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sábado, 28 de janeiro de 2012



ANIVERSÁRIO PEQUENOS GRANDES POETAS!



POEMAS QUE FALAM DE GRANDES PEQUENEZAS!

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De Mãos Dadas

É muito pouquinho...
Um pedacinho,
o pingo d’água.

Essa gota, em profusão,
vira símbolo da união,
se no oceano deságua.

Igual a uma letrinha,
que pouco é , sozinha.
Significa quase nada.

Mas com suas iguais
vira muito mais ,
quando de mãos dadas.

Vira palavra e mais...
se agiganta, cresce,
em poemas floresce.

Assim, saúdo os Pequenos
Somos grandes em poesia.
Juntos, amistosa harmonia.

Rosemarie Schossig Torres

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Pequenos e grandes

O que dou é muito pouco
o que recebo é demais
Dou poemas rabiscados
pela mão do coração ...
Recebo pérolas , mimos.
Hoje preciso dizer
que essa pequena duendinha
quase fora do Brasil
celebra e canta ciranda
adora os motes a mil,
vindo em forma de pedidos
de uma Pequena gentil.
Retorno sempre que posso
com poesia e carinho...
Encanta jóias tão grandes
do porte desses poetas.
Eu lhes posso oferecer
como prova de afeição
além de uns versos quebrados
meu ardente coração.

Gladis Deble

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Pequenos momentos

Impressos em felicidade
com tinta especial...
Cor do amor.

Os momentos de carinho
não se apagam...
Abordagem tatuagem.

Afeitos à eternidade,
são lapsos

de atemporalidade.

Anorkinda

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PEQUENOS_ GRANDES_ POETAS

Água do mar
Areia da praia
Gotas_ grãos
Unidos trazem força_natureza!

"Pequenos Grandes"
Poetas inteiros
Gotas_ grãos
Unidos traduzem força_ poética!

(Lage,Mazéh)

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No UM Poetas!.

Com a anuência do Grande sol,
a PGP iniciou-se em jornadas,
coletânea de poetas abençoadas,
em nova Luz, pelo Criador, feito rol.
Após os poetas, energia masculina,
novo rol gerando diferente poesia,
em torno de um ser, Neide, feito guia,
espargem Luz em proteção ao feminino.
E os PGP manifestam daí em diante,
a vontade de um ser maior, Deus Pai/Mãe,
através de espíritos que lhe intue, confiante!
Agradeçamos nossa união como pérolas,
de magnífico cordel, onde as almas reunidas,
aprendem na dualidade, nUM só, madrepérolas!

Godila Fernandes

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Vida harmonia

Em grande pureza
e beleza
vivem os pequenos
pássaros

Sabedoria natural
e sobrevivência
tranquila

Abundância de cores
pequenos pássaros
coletores

Em tom dominical
e perpétuo
vivem a harmonia
de seus dias

Anorkinda

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PEQUENA LIRA

Dedilham formosa lira
inspiradoras as musas,
e os pequenos fazem rimas
incentivados aos lotes...
Saem pérolas da concha
brilham princesas do mote.
Jogue ao vento sua sorte
em ciranda de sul a norte.
E é livre a parceria
para teclar acompanhado
é como brincar de roda...
Devaneios fazem festa
nos cachos do seu cabelo
e os pedidos anotados
vão brotando do caderno,
são sementes das estrelas
que ao florir em poesia
rebrilham simples nos dotes
tecem histórias de letras
nessa louca confraria...

Gladis Deble

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GRANDES, de nomes pequenos,

Poetas gigantes da sensibilidade...
São demais, mesmo com menos,
Amigos doces dessa Comunidade!

Nascida em dezembro ou janeiro
Nos braços dessa querida docinho
Festejemos esse dia, o ano inteiro
Com todo nosso amor e carinho!

Não importa tempo ou distância...
Pois os versos cheios de raízes
Abraçam todos e a tudo alcança
Fazendo-nos eternamente felizes!


Telma Moreira

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PAPO DE SEREIAS

Alguns momentos de luz
singrando por essas águas
Tem a leveza de espelhos
para um encontro de fadas

A claridade da tarde
mergulha no azul aquoso.
A umidade do lago,
no rosto doces afagos

As ervas da sua margem
e as pedras nas areias,
O ambiente perfeito
para um papo de sereias.

Gladis Deble

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Pequenos momentos

Quem busca a felicidade
E não percebe o momento,
Caminha de olhos vendados,
Não percebe o chamamento.

Felicidade permanente
Não existe neste mundo.
Existe o momento presente,
Que pode ser lindo e profundo.

São momentos delicados,
São pequenos esplendores.
Passam por nós inspirados,
Passam e passam as dores...

Existem os tristes instantes
E outros de reflexão.
São passagens viajantes,
Mas precisam de atenção.

Na busca desenfreada
Por algo maior e distante,
Pode haver uma emboscada,
Não se perca o viajante.


Jane Moreira

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Somos a veia arteria da emoção,
o pulsar da alegria,
os versos da esperança...

Somos o baú do imaginario,
em nosso aniversário.
pequeno poeta...feliz criança...

Kleber Bernardes

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012



PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!


* * *
UROBORU

São uns riscos concêntricos
estes ensaios de monotonia...
Se por terrível descuido do destino
o círculo fechar-se num anel de fadas
e a monótona roda da vida ,
não apontar saída, é signo atroz.

Se por seu corpo de serpente
enroscada na fímbria da mata
ou no mosaico facetado onde
o tempo nos escapa, a paz do universo
nos embala e acaricia.

Aí viajo num espiral de energias
arquiteto alguns afagos ...
Começo tudo de novo.
Minha alma carrega o símbolo
de um poema em construção
Musgos e algas trago na mão.
Pedras e conchas sinalizam meu chão
e no esboço que traço,
Sou uma viagem de fim e começo
UROBORU.

Gladis Deble

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* * *
PAPO DE SEREIAS

Alguns momentos de luz
singrando por essas águas
Tem a leveza de espelhos
para um encontro de fadas.

A claridade da tarde
mergulha no azul aquoso
A umidade do lago
no rosto doces afagos.

As ervas da sua margem
e as pedras nas areias
o ambiente perfeito
para um papo de sereias.

Gladis Deble

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***Noite de Desejos***

Ó noite que te quedas serenosa
que nos envolve em úmida orvalhada
E nossos passos que na terra arenosa
vão ecoando ao romper da madrugada

Luar tão triste que palpita no infinito
emoldurando os teus fios prateados
E o vento morno que sussurra num só grito
unindo aos meus teus cabelos anelados

Que volte o tempo que passado tão depressa
tão fugidio que se foi arrebanhando
Não dando tempo de cumprir nossa promessa
com tantos fios em nós dois emaranhando

E neste passo que vai sendo acelerado
pois eis que surge uma pressa infinita
Lembrando assim o que não foi consumado
num grande amor que no peito se agita

Perante a lua que desnuda a face tua
eu vejo o brilho de um olhar não incontido
Mostrando assim a tua alma semi nua
ao grande amor que por eras prometido

Não vem ao caso a vivência que perdida
foi incontida na doçura do desejo
Por encontrar-se uma alma tão ferida
na quietude e doçura de um beijo.
by
***RosaMel***


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* *
Espólio

Agora e sempre sou a soma
De cada coisa que vivi.
Estas rugas do olhar, do canto
São os leitos onde vez em quando
Escapuliu o mar salgado,
Escapulário de saudades tantas
Resquício, umas das outras,
Que inundaram meu destino

Cada sulco destes
Foi hospedeiro de muitos risos
Já que nem todo choro foi tristeza,
Tantos foram alívio, leveza

Confesso a vida.
E as marcas, dela nascidas
São como prendas,
Mais que merecias,
Pedágios pagos
A cada chegada ou partida
De cada etapa vivida

Careço agora
Apenas lápis e papel
Para ser eterna, imortal
Nessa permuta fingida
Entre um poeta e o céu.

Célia Sena


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