fino e longo cavanhaque,
enrolado e encacheado.
Cabelos alvos e ralos,
atados atrás aos ombros.
Carrego meus cestos de peixes,
com a ajuda de meu cajado,
os cestos, um de cada lado.
Sou um china faceiro,
de olhos redondos, brejeiros.
Arqueadas as costas pelo peso
do tempo, que levo e trago
peixes e mais peixes ao mercado.
Sou menino dos teus olhos,
que me amam e não me vêem,
sou garoto de recados, das mães,
que a vento entregam seus corações,
aos filhos que na colheita descançam
e no arroz deixaram a última esperança.
Sou aquele que os conhece e os ama...
Sou da alma o espírito sereno,
a quem a sabedoria do tempo, trouxe
juntinho de ti, para te confortar.
Poderias dizer que um dia fui teu par!

godila fernandes



* *
FOLHAS AMARELADAS.
.
Caem as folhas das árvores
desprendem-se silentes
e vão forrar o chão amanhecido
formando um tapete outonal
de um dourado magnífico
.
Debaixo dessas folhas amareladas
dormem sementes de primavera
que contam com o vento benévolo
para espalhá-las pelo caminho
.
Caem as amareladas folhas
A natureza fazendo suas escolhas
.
(Lena Ferreira)


* *

POIESIS

Quando eu sabia voar
Não saía do lugar
Não precisava provar
Que era mais leve que o ar

No tempo que eu era um som
Não precisava de um dom
Não precisava ser bom
Ninguém podia notar

Quando eu era só energia
Em todo lugar eu cabia
Mas sensações não havia
E foi preciso mudar

Então o Verbo criei
O Verbo Sou Eu
Eu Sei
Foi muito bom Me criar

Desde então é Minha meta
É Minha idéia direta
Agora criei o poeta
Pra não parar de criar.

(LCPVALLE - 2006)


* *
CHORAR EM POESIA


Ando em silêncio,
Meu eu interno se calou.
Está perdido em meio a este tão propenso,
Clima desvairado de dor.


Já não ouço o canto
Tão singela sinfonia
Deu lugar a ledo pranto
Que me acalenta nesses dias.


Torno a ser tristeza
Submersa e vazia
Só me resta a beleza,
De chorar em poesia.


Viviane Ramos


* *
Oásis

Encontrei você pelo meu caminho
Estendi a mão, e dei todo carinho
Quis saber de você, você se abriu.
Me disse estar triste, e me sorriu!


Me falou do deserto que era a vida
Me Contou que permanecia a ferida
Que nos seus olhos, cegava a areia
Me disse que estava seca sua veia.

Olhou nos meus olhos e me disse
Perdi tanto tempo,mas que tolice!
Você é o oásis que sempre sonhei

Você chegou, refrescou o meu viver
Respirei seu aroma, então me refiz
Não é miragem, você me faz feliz!



ღRaquel Ordones


* *
A LUZ E O FIM DO TÚNEL

Nunca se soube ao certo
De um povo subterrâneo
Sob um sol de artifício
E em torpor momentâneo

Conta-se como lendas
Histórias em nosso meio
Ninguém sabe sua origem
De onde será que ele veio?

Por quê brotam tais histórias
Do adágio popular?
Por quê tantos têm certeza
Se nunca estiveram lá?

Quem sabe essas idéias
Estejam além da razão?
Além da lenda e do além
Além da imaginação?

Há uma luz no fim do túnel
É o que se costuma dizer
O fim do túnel está próximo
A Luz vai aparecer

Do outro lado da caverna
Há uma Luz sem lanterna
Em cuja Energia Eterna
Todos vão permanecer


A gente se vê por lá!

(LCPVALLE)

* *
O beijo

quando os lábios sentem
a doçura do sereno
passam a manhã
Sobre a espera da noite.

como quando encostam
aos seus lábios ácidos
e esquentam,
mas não se desfazem
ao relento.

Meu coração de pedra
Como um vulcão adormecido
Palpita, justo, nesse momento.

Clayton Pires


* *

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quarta-feira, 9 de junho de 2010


CAVALHEIROS DA POESIA

Este é o tópico/movimento de parcerias sublimes
entre os amigos poetas e as poetisas da Pequenos Grandes Poetas

Três lindas parcerias!


DANÇANDO MÃOS


Dancei com as mãos o verso, certo e compassado
E trouxe, para as mesmas, para acompanhar
A poetisa dos punhos belos, alados
que faz de qualquer folha um palco a se bailar...

Dancei feliz nas asas de um verso sonhado
E trouxe-lhes as rimas leves feito plumas
Ao poeta que encanta com o seu bailado
A beijar as palavras tantas; uma a uma

Viram, de nós, ao cadafalso, um louco sismo!
E viram quatro asas, declamando a dança
oscilando, sem chão, adejando lirismo!...

Viram, e quando viram, o céu explodiu
em cores mil de inimaginável beleza
- reflexo dos versos que se produziu!

(Osvaldo Fernandes & Lena Ferreira)

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VERSOS AMANTES


Olhe bem meu Senhor
É melhor logo saber
Se vais bailar comigo
Um bom gingado deves ter

Deves deixar o corpo livre
E os dedos bailantes, a dizer
Sobre o corpo que oscila, freme e treme
Suados anseios a nos envolver

Nos versos, apenas versos dançantes
Onde brincando,
Podemos até ser amantes
Da poesia e seus instantes!

Pois então menina Dama
Que o gingado siga em pluma
Que melhor que o valsar
É se envolver em chama

Que o amor conduza os passos
Que o bailar seja perene
Que o gingar de nossos corpos
Dê nos tons um som sublime

Pois assim a dança segue
No encanto do querer
E depois um novo encontro
E outro baile iremos ter...


Viviane Ramos e Marçal Filho

segunda-feira, 7 de junho de 2010


PEQUENAS GRANDES PÉROLAS


SAUDADE

Sal dá de escorrer aguado
E o olho arde,

Sal dá de lavar a alma
E o olho mágoa,

Sal dá de banhar tristeza
E o olho areia,

Sal dá de correr no canto
E o olho inunda,

Sal dá de minar em pranto
E o olho água,

Sal dá de brotar nos olhos
Saudade chora.

Célia Sena


Vida de um pequeno grande jardim!


O solo foi generoso, flores ali nasceram
De todas as cores, dispersas cresceram
Pequenos beija-flores ornavam o jardim
Levando sementes, a plantação sem fim

Eis que surge à tempestade, inundação
Tudo que era florido, pisoteado no chão
Dos beija-flores lágrimas tristes caíram
No coração, marca do que construíram

A coragem e a intrepidez vieram à tona
Das flores socadas salvaram a semente
E em cada canteiro espargiram contente

O jardim refeito, a alegria então se refez
Venturosos estão os pequenos voadores
Emoção!Não se lembram mais das dores.


ღRaquel Ordonesღ

Embora

Fosse apenas um rabisco
Era o inicio de uma palavra
Embora fosse uma palavrinha
Eram todos os meus sentimentos
Escritos!

André Fernandes

ENTRELINHAS
.
Passeando sobre os versos
te descobri imenso, imerso
na minha pequena poesia.

Amélia de Morais


Eu queria


Eu queria submergir em sua vida
Viver lá no fundo do seu coração
Queria me aquecer no seu abraço
Navegar muito além com emoção.

Eu queria ser a garota ou mulher
Ter o seu carinho, sem cobrança
Ser da maneira que você quiser
E no colo não passar de criança.

Trafegar no seu ser, na contramão
Eu queria seu certo e seu proibido
Invadir seu corpo sem sinalização.

Queria seu brilho sendo meu sol
Queria cobrir minha louca paixão
Entregue, embaixo do seu lençol.


ღRaquel Ordonesღ

Aos Poetas
.
Poetas de tantos versos,
Versos de tantas vivências
Que trazem em sua essência,
Sja qual for o teor,
O mesmo supremo amor
Enaltecendo a querência.
.
Se poetas já cantaram
Exaltando suas paisagens,
E prestaram homenagens
Com telúrico talento;
Se cantam aos quatro ventos
A terra de seus amores,
Hoje é o pago que abre o peito
Pra saudar seus payadores.
.
Tapete verde estendido
Em campeira deferência
É a natureza saudando
Os poetas de consciência;
Uma sanga murmurando
Em genuína melodia,
É o nosso pago cantando
Rima, poeta e poesia.
.
Pois que seria da terra
Se não fosse exaltada;
Se em altas madrugadas
Não existisse um luzeiro
De versos brotando livres
No brasedo do Galpão,
Uma chucra inspiração
Ao som do vento pampeiro.
.
Por isso que hoje é o pago
Que sauda seus cantores,
Poetas e trovadores
Numa humilde reverência,
Pois se uma terra se faz
Valoroza e promissora
É por força de um povo
Que não cansa de lutar
E mesmo ao não ter palavras
Trazem poesia no olhar!
.

Rozelane Morais

Das Sensações

Ah, quando o vento do id ruge
os pensamentos ruflam.
É o momento do rumorejar das palavras,
da simbiose ideográfica,
da irracionalidade ideológica,
do pipilar dos sentidos.

Das odes, dos lírios, dos ídolos, dos idos.

E o pirilampo que gera energia transcendental
promove o show pirotécnico ao transe.
O imaginário transita transgênico
sobrevoando o campo da concentração
que aleatória segue o traslado.

Transformador, transtornado, transitório, tênue , tenaz.

As abelhas agitadas batem disritmicas
encurtando distâncias,
suprimindo espaços,
descortinando o horizonte oculto.

Da morte, dos medos, das metas, das mentes.

Aglaure Corrêa Martins

O Que é a Verdade?

Sereníssima Esfinge
E um enigma e tanto
A queimar-me os neurônios!
E serena ela exulta
Só faz isso porque gosta
De ver, assim, os passantes
Perdidos e delirantes
A procura de resposta!
Mas, afinal, o que é?
Acaso é apenas uma?
Eu te digo que são tantas
Povoando este vasto mundo
Pois cada um tem a sua
E, a rigor, não há nenhuma!

Rozelane Morais


SER MAR
.
Sob os efeitos lunares, transbordo...
E por mais que meus líquidos vazem
A cada sol, em sal, se recompõem
Pondo-me novamente no turbilhão
De cheia e vazante e marés infindas
Ondas e ondas e ondas que engolem
E vomitam espumas de fel, de mel
De ar, de céu, de sol, de terra, vento
E o alento que me cobre é essa brisa
Serena e morna que vem, toda tarde,
Sem fazer alarde, beijar a minha alma
Lavar a minha boca e me devolver
À luta de mais uma noite e um dia
Contra essa doce agonia que é ser Mar...
.
(Lena Ferreira)

Escutando...

Silencio...paro e apenas silencio...
Ao ouvir as asas de um beija-flor
me envolvo na música cósmica...

Absorvo...sinto e apenas absorvo...
O sentido da vida e do amor
revela-se sem palavras escolhidas...

Pouso...relaxo e apenas pouso...
Ao escutar a canção de esplendor
me permito ser divina e bucólica...

Pulso...atento e apenas pulso...
O coração no compasso do amor
manifesta-se em canções de vida!

Anorkinda

Pronuncia sem pronúncia


Pára com o que está fazendo
É melhor, para não morrer
O que você faz te deixa doida
E doída sua alma vai sofrer.

Calma, sua mente é sábia, sabia?
Seus pais estão com toda a razão
O país precisa de metros de saber
E não de simples metrôs a correr

Se amássemos, seria muito bom,
Mas é séria essa situação...
Não nos amassemos, então

E aí... Ai do nosso coração
E por ele devemos lutar
Outro pôr do sol vai chegar!


ღRaquel Ordonesღ



A culpa não tem culpa de ser!

A culpa já nasceu
assim, se impregnou
em você e também em mim.
as vezes não somos
culpados, por horas
somos equivocados
e carregamos a culpa
mesmo sem ter errado!

Barbara Rosa


BARRADA


em traje de gala
aporto em equívocos
vejo festa pela fresta
observo, me deleito
sem proveito
o encanto acaba
é meia noite
não permaneço
pago o preço
volto aos farrapos ...


Eliane Thomas


CAMUFLAGEM


Acordo... espelhos...
Como primeiro ato do dia,
Contemplar a minha imagem.


Batom... vermelho...
A face se irradia,
Sob o efeito da maquiagem.


Penteio... o cabelo...
Visto-me de alegria...
Para completar a camuflagem!

Viviane Ramos


-Evocando o passado-

da vida
do futuro
pai, fica aqui do meu lado

Mãe, me carrega de novo?
no seu ventre
que me protegia
que me deixava
todo coberto
de amor
afeto

Meu irmão
vamos correr?
como antes no quintal
lembras?

Onde estão?
me pergunto
triste, infeliz
nesta vida amarga
de solidão.


Ozeias Alves Júnior



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domingo, 6 de junho de 2010



Poeta VIVIANE RAMOS

PECADO CARMIM


Tento desprender-me das orações
Das rezas... dos ritos
Das denominações.


Tento encontrar-me
Em mim mesma
Sem querer ser perfeita
Apenas mulher.


Explorar-me... tocar-me...
Sem me achar em pecado
Descobrir no prazer de estar só
Um desejo sagrado


Então busco por minhas curvas
Que antes sinuosas...
Agora... turvas.


Mas ainda me encontro por elas
E elas se encontrar em mim
Percorro-as até as canelas...
Que se abrem ao pecado carmim


A mão bate a porta...
Do céu ou do inferno
Não estou morta...
Desejo


Questiono... receio
Persisto... me beijo
Deslizo o dedo...
Que busca... anseio...


Então me encontro... e me perco
Por um instante em mim
Atendo ao apelo
Do meu pecado carmim.

Viviane Ramos



IRRETOCÁVEL


Tens os pés na senzala
Vives cheia de complexos
Por vezes boneca inflável
Outras... mulher objeto.


Tua beleza já esteve em escalas,
Mas não gostas do teu reflexo
Tua sanidade sempre instável
Por vezes os deixa perplexos.


Mas, contudo, tua face é bela,
Mesmo quando em desconexo
Com a maquiagem irretocável
E seus anseios em anexo.


Tens ainda a candura singela
De uma poesia sem nexo.
Tens a pureza incontestável
Da menina que não se rende ao sexo.


Viviane Ramos






Do tópico UNDER POETA!




Sou quem não te importa
Aquele que vive ao léu
Absorvente no vão da porta
Sem me importar não ser o pitéu.
Teus olhos são lindos
E quem não sei o que seja
Queria-nos unidos
Apesar de ser eu que a deseja
Sei bem me controlar
Apenas admiro tua beleza
Aceitando a amar
Com tanta sutileza
Que nem irás se importar...

Under Poeta

Harmonia
Falta onde antes havia
Lágrimas não cessam
Dor, sempre do lado esquerdo,
Suplício desde muito cedo.
Caótica tranqüilidade
Não te ponhas em rimas na minha mente
Nem sabes se sou decente
Dependente de coisa alguma
Caçando, dentre as melhores, apenas uma.
Nenhuma irei encontrar
Também não irei desesperar
Despedaçando o âmago
Enquanto sofro, clamo:
Amo a todos, por que ninguém gosta de mim?
Não devia ser assim,
Mas o é
Creia quem quiser
Não me preocupo
Me ocupo
Com tudo relacionado ao nada que sou
Enquanto pensa, eu já me vou
Buscar a tal felicidade
Que por grata oportunidade
A descobri assim:
Construiu sua morada dentro de mim.

Under Poeta