Tópicos

quarta-feira, 25 de julho de 2012




PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!



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ATITUDES

Não corra,
só me abrace,
não morra
de amor,
viva este enlace,
desfrute o sabor,
do gosto eminente
de beijos latentes,
devagar com o andor,
apresse os movimentos,
antecipe o momento,
adie os problemas;
não vacile,
não tema,
não teime,
nem trema;
deixe fluir,
deixe rolar,
apenas conjugue
e comungue
o verbo amar,
em todas pessoas,
em todos tempos
e lugares.

[gustavo drummond]

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AMANHÃ?

Não há manhãs
amanhã

e as sementes
nunca brotarão

senão, hoje.

(LCPVALLE)

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quarta-feira, 18 de julho de 2012


PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!

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Estou ouvindo as nuvens
 cochichando ao ouvido da lua
enquanto a umidade repousa
 no manto negro da rua.

(lcpvalle)


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Mar de Estrelas.

Lá no infinito, entre azuis,
onde céu e mar encontram-se,
dois amores eternos choram,
um por viver longe, num mar de estrelas,
outro, por viver profundo, com estrelas do mar!

Godila Fernandes
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Sob O Peso Da Alma

Curva-se com o peso da alma o corpo humano,
como uma caixa que arqueia sob seu conteúdo.
É o espírito que titubeia com as perdas e danos.
Entre ledo engano e erro crasso, vivemos tudo.

Os corações não são de ferro, muito menos aço.
Há tão poucos passos amenos nesse mundo cão.
Às vezes ficamos loucos ou nos vence o cansaço.
Mas ainda há quem pense que tudo tem solução...

Ignorando o ruim, para os otimistas é linda a vida.
Olham entre o pranto, se algum sorriso vem vindo.
Enquanto os indecisos desfolham as margaridas,
e param em frente a cada encruzilhada , refletindo.

São diferentes pensamentos; outras experiências;
vão tecendo rumos, contam momentos, histórias,
endireitando... Ou torcendo o prumo da existência.
Vivendo e contando, ao mesmo tempo a trajetória.

Rosemarie Schossig Torres

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quarta-feira, 11 de julho de 2012



PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!



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Em não sendo...


Quando o tempo,
em linha reta,
liga-se numa direta,

o horizonte pardacento,
enevoa a alma tristonha,
deixa antever -se a direita,

O tempo não passa lento,
ele escoa em anos-luz,
e derruba até mesmo o vento.

No marulhar da onda,
a eterna vivência espera
a tormenta com paciência,

mas o bravio mar,
não quer saber de amor
e retorna com toda a dor,

A gaivota parece não perceber,
voa em círculos concêntricos,
até o anoitecer...

E na linha do tempo no horizonte,
só a vertical traz-nos da Fonte,
notícias de eterno desmonte.

Sofremos todos a ruína,
dos sentimentos matreiros,
nos tornamos na Luz, grandes obreiros.

Entre o tempo que escoa horizontal,
prefiro a neblina, do vertical
às sombras do terrífico dual!

Godila Fernandes

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GRACIAS

Por mais um dia,
pelo pão e companhia,
o dom do pulsar,
o encanto do amor,
jardim da fantasia,
bosque das ilusões,
a dança nos trilhos,
pela força da fé,
idéias, ideais,
água da nascente,
pelos filhos da gente,
versos e estribilhos;
agradeço a Deus,
renovo minhas juras,
os sonhos meus,
a paz emergente,
pela dor e a cura,
pelo tudo e pelo nada,
Amém!

[gustavo drummond]


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Entre Brisas E Aguaceiros

Ah vil brisa! Chegou fazendo alvoroço, rebuliço. 
Um bulício revirou guardados, a minha história. 
E foi virando as páginas do livro da memória...
Alentando de saudade fiquei presa nesse feitiço.

Indefesa, à mercê de um tempo, doce ou avesso,
que me levou de volta até você (ai) meigo Amor...
Perdi todo fôlego e nesse hálito cego, num sopor,
chafurdei no lodo das lembranças; o ar espesso...

...Pleno de nostalgia; veio junto a dor da ausência. 
Entre fotografias, vozes ternas que não valem mais
sorvi cheiro bom de esperanças passadas, estivais.
Mas veio um aguaceiro lavando as velhas dolências.

O que era pretérito voltou ao seu lugar quase inteiro.
Sobrou só um hálito singular, vácuo entre palavras,
acusando o vazio, que a recordação ainda lavra...  
Coração, antes de olvidar dá seu suspiro derradeiro.

Rosemarie Schossig Torres


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Em nome do amor

Piso gramas úmidas
a combater as feras,
desvio afiadas garras.
Vou ao encontro das veias
do novo poema.
A confluência dos rios
segue o esquema do amor.
O que se faz em seu nome
estará acima de qualquer valor.

Gladis Deble

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Imperfeito

Não, eu não vi
O colorido do sol ao nascer.
Não vi a madrugada, o alvorecer...
Perdi o espetáculo da manhã.

Eu não vi a flor brotar,
Não vi o esplendor do luar...
Olhei, mas não consegui enxergar
A beleza explodindo na natureza.

Não, eu não vi a flor desabrochar
E nem percebi a primavera chegar.
Não vi o sorriso no rosto angelical
E nem estava lá quando a criança nasceu.

E eu só percebi os sons e os aromas,
A estonteante beleza do mar
E o verde  alimento dos campos,
Quando eu já estava no anoitecer.

Jane Moreira

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Na Ave-Maria!

Eu vi o pôr do sol,
vi a dor do sol também,
vi a despedida e lençol,
a tristeza do vai e não vem!

Não queria ver mais a Luz,
sorrir para a tristeza da cruz,
mas impossível no outono,
o coração não ter dono.

Vivi a trégua do momento,
a doce canção do firmamento
a visão do inferno no adeus.

Agora sem tempo, nem hora
esqueço os amores meus
e vivo a triste e doce Senhora!

Godila Fernandes

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DIA DE SOL


O sol radiante surgiu entre as nuvens
Gotas de amizade caíram em minh’alma
Palavras, canções e outros tantos bens
Fizeram-me enxergar, com calma
Além, muito, muito além dos homens!
Agora caminho, aberta, esperta, certa.

Amélia de Morais

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quarta-feira, 4 de julho de 2012



PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!


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FLUTUAÇÕES

O vento grava sussurros
leva beijos de presente.
Me deixa em seus pensamentos
Imprime nítida viagem.

Fixadas essas imagens
no exercício da paixão
A distância não existe
A música prende fogo.
E eu flutuo muito nítida
na tua imaginação.

Gladis Deble

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Saboreando Uvas Verdes

Eu quero só o gosto bom do conhecimento profundo. Eu quero apenas enxergar o que vai por baixo das máscaras...eu quero só tocar, as almas e corações, eu quero a macies do que está internalizado.

Eu quero o silêncio aconchegante do abraço, e a lágrima escondida da saudade. Eu quero o mar bem calmo de manhãzinha...e a brisa com preguiça de passar.
... 
Eu quero acreditar só no que não precisa ser mostrado. Eu quero degustar o vinho que ainda dorme nas uvas da parreira...e vê-lo amadurecer lentamente, seja em tempestades ou secas...

Eu quero o sabor perfeito de um figo em flor...e brincar com ele na língua, antes de nascer...eu quero acreditar em eternidades insanas. E fugir léguas e léguas para lugar nenhum.

Eu quero os amigos mais loucos, os meus filhos, mais soltos, as canções mais viscerais, e as artes surreais de cada um.

Eu quero me vestir com flores, e saias longas e largas...soltar o cabelo nas festas do vento e bailar sozinha em qualquer lugar...

Eu quero e vou, liberar meu mar...jogar fora amarras e no final...escrever uma poesia no umbigo da vida, e degluti-la com gosto de primeira vez.

Márcia Poesia de Sá

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FLOR E JARRO

Nas pétalas da flor ,eu escondida
na tua jarra fenecia em transparência
Não percebia assim, tão distraída,
em água e solidão me embebia ...

E o talo verde que mantém a flor
que viceja ou que fenece
aos seus caprichos,
Não sabe a solidão que me arrefece

A tua jarra indiferente a meu tremor
perdida no reflexo , não vê
Calafrios de paixão que tem a flor.

Gladis Deble

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Centro

Roda a vida
e o sol
é o centro

Gira a roda
e o amor
vai dentro

Anorkinda

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A Vida e o Mar

A vida e o mar em plena sintonia!
Avanços, recuos,
incertezas
e a repetitiva
melodia
das ondas que batem
com indelicadeza

Labirintos por onde nos perdemos
enfrentando perigos e
agitações,
navegando no limite
do extremo
num barco sujeito às
oscilações.

A vida é mesmo um mar obscuro,
sorvedouro de vivo
contentamento,
mistério que ignora
qualquer conjuro...
Mas que deixa tudo
calmo num outro momento!!!

A vida e o mar são
mesmo imprevisíveis,
ora ressaca, ora calmaria,
ora a serenidade
aprazível,
ora a fúria que a
alma avaria!

Carmen Vervloet


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SÊ!

Sê o alimento da alma,
povoando-a de amor e fé,
Sê o néctar que a reveste!

No amor o alimento é a poesia,
faz com que ele seja perfumado,
saboreado na vaga magia...

Sê o poeta dos amores eternos,
dos bárbaros apaixonados,
dos grandes amores da história.

Sê como àquele que te criou,
a perfeição poética que alimenta,
que faz a alma pairar onde inventa.


Sê o poeta, não o hipócrita,
que mente à mente pequena,
que a transforma em ferina.

Sê o poeta da poesia de amor,
tal qual alimento de fogo
às almas carentes de jogo.

Godila Fernandes 

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Vivendo e aprendendo

Aprendi que aquele intenso brilho,
Refletido em cada olhar acolhedor,
Transpõe o espaço, sem empecilho,
E vem das estrelas, seu condutor.

E o segredo desse fulgor
É a chama de todo amor.

Aprendi que a luz prateada que vem do luar,
Refletida em cada rosto, é antiga...
Vem de longe a nos acompanhar.
É luz que espera e segredos abriga.

E almas amigas, amantes, acolhe.
E nossos medos e culpas recolhe.

Aprendi que a força cósmica que nos rege,
Mãe ou Pai, Força maior a nos guiar,
É companheira de séculos atrás e nos protege.
E neste mundo ou em outro, nos faz encontrar.

Nos intervalos de cada viagem,
Vai guardando nossa bagagem.

Entendi
Que ainda não aprendi, da infinita imensidão,
Todos os insondáveis segredos.
E que os acertos, fracassos e medos,
Nas vidas que já vivi, nos tempos de solidão,
São degraus na escada da evolução,
Em busca de respostas para toda questão.

Jane Moreira

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Sonhos poéticos

No limite da minha inspiração
sonhos povoam meu ser

Nessa sublime angústia
Da janela aberta da minh'alma
clamo a ti, Deusa senhora minha...

Oh! amada! 
vem comigo, sonhar
por entre as estrelas do céu

Dançar com a lua
bailar com o vento
colorir nebulosas

Correr atrás de cometas
sem que nada nos detenha

Nessa noite mágica e iluminada
também somos anjos, mais ainda

Nesse exato momento: 

Sonhadores poetas e senhores do firmamento.


pedro costa

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Liberdade

O amor é como o vento
que se despenca pelas pradarias
e no maior intento,
lança de si a compaixão sobre as iras.

O apego é como o suor no corpo,
é  úmido e grudento, 
não permite divergência,
para mudar precisa do vento...

A liberdade que faz o vento delirar,
faz a pele secar, desaparece o suor,
é sobretudo a imparcialidade do amor.

No apego à ilusão,
sofre em tudo o coração,
daquele pobre apegado, acorrentado a dor.

Godila Fernandes

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 Vozes do vento

Somente em silêncio
total
posso ouvir os
sussurros
completos do amigo
vento.

Em comunhão espiritual
posso distinguir
cantos,
risadas, conselhos

de amor incondicional.
E timbres seresteiros

do mais puro e especial
enredo, sem qualquer
lamento.

Anorkinda

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Muito Além...

Viver é amar muito além do amor.
Nuvem entregue ao sabor do vento.
E de coração aberto, seja como for,
ir na mesma pulsação do momento.

Com talento de camaleão, mimético,
permutar-se na cor de cada instante...
Para doar-se ao tempo, palco frenético,
onde vai e vem a existência palpitante.

Com seis sentidos, ciência conhecida,
enamorar-se perdidamente pela paixão,
esse sentimento, matéria invisível, vívida,
pois viver é amar muito além do coração.

Rosemarie Schossig Torres

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ENTRELINHAS

A alegria está disseminada
os homens passam cantando
as mulheres passam sorrindo
as crianças passam sonhando
e a fúria segue dormindo.

O mundo dança ciranda

Amélia de Morais

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Trigo e joio

A parábola foi proferida
Para utilizarmos na vida
E esta levo sempre comigo
Separemos o joio do trigo.

Tão difícil como separar água e sal
 É separar o bom daquilo que é mal
Eles crescem juntos, como trigo e joio
Andam lado a lado como num comboio

Os erros são comuns, sempre virão
Mas esse joio nunca cresce em vão
Serve para não perder a perseverança
É na colheita do trigo que vive a esperança.

(Fábio Granville)

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quarta-feira, 27 de junho de 2012


PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!




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Utópico tempo

Disseram-me para dar tempo ao tempo
O mesmo passou...

Sóis e luas, estações, os anos
Rugas, cabelos brancos.

Perdi alguns amigos
Ganhei alguns zunidos.

Não soltei pião
Nunca aprendi violão
Jamais namorei de mãos dadas
Tampouco chutei latas.

Perdi praias e cachoeiras
Ganhei cataratas.

Dar tempo ao tempo?
Eu o fiz...

E ainda não fui feliz!

André Anlub 

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Do Poema (Não Quero Falar de Amor)




Hoje não quero falar de amor,
Nem brotar girassóis no cabelo dela,
Só quero o ritmo da cor,
O batucar rebelde da panela.

Venham musas, colombinas e confetes,
Batuque meu estandarte, poetas giramundos,
Estrelas matutinas e palhaços decadentes
Giramos a roda desse mundo,

Do sorriso da tarde da menina,
Do poema que pincela lagrimas,
Da palavra que devora rima,

Do soneto que brinca de poetar,
Das cirandas a rodar
E gira, gira a rodar.

(Rod.Arcadia)

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Eu vi

Tal como é acima é abaixo

Tanto na liberdade dos céus
quanto na fluidez das águas

Tanto na igualdade de Deus
quanto na força do coração

Com a queda dos véus
e o voo das águias

Os poderes são meus
em xamânica oração

Anorkinda

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o Coração!

Lá bem no fundinho,
reside uma fada,
qual a fada do dentinho,
que traz amor e carinho,
a todos os irmãos,
uma fada suave como a canção,
a fada que mora no meu coração.

Godila Fernandes

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UM PEDAÇO 

no escuro da madrugada
no silêncio do segredo
na distância da estrada
na agonia do medo
na certeza do tempo
na dureza do chão
no sussurro do vento
no carinho da mão
na proteção do escudo
no cansaço da jornada
no nada do tudo
no tudo do nada

Da minha alma um pedaço

Amélia de Morais

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A Vida e o Mar

A vida e o mar em plena sintonia!
Avanços, recuos,
incertezas
e a repetitiva
melodia
das ondas que batem
com indelicadeza

Labirintos por onde nos perdemos
enfrentando perigos e
agitações,
navegando no limite
do extremo
num barco sujeito às
oscilações.

A vida é mesmo um mar obscuro,
sorvedouro de vivo
contentamento,
mistério que ignora
qualquer conjuro...
Mas que deixa tudo
calmo num outro momento!!!

A vida e o mar são
mesmo imprevisíveis,
ora ressaca, ora calmaria,
ora a serenidade
aprazível,
ora a fúria que a
alma avaria!

Carmen Vervloet

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Ilha Poesia

Nasce feito plantinha,
no coração da mata,
jogada como sementinha,
a palavra casta,
cresce em meio a sextilhas,
em torno de redondilhas
e desprende-se no amor à liberdade,
vira ilha poesia e se enche de vaidade!

Godila Fernandes

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DESTINO

Sabia estar perto do fim;
provou tudo,
nada sentiu;
desvestiu jardins,
apagou versos
de vida inteira,
não se omitiu,
dançou ouvindo
um bolero silente;
beijou nuvens carregadas;
não carregou mágoas;
por sonhos viajou;
relembrou amores
que nunca teve:
(olhos minando água)
se feriu,
e doeu;
se despediu;
e se desintregou,
pó sobre pó;
numa poeira ácida
desapareceu ...

[gustavo drummond]

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Em Paz

Precisava de carinho
Precisava não me sentir sozinha

Procurei o carinho em meu
caminho.
em cada porto, em cada
ponto
de chegada ou de partida...
O corpo cansado, a alma
ferida...

Precisava de atenção,
que vinha sempre na
contramão.

Na estrada da solidão,
só o vento me acarinhava,
só a chuva consolava
a alma desencorajada.

Sem carinho, sem atenção,
encontrei, enfim, a paz na
solidão.

Quando, enfim, encontrei em
mim
a firmeza, a fé e a coragem,
compreendi que posso ir até
o fim,
tendo a força para
completar a viagem.

Em paz...

Jane Moreira

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domingo, 24 de junho de 2012



Do tópico

JOGUE AO VENTO!







Transfiro meu grito para amanhã,
por hoje curto minha vitória em silêncio,
para melhor colher os louros vindouros!

Anorkinda, Godila Fernandes e Mazeh Lage


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Como uma doce e suave neblina
É o véu que nos envolve
trazendo beleza ao doce momento!

Godila Fernandes, Gladis Deble e Mazeh Lage


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A alegria corta o caminho florido da casa
Para chegar depressa aos corações
Assim a flecha do cupido nos acerta a asa.

Godila Fernandes, Mazeh Lage e Gladis Deble


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Responda ao vento que dorme ao relento
Obrigada por nos trazer seu frescor
e acariciar os cabelos cacheados dos bebês.

Amélia de Morais, Mazeh Lage e Godila Fernandes


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Ao relento também dormem os menos afortunados.
Sob os viadutos habitam crianças inocentes...
Todos mestres a quem Deus deu o direito de nos ensinar!

Godila Fernandes e Gladis Deble


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Numa família que ora, Deus habita-lhes a morada
Pois estão plantados em solo fecundo e seguro,
ou seja, no divino coração do Sol Central, nosso Deus Pai/Mãe

Godila Fernandes e Mazeh Lage


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Habita-me, amor insano, ensina-me esta arte,
domina-me os sentidos, permita-me flutuar,
e buscar em ti, força e coragem para me encontrar.

Godila Fernandes, Anorkinda e Mazeh Lage


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Entre janelas altas e esvoaçantes e alvas cortinas,
Debruço meus sonhos e deixo a esperança bailar
logo ela encontra, cheia de sorrisos, o raio de luar

Godila Fernandes, Mavie Louzada e Anorkinda


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Pimpolha Juliana é menina muito bacana,
sempre a sorrir carrega uma alegria que contagia
disposta e prestativa, Juliana encanta!

Godila Fernandes, Mazeh Lage e Anorkinda


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Quando a saudade retoca a maquiagem
é bom saber até quando dura a viagem
e no espelho contando o tempo em marcas.

Marcia Poesia de Sá, Mazeh Lage e Godila Fernandes


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Navega vela, e leva a mão que protege a vela
E cuide para que haja coragem durante a procela,
que na mão do Criador, a bonança não tarda a chegar.

Marcia Poesia de Sá, Mazeh Lage e Godila Fernandes


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Correspondi ao que se esperava... será?
Pode ser que sim, não ou quem sabe talvez...
Se pensar que tudo tem hora e tempo pra acontecer, correspondeste, sim!

Anorkinda, Mazeh Lage e Godila Fernandes


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Compartilho o pão do conhecimento com todos,
Reconheço em cada ser, um novo irmão,
somos rastilho de pólvora incendiando o coração!

Godila Fernandes, Mazeh Lage e Anorkinda


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Sobre as águas do mar dançam brancas espumas
Pela dança no ar, asas livres a procurar
o enredo perdido entre as cores do luar

Godila Fernandes, Mazeh Lage e Anorkinda


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Da janela, vejo minh'alma compartilhar com a primavera,
ela expande a flutuar pela etérea matéria desta esfera
observando os sinais que lhe foram confiados nesta missão.

Godila Fernandes, Anorkinda e Mazeh Lage


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terça-feira, 19 de junho de 2012




PEQUENAS GRANDES PÉROLAS!


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Fantasma!

Como seria engraçado,
se eu pudesse voltar ao passado,
assombrar todo o mau olhado,
verter bônus de amor  aos namorados.
Beijar teu rosto sagrado,
Olhar na noite o orvalhado,
sonhar com a lua e os casados,
ver sem ser vista pelos amados.
Voltar ao passado e ver quem sou,
e fazer reboliço e trovar quem pousou
para as telas de Rembrandt ao vivo
e depois voltar ao mundo,
calçar meu sapato preto novo,
deitar e dormir um sono profundo,
acordar muito feliz noutro mundo,
assombrar apenas a mim, com o feito
sabendo que não se faz deste jeito,
a matreirice do fantasma perfeito.

Godila Fernandes

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DELICADEZA

Estamos envoltos por um manto
de pétalas de rosas e plumas
de faisão; por amor sem igual;
a uma só voz, idêntico canto,
gritos incontroláveis de pumas
entregues e intrépidas até o final.
Toques suaves ,um rock lento,
progressivas carícias, com sentido;
agil cortina de brisa, quase vento,
lençol de linho, clima consentido,
ousadia amena, beijos profundos,
tremores sem temores, integração,
gira a terra, cessa todo o mundo,,
enigma, feitiche unicidade, oração,
dialógo de corpos, membros, bocas,
hábitos peculiares, sensações roucas;
gosto de bis, de mais, de repente,
veio de sangue em brasa,
veia que conduz sementes
férteis, que o ventre abraça.

[gustavo drummond]

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Delírio



Em ti me inspiro
E na mente eu piro.
De leve me atiro.
Sua roupa eu tiro.
E em seu corpo deliro.
Suspiro.

Suspiro.
Delicadamente te admiro.
E pela cama contigo eu giro.
E piro.

E piro.
Suspiro.
Viro.
Reviro.
Transpiro.
Suspiro.
Deliro.
E deliro.

E deliro.

(pausa)

O fôlego readquiro.
Tranquilamente respiro.
Mas seu corpo eu miro.
E mais uma vez em ti me inspiro.

(Fábio Granville)

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CHUVA DE VERÃO OU DEVERIA


Hoje choveu muito por aqui
Pude perceber

Recolhi três pingos d'água 
como reticências
a espera de você

Mas como você demorou
O quarto pingo me afogou.

lcpvalle

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Suave

Suave 
é a noite de luz prateada
Suave 
é a cantiga de amor para a amada
Suave 
é o som das ondas do mar
beijando a areia
Suave 
é o pulsar de emoção em minha
veia
Suave 
é o cortejo de estrelas,
parecendo um véu
Suave 
é o beijo de amor que me levou
ao céu

Suave
é o mistério do tom laranja devorando o dia para entardecer 
Suave 
é um botão de rosa amarela cuja vida floresce
Suave 
é o cheiro da almíscar provocando um viver 
Suave
é saber que em um afago tudo persiste 
Suave
é amar - te continuadamente  sem cobranças
Suave
é o infinito do teu corpo  em minhas lembranças .

Jane Moreira e Ana Maria Marques

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POMAR DE POEMAS

Nuvens crivadas de frutos
cintilavam numa noite ...
A árvore das estrelas
Dava conta do pernoite.

Uma escada vertical,
permite acesso aos lotes.
A lua , vírgula simples
Vai adoçando o quintal.

O agricultor sonâmbulo
Colhia a safra com amor,
Colocava na cesta dos poemas
Os brilhos deo seu suor.

Gladis Deble

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Kybites de amor

Era para navegar,
mas, meu amor,
eu vou mesmo
é mergulhar
de cabeça
neste mar
de kybites.
Vou esmiuçar
todos os sites
pra te encontrar.

Era para responder
algumas enquetes,
mas, meu amor,
eu vou ler
poesias
até demais.
Vou subverter
todas as ordens
pra você me perceber.

Era para comentar
mas, meu amor,
eu vou mesmo
é rodopiar
pelo ar.
Vou valsar
pelos salões,
espaços virtuais
de meu castelo de amar.

Era para escrever
alguns e-mails,
mas, meu amor,
eu vou deter
enxurradas
e downloads.
Vou te submeter
a todos meus uploads!

Anorkinda

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