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sábado, 11 de fevereiro de 2012


POETISA VANIA VIANA!



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Sem máculas

Desnudada, livre e liberta,
sem qualquer ressentimento!
humildade é, então, teu alimento;
é o amor nascendo em hora certa!

Sem mácula, sem vanglória,
apagas, da mente, o massacre.
Na boca, o gosto já sem acre,
é a emoção que grita a vitória!

Não é teu o dom da liberdade,
mas recebes a graça, a felicidade;
o Pai lavou o ódio do teu coração.

Nem és estrangeiro, nem estranho,
és um ser limpo de rosto risonho;
agora amas, conheceste o Perdão.

Vania Viana

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POETISA VALDILENE SILVA!



QUEM SOU EU?

Sou uma mulher madura, vivida...
acumulando lições e com as marcas do tempo,
tatuadas na mente, e estampadas no rosto!
ainda não consegui tudo o que intento
mantenho bem longe qualquer desgosto,
procurando viver, se possivel bons momentos!

Não costumo ficar muito tempo triste...
gosto de espalhar união em meu caminho...
as vezes, me pego cantando...chutando lata...
creio que atualmente, não mais existe...
muita coisa que me abata...
pois na vida, onde existe muito carinho....

Sempre a Deus tenho pedido...
existência suficiente, pra cuidar dos meus...
sei que não peço nada descabido...
quem não gosta de cuidar dos seus?

E mesmo depois de algumas desilusões...
sigo sempre de cabeça erguida...
não desistindo da felicidade...das emoções...
se cheguei até aquí, não quero vida sofrida!
e se o coração tem inúmeras razões...
de ser feliz, não serei impedida!


VALDILENE D M da SILVA
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EXPLODE CORAÇÃO!

Na minha vida ...
tenho vários dilemas...
vivo muito dividida...
por isso, tantos problemas!

Dividida entre a razão...
(sentimentos dependem de mim...)
e entre a emoção, então...
(como viver assim?)

Preciso encontrar um ponto de apoio...
decidir, se fico, ou se vou...
escolher entre o ''trigo'' e o ''joio''...
descobrir se é paixão ou amor...

A vida nos expõe cada prova...
e o coração fica balançado:
entre querer recomeçar vida nova...
ou ficar, e sofrer lado a lado!

-VALDILENE D M da SILVA-

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012




PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!


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POR ONDE ANDA A SAUDADE?

Um vento ressabiado
soprou no meu ouvido
um silêncio cansado
um grito escondido
Eu me enchi de tristeza
esvaziei o baú da felicidade
De onde vem essa frieza?
Por onde anda a saudade?
Que canto triste me invade
roubando meu doce sorriso?
Esquece essa mera verdade
me conta a outra metade
da história que mais preciso.

Amélia de Morais

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Amanhecendo-me
Acordo com os falatórios da lua, ela sempre a tentar uma
palavra com o sol...e se desespera
levanto com as dores da realidade, e ao sentar nas letras,
com os olhos fixos na negritude do horizonte a minha frente, me desfaço.
Palavras vão subindo qual bolhas de sabão, e o tempo voa com
elas...
Agora o horizonte se abre ao vermelho que o come pelas
beiradas, invadindo a escuridão
morna de ninhos...alforrio os meus sonhos reais.
E sinto passar por mim um cheiro forte de loucura, é
doce...quase enjoativo
se dissipa na próxima página escrita, e vai não se sabe para
onde. A lua já se foi
falando baixo e reclamando de seu destino...ah! se ela
soubesse do meu...
Na verdade, as páginas já se acumulam em meu vazio, não mais
reconheço minha alma
ou talvez a reconheça tanto que me assombro!
Preferível voltar a esta vida, fingir que preciso mesmo
levantar, comer, tomar banho, trabalhar... possivelmente é necessário a mim
fingir infinitamente que sou corpo.
Amanhã...quem sabe, antes do nascer do sol
eu tenha mais uma vez esta chance de me rever.
Bom dia...
Márcia Poesia de Sá

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SILÊNCIO

Quando esvazia meu pranto
seca o canal lacrimal .
Não partem redes de pesca
Nem voltam barcos do mar

Se meu espelho quebrar-se
e as imagens evadirem-se,
foge a magia dos ritos
e minha alma fica fria.

Caso essa chuva não venha
e o silêncio tome conta,
saio de cena a tempo
de evitar maiores danos.

Se o fantasma da solidão
passar em noite sem lua,
arrasta suas correntes
nas metáforas do meu chão.

Borbulham frágeis na taça,
ao sabor da discussão;
Partículas da anti-matéria,
silêncio após explosão

Gladis Deble

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***Visão***

Que aura tão linda desponta no mar
o sol e a lua ondas esperam galgar
Quem vem lá com vestido rendado
com mãos espalmadas e doce olhar

Trazendo na testa um raio estelar
ungindo seu povo em suave bailar
Ó mãe quem me dera que a tua visão
em mim derramasse tua mansidão

No mar minha casa deleito o olhar
e lá no horizonte fico a espreitar
Se vejo o encontro do povo do mar
que sacode e balança meu caramujar

Que bênçãos derrames em favos de méis
em perfumes de flores fartos farnéis
Em ondas que embrulham trazendo cabal
o mistério da lenda em grande final

E eu sonho e como sonho em dia claro
levantas nas ondas e contigo deparo
Em azul tão celeste crivado de estrelas
obrigada mamãe por deixar-me vê-las.
by
***RosaMel***

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Assim sou...

Sou a gota de chuva
que escorre pelos olhos
da vidraça nublada,
Sou a última orvalhada
que escorrega pela flor
e umidifica o chão...
Sou o extenso rio,
que corre sob o deserto
e que alimentará um lago...
Sou a água leve e benta,
que junto com o sal,
batizará a alma decidida!
Sou a água cristalina,
que verte cheia de Luz
pelo Pai abençoada...
Sou Tudo e não sou nada,
na ilusão terrena que se vive,
sou apenas eu sem ti ou alguém!
Sou a fênix ou a pomba branca
que a Paz dissemina por aqui,
sou o cósmico que permeia o devasso.
Sou tua irmã que busca,
tua alma encantada por magia
e a afaga com doçura...
Sou o ventre que te embala,
na mãe que a Terra reveste,
que esconde no amianto deste chão.
Sou tudo o que quiserem teus sonhos,
menos triste realidade como ilusão,
sou tua estrada ou, por certo, não sou nada.
Godila Fernandes

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NA VARANDA

Na esfera luminosa
onde anjos brincam de roda;
jogam pétalas na brisa.

Salpicam beijos na aura.
E as presença delicadas
derramam risos na aurora.

Quisera que nessa noite
Cheirando a cravo e a rosa
fossem verdade os sonhos na varanda
lá de casa,

Gladis Deble

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Equidistante

Nada se sobrepõe à sabedoria.
Há em toda natureza das coisas,
de um átomo a uma nebulosa,
mais de três voltas pelo Universo,
poderoso campo de infinitude..
Do grão de mostarda
que contém toda uma vida,
uma cachoeira em extensão,
ideia cria conflitos
que desafiam a razão...
Chegou, enfim, a estação.
No ponto equidistante,
tempo que se refaz,
certo de que Tudo cabe num verso...

Anorkinda

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