Tópicos

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009



Feliz Ano Novo, seja muito,
mas muito feliz!
Você merece muita paz, saúde,
amor, prosperidade e tudo de bom
que a vida possa te ofertar.
Na maioria das vezes, depende
só de nós alcançá-la, de acordo
com nossas escolhas e dos
caminhos que porventura
decidimos percorrer.
Muita luz!!!

Grande beijo.

Claudia Duarte

...


2010!!!

Que se abram as portas
Que a brisa fresca revigore
Que o amor nos corações aflore
Que a paz se faça presente!

Qua a saúde seja 10
Que a poesia derrame...
Que a todos os amigos ame!
Que o ano venha brilhante!!!

Que janeiro seja forte
Fevereiro, uma alegria
Que em março haja paz
E abril de sorrisos, ventania
Maio, que traga o amor
Junho, um repouso feliz
Julho seja só de fogos
E agosto passe a revelia
Em setembro, desejo sorte
Outubro a luz dos dias
Em Novembro tudo melhor
Em dezembro, nova folia!

Feliz ano Novo! Novos e antigos amigos...Vivi...grande beijo, Kinda um acoxo...e a todos os amigos da pequnos "gigantes".........meu afago...

Márcia Poesia de Sá -12.2009

............


Limiar do ano

Encerra se uma contagem,
outra é iniciada.
Limita se o período,
porém de hora continuada.

A vida permanece...
O número de dias no calendário decresce.
Se não melhorarmos nosso eu,
nada de diferente acontece...

Feliz de quem acredita,
e seu sonho no novo ano deposita.
Busca o com obstinação,

Acredita e tem como mundo o seu coração.
De sonho, realização e busca constante.
Fazendo do seu viver o lance mais importante!


ღRaquel Ordonesღ

feliz "novo tempo" aos pequenos gigantes


FELIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
NOVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
TEMPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOO
OOOOOOO
OOOOO
OOOOO
OOOOO
OOOOO
OOOOO
OOOO
OOOO
OOO
OOO
OOO
OOO
OOO
OOO
OOO
OOO
OOO
OO
OO
OO
OO
OO
OO
OOOOOOOOOOOOO
ღRaquel Ordonesღ

.........


VENTUROSO ANO NOVO

V ais deixando o velho
E mbalado em fitas prateadas
N otável ano passado!
T eve atualidade e enredo
U m ano de afazeres
R imando os dizeres.
O ano de cabelos prateados
S egue cuidadosamente embalado
O caminho já passado.

A gora desembrulhe
N uvens brancas,
O ano novo de promessas!

N ovos temas e esquemas
O utros passos ou dilemas
V em chegando venturoso
O ano mais esperançoso!

Anorkinda



ROSA-FADA

ELA DESEJA
E DESEJA TANTO

ELA PERFUMA
E PERFUMA TANTO

ELA É FADA
E PORTANTO

ELA PODE
E FARÁ

UM 2010 PERFEITO!


TENHAM PERFEITOS DIAS PELA FRENTE!

BEIJOS
Anorkinda


Feliz ano novo...para todo o mundo e cada pequeno e grande ser desta terra...cada coração que deseja afago, que se sinta afagado, cada lagrima existente, que seja superada com um sorriso...Que vocês meus amigos poetas...tenham toda a lírica da felicidade...e que a senhora poesia lhes beije os olhos todas as manhãs...

Espero de coração que 2010! venha repleto de luz, e harmonia que este mundo tanto necessita...mas não esqueçam...esta luz só nasce em cada coração e unida ela explode no céu da vida....

Beijos de fadinha em cada coração...adoro vocês...

Márcia Poesia de Sá- 31.12.2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Do tópico EM PARCERIA COM AMÉLIA VELOSO


Ritmos da nossa terra


Nos unimos em uma dança
as poetisas e as rimas
Filhas desta mesma menina
Iluminada de pontes, rios e sol


Sentamos na beira da praia
e para que melhor lugar?
Para uma ciranda começar
ondas pra lá e pra cá
Rimando nas ondas do mar


Avança teu pé direito
Em três e quatro movimentos
O barulho das sandálias , vamos versar ?
O xaxado é louvor , cultura dos cangaceiros.


Vamos dançar de roda
Escolher uma linda cantoria
Com tamancos enfeitados , laços da moda
O Coco no triângulo ..é brincar dia a dia .


Batida de bombos
Toques de gonguês
Balançar de ganzás
Abram alas, o maracatu vai passar


No baque virado, nação
No baque solto, rural
Pernambuco em estandarte-brasão
recomeça a cada carnaval.


Amélia de Morais , Márcia de Sá , Ana Maria Marques

............


RE(CRIANDO)-ME

Estou voltando à cena
Me fantasio de solidão
Enquanto tu me acenas
E atrapalhas a oração

Estou decorando o texto
Me concentro na obra
Tudo sai do contexto
Mas a plateia me cobra

Estou pintando a face
a máscara se criando
aos olhos dou um realce

Minha voz estou emprestando
à boca miúda e sem disfarce
me jogo no palco, estou sonhando.

Anorkinda e Amélia de Morais

Do tópico EM PARCERIA COM ANA MARIA



Saio do Contexto

A menina que um dia
eu fui...
Tem vergonha de conviver
em mim,
Inspirada , saio de seu corpo,
dessa vida sem graça .
Libero-me , corto e mudo o
tom do cabelo ,
Uso uma roupa extravagante ,
pinto os lábios com um batom
vermelho sangue .
Faço cenas , peço uma Vodca ,
Saio do contexto...
A menina que um dia
eu fui...
Agora, habita em si mesma,
Criou coragem...Cresceu.
Por dentro, está confiante,
por fora, bem mais elegante...
Não tem mais pretexto
para fugir do argumento,
e ser densamente infeliz,
Pois, faz da vida, a sua arte,
e faz arte pra ser um ser
Profundamente feliz!

Ana Maria Marques & Angela Chagas


.......

POEMANDO

Poesias : São minhas excitações
Em alma , faz referência em versos
Dos amores , dores , emoções..
Me entrego em papéis diversos

Um poema , um soneto ...
São ramificações do meu coração
Sentidas em mim , num dialeto
Que arquiteta minha emoção

Rimas; as minhas encontram a tua
Inspirações buscamos aqui e na rua
Salpicamos sentires alheios; bonito

Versos que rasgam a alma; nua
Saltam da garganta num mudo grito
E ecoam muito, muito além do infinito

Ana Maria Marques & Lena Ferreira

PEQUENAS GRANDES PÉROLAS DA SEMANA!



“A jornada”


... E quando fecha os olhos
Relembra os acertos
Os momentos
Os passeios
Os companheiros

Quando acorda
Relembra da mamadeira
Dos doces
Da escola
Da primeira flor
Do primeiro amor

Quando canta
Inspira paz
Joga ao vento amor
Sente que é capaz
De superar qualquer dor
Se sente forte
Sem medo da morte

Quando ama
Ama sincero
Ama sem loucura
Ama profundo
Ama quieto
Ama todos os dias

Quando vai embora
Lembra do cheiro
Das violetas na janela
Do aperto de mão sincero
Da praia linda arquitetada
Dos irmãos especiais
Da vida linda que conheceu
Das experiências que viveu
Da sorte que mereceu.


Adriano Ota



ÚLTIMA FANTASIA

Eu já fiz chover estrelas
em minhas noites mais escuras,
já venci milhões de monstros em batalhas singulares,
cavalguei léguas a fio nos mais áridos terrenos
só pra poder salvar o mundo.
Mas os sonhos insistem
escoar pelos meus olhos,
enquanto a mágica enfraquece
a cada canto do cuco na parede da sala.

Não espero mais
que o sol caia a meus pés
em meus entardeceres;

queria apenas pegar a lua
em minhas mãos
para brincar uma última vez.

(Celso Mendes)



A tecelã e o trovão

Uma pequena tecelã
vivia a tecer sonhos
com suas mãozinhas
e olhos tristonhos.

Ela tecia num afã,
sem piscadela,
um lindo amanhecer
de faíscas amarelas.

A pequena tecelã
sorria ao tecer
o céu azulado
e as pradarias.

Uma chuva vã,
num certo dia,
assustou a moça,
tremeu ventania.

A tímida tecelã
não podia ver
o céu em fúria
e a escurecer.

Em loucura sã
ela suplicou.
O forte trovão
lhe percebeu

frágil tecelã
em desespero
que tecia o céu
com tanto esmero.

Enviou sua irmã,
a luz-relâmpago,
para iluminar-lhe
um simples recado:

'Acalme-se tecelã
sou passageiro.
Vou embora logo
deixo-lhe o cheiro

da terra terçã
tão acostumada
aos ciclos mutáveis
de febre depuradora.

Querida tecelã,
vou-me agora,
volte ao teu céu
límpido em aurora

e eu como um ímã,
em magnetismo,
te amarei nesta
distância de abismo!'

Anorkinda



PARAÍSO

Paraíso é toda a esfera
do ambiente em que vivemos...
E nem sempre percebemos,
a beleza que ele encerra!

É nas luzes da alvorada,
ter o sol que acende o dia...
E os acordes de alegria
no canto da passarada!

É ter das flores, perfume
da brisa mansa, o roçar...
E em noite escura, o luar
e as estrelas como lume!

É ter das águas, frescor
que banha a terra sedenta...
Ter os frutos que alimenta
como prêmio, ao seu labor!

Ter os mares, ter os montes
chuvas, ventos, tempestades
ter os campos e as cidades
o infinito e os horizontes!

Ter a fauna e a flora amigas,
e a ciência que orienta...
Ter sonhos que a alma fomenta,
cores, notas e cantigas!

Isso tudo é um Paraíso
que o Criador nos legou!
Mas o Homem o estragou
por falta de amor e juízo...

E vaga agora à procura
de um paraíso perdido,
que lhe faça redimido
e lhe traga à alma, a cura!

Starassiuk - 21.02.2009



"ÉBRIO"

Diminutas partículas de tempo
agitam-se e aglutinam
no útero da mãe eternidade...

Fogos!
Alvoroço!
na ampla bola azul da maternidade...

Ele chega, vem garboso e falando
nas previsões dos profetas
nos versos líricos dos poetas...

É lindo!, É saudável!
corado como qualquer criança
traz da placenta resquícios de esperança...

Ébrio, das lágrimas que chorei
ergo-me e saúdo o novo ano que chega
tropeçando nos outros anos do meu cansaço...

Vem projeto de tempo!
vem te somar à minha vida
e levar de mim mais um pedaço...!

Rui E L Tavares


FLORES DE PAPEL DE POESIA
.
Somos norte e sul
Somos jangada e minuano
Somos vermelho e azul
Somos portos, gaúcho e pernambucano

Somos mulheres e mães
Somos caneta e papel
Somos leite e pães
Somos poesia em rondel

Vamos ser melhores e meninas
Vamos em mar e rio
Vamos semear flores e bailarinas
Vamos rimar um afeto macio

Vamos de norte a sul
Vamos em versos e abraços
Vamos voar pelo céu azul
Vamos aterrisar, em risos e laços

Somos flores de papel
espalhando alegria
Somos versos perfumados
espalhando cantoria

Amélia de Morais / Anorkinda Neide

PEQUENOS GRANDES POETAS


P orque os rios nascem pequenos
E levadores vão ao último andar
Q uedas d'água já foram nascentes
U topia? Depende do olhar
E sperança não se mede em tamanho
N o ninho é que se começa a voar
O horizonte depende do ponto
S ão de gotas, a grandeza do mar

G ostamos e fazemos assim
R esenhas e histórias diversas
A mamos cada letra e palavra
N os monólogos, diálogos, conversas
D eixamos ao leitor a análise
E m tudo que fazemos, sem pressa
S eja esta a nossa missão, ora essa!

P ermaneça o amor, sobretudo
O stentando seu sublime poder
E levando o sonho ao Infinito
T razendo de lá toda a luz, a
A lumiar o trajeto a tecer, pois
S er poeta é o nosso dever.

(LCPVALLE-15/12/09)



Neste mundinho...

Tem amigos que só dão bom dia!
Tem amigos que são só alegria...
Tem amigos que choram noite e dia...

Tem amigos lá do coração
E até uns que parecem assombração...
Tem amigos de puro carinho...
Sempre nos deixam quentinhos...
Tem amigo que é fuleiro...
Tem amigo cachaceiro...
Amigo do ano inteiro
Amigo de um dia só
Tem amigo professor...
E amigo de recreio...
Tem amigos atuais, virtuais, ancestrais...
Ter amigo é uma delicia!!!
Rir com ele, Uma viagem...
Amigo de verdade !
Lê nos olhos...
Nas mãos do tempo...
Cresce em afinidade
Abraça-nos com verdade
E nos beija com fantasia!
Amigos nos fazem voar...
Mas alguns nos mostram as colinas...
Enquanto outros nos lembram a hora de pousar

"E todos eles reunidos num abraço...
Nos faz lembrar sempre...
Como é bom amar."

Márcia Poesia de Sá

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Do tópico O TOQUE BÁRBARO DA POESIA DE AMÉLIA VELOSO!

EU VENERO

Venero o ar,
venero o sol,
venero o mar
e o arrebol.

Venero o amor,
venero o carinho,
venero a flor
e seu espinho.

Venero a poesia,
venero a palavra,
venero a alegria
e tudo que ela traga.

Venero a energia,
venero a luz,
venero o dia
e a noite que me seduz.

Venero a chegada,
venero a partida,
respeito a morte,
venero a vida.

Amélia de Morais

............


CAIS

Eu tenho um cais
Os navios estão sempre
chegando e partindo.
O meu medo
é que um dia
o meu cais não suporte
tantos navios.
O meu medo maior
é perder os pássaros
que aqui pousam.

Amélia de Morais

......
Do tópico A GRAÇA DE ALEXANDRE DE PAULA


Desconstrução

Será fechar os olhos a solução
Ocultar o que sinto e penso
Para conquistar a sonhada mansidão
Que, em mim, faça desaparecer o ser tenso

Fechar os olhos como quem fecha o coração
Apagar o que há de imenso
Ou buscar no vazio a imensidão
Pois, será isto um contra-senso

Será que sou, eu, desconstrução
Em meio à construção
De um mundo vão

Que da construção
Faça-se a desconstrução
E que -nós- de um mundo novo, façamos a criação!

Alexandre de Paula

.............



Sussurros na escuridão

O espelho reflete a face
Sob a máscara de mentira
Num inescrupuloso enlace
A sóbria dignidade se retira

Pode-se ler nas entrelinhas
A história que não nos contam
As verdades sozinhas
Aos olhos despontam

Sussurros na escuridão
Põem à mostra ideologias
A profunda alienação
De inúmeras mentes vazias

Sabotado o pensamento
Aceitam sem qualquer objeção
Sem nenhum questionamento
As amarras da escravidão.

Alexandre de Paula
Do tópico A LUZ DE ADRIANO OTA!


Tudo tão lindo quanto poético
Sentindo o perfume das flores mulheres
Das rosas vermelhas apaixonadas
O calor e a euforia dos jovens amigos
O amor divino colorindo a alma.

Colorir para sorrir
para se sentir
para admirar
para cantar
para amar.

Amor da terra
do vento e do paraíso
amor tão bom
amor sem vício
amor sem juízo.

Adriano Ota

.........


A anotação que virou poesia

Tão perto do mar
Tão cheio de luz
Feliz é alma
Que lhe conduz

Já soube amar
Teve medo do sim
Desistiu da história
De ter um amor sem fim

Ninguém repara nas curvas
Ninguém repara na solidão
Juntos somos um só
O medo é só ilusão

Faz a vontade crescer
Imaginar seus beijos
Como a chuva que lava
E renova os desejos

Sabe o que é ser feliz
Sabe nada de nada
Tenta tudo outra vez
Ama , chora , abraça

Folhas de papel
Jogado em frente à porta aberta
Pensa em recordações baratas
E relembra daquela emoção
Ê saudade boa
Simples anotação...

Adriano Ota

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Do tópico VERSOS (E)TERNOS

Parceria de Lena Ferreira e Marçal Filho

PRENÚNCIO

Deixo-te, um verso, um rabisco
e um desejo...
o misto de uma candura,
a tarde, um sorriso e um afago
nos braços de outra saudade...

Deixo-te um verbo, uma letra
e um beijo...
a essência da minha jura
sem alarde, um suspiro que trago
nos braços da mais pura verdade

Encontro-te no prenúncio de nós
na busca constante do bem
pois nosso desejo é maior
que as juras que ousamos fazer...


Marçal Filho & Lena Ferreira
Minas Gerais/Rio de Janeiro
14/12/2009

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*Néctar



Embriago-me do cheiro
desse néctar perdição
seus florais são meus apelos
nas esquinas da paixão...


Vou assim tal qual menino
com o brinquedo no olhar
sua fragrância embalando
o nosso jeito de amar...


Invadindo nosso leito
exalando no ambiente
circundando minha alma
colorindo-a mansamente...


Me deleito nesse encanto
da entrega do momento
e assim nos vem o amor
pleno de contentamento.


Marçal Filho & Lena Ferreira
Minas / Rio

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Do tópico VERSOS IRMÃOS

A parceria de Anorkinda e Rô Elkeyn

VERSOS IRMÃOS

No silêncio e na saudade
busco a tal felicidade
que disseram-me que existe
e um dia hei de achar!

Com amor e esperança
Desta vida faço dança
Enquanto espero pelo dia
Que a sorte venha me encontrar

Entre versos e discursos
crescem seres, caem muros
acordo e durmo a pensar :
como é bom, ter a sorte de sonhar!

Na rotina e na surpresa
Sigo a festa, rimo a pressa
Sei que logo o ritmo vai mudar
Pois se planto sorrisos, a alma vai brotar

E brotando assim singela
que o mundo gire e mude
pois a vida é bem mais que bela
e tudo que precisamos é atitude.

Agindo com humanidade
Refletimos a mistura
Em alegre reciprocidade
No caminho da ternura!

E ternamente seguimos
com abraço, laço e verso
rimando e sorrindo, derramando em palavras
tudo aquilo que sentimos!

Anorkinda Luz e Rô Elkeyn

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BAILADO

A prenda de chita floreada
Está de volta, bailando pelo salão
Prenda livre, leve e solta
Rodopiando com seu peão

Faceira ela dança na melodia
Ritmada do baile na pista
Feito criança, luz que irradia
Total alegria que a todos conquista

Por seu cavalheiro é cortejada
Tamanha beleza jamais se viu
Sorriso de brilho perolado
E olhos do mais estonteante anil

Prenda faceira teu olhar me prende
Tua dança é um leve flutuar
Da alma feminina que só compreende
Quem tem nos pagos seu morar

E se faz morada, por assim dizer,
Que mais há de querer um peão apaixonado
Que por laços e fitas vem a se prender
e tem o coraçao enamorado?

Anorkinda Luz e Rô Elkeyn

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domingo, 27 de dezembro de 2009

CAVALHEIROS DA POESIA

Este é o tópico/movimento de parcerias sublimes entre
os amigos poetas e as poetisas da Pequenos Grandes Poetas

Aqui começa o desfile com as três primeiras participações:



Inflama a chama azul

Desandar é verbo sem pensar
É deixar de seguir em linha reta
É fugir regressando ao seu lar
É dormir disperso, não ser correta

Desando quando quero versar
Me embriago na longa espera
Perco o rumo sem saber voltar
Desandar é desistir de ser sincera

Regresso em meu corcel puro
Feito poesia do mais perfeito cordel
Vou trotando e vou seguro
Viajando no atrevido cor de mel

Regressando em dia escuro
Disfarço no atropelo meu
O descaminho de um futuro
E ando agora longe do breu

Torno a acender a chama furtiva
Evoco a flama desse retorno
E assim que ela deixar de ser fugitiva
O combustível se inflama ao entorno

Iluminando a trilha divina
Que é meu viver e trono
Declamo a rima que afina
o fim de meu confuso outono

André Fernandes e Anorkinda

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GOTAS DE DANÇA E POESIA

Vejo gotas coloridas
Que ao se iluminar ao sol
Valsam qual vida e poesia
Fazem de teus olhos guia
Numa linda Parceria
Em noites de fantasia

Preciso parar de pensar
Que essas gotas são do mar
Só me lavam nesse sal
Cristalino e lacrimal

Quero muito acreditar
Que verás gotas de sol
Não no céu, mas em meus olhos
Que permanecem ao leu
Enquanto bailamos, suave
Esta valsa de papel
E nossos sorrisos se mesclam
Ao bolero de Ravel

Enxergar em teu olhar
Um abraço morno e terno
E deixar que a alma valse
Nosso mais belo versar
Pois teus olhos são fogueiras
Onde me queimo ao nadar
E neste fogo me afogo
Num profundo mergulhar

Mesmo chegando atrasados
Para o inicio do ensaio
Ele cuidando de anjos
Ela com tinta nas mãos
O som era belo ao tocar
E logo abraçados fizeram
Que esse atraso se perdesse
E seus versos compuseram

Nesta linda fantasia
Em que bailam dois poetas
As letras não são só rimas
São piruetas e métricas
Vemos as mãos e os corpos
Vemos saias esvoaçantes
Sentimentos e perfumes
Desses poetas dançantes

Celso Mendes e Márcia de Sá

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Dança das Esferas

Versando nos passos
Sem andar e parar, mas dançar
Envolvidos como um laço
Agarrados pelo olhar.

Bailo feito pluma
Nos teus braços Poeta
Pairo no que me vislumbra
Eis a loucura desperta.

E a levarei por todo o salão,
Mas tirando os meus pés do chão
Admirado pela paixão
Lembrarei dos contos de fadas.

E por que não ser insana
Por segundos me entregar...
A poesia que agora dança
Neste nosso cálido versar.

Não seremos nós! Somente nós
A lua e o céu, soltos no silêncio
Desse nosso mundo perfeito
Em seus beijos pego estrelas.

Beijos nossos, cadentes e surreais
Que damos perdidos ao vento
Dos desejos iguais que urgem no pensamento
E enfim nasce a poesia mais bela.

Paulo Viajei e Viviane Ramos

.........

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009






Desejamos num só tom

que todas as luzes

nos convertam todos

em UM !

Pequenos Grandes Poetas





NOSSOS POEMAS DE NATAL



MEU VERBO

Menino Nazareno - obrigada pelos amigos que fiz
Na "Pequenos Grandes Poetas" , uma cumplicidade nos veio
De uma forma doce que encanta e traduz
Um amor em sentimento de gratidão do meio.

Neste Natal vamos festejar
Trocando mensagens enlouquecedoramente
No constante valor do verbo amar
O teclado virtual floresce alegremente.

Natal é uma festa todo dia
quando se carrega no peito
O valor da entrega em poesia.

A minha vida
Tem mais vida
O dia é mais dia .


Ana Maria Marques
23/12/09

..........


N esta data tão querida
.
A lmejo pra toda a gente
.
T aças de luz e comidas
.
A mor por toda uma vida
.
L aços de carinho e presentes.
.
Luiz Carlos do Valle

........


PAPAI NOEL POETA

Certa vez, aconteceu uma tragédia
na grandiosa fábrica do Papai Noel

Eram dias de muita neve na Lapônia
branqueando do chão até o céu

Congelaram os duendes-operários
Até as grandes máquinas pararam

Papai Noel precisava de uma solução!


Pensou nas pessoas solitárias

e nas crianças cheias de esperanças

Imaginou-se chegando de trenó
vazio, dos presentes, só lembranças

Não precisaria descer pelas chaminés

e nem ganharia leite com biscoitos

-Ah...isso não pode acontecer!


Papai Noel lembrou-se dos papeis
de carta, lindos, que colecionava

Sentou-se, e transformou-se em poeta
Fez versos para todos os que amava

E não eram poucos...era todo o planeta
Recebendo os poemas mais ricos de Natal!

Neide Escada da Rosa
(Anorkinda)

......



ESTRELA DO ORIENTE

A luz...guia
é certo
segui-la...

O brilho...dela
é sempre
coerente...

Venha...estrela
e sempre
me oriente...

Anorkinda

...........

Feliz Natal aos Grandes Poetas
Que seja uma festa completa
Que brilhem estrelas
De amor e harmonia
Que não falte pão
Nem falte poesia
E que o Espírito do Natal
Traga a todos a alquimia
Da transformação pessoal
Para que o próximo ano
Encontre uma sociedade
Mais solidária e fraternal
Pacífica e de boa-vontade
Vivendo no mais alto astral!

Helenice Priedols

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

DIVAS DA POESIA

É festival de parcerias femininas... das amigas-poetas desse movimento viciante e poético virtual tão apaixonante!

(E não pára de chegar poetisas...)

Aqui as 3 primeiras participações...

Nós

Tu te lembras...
De quando descobriste minha presença?
Tocou o ventre e sentiu a essência
E eu senti o calor de tua mão.

Tu te lembras...
Da hora em que choramos juntas?
Soprou uma voz de forças muitas
Declarando nossa união.

Eu me lembro...
Guardo no peito
A canção que marcou o feito
E nos inundou de emoção.

Nos relembramos...
Desenhando o destino
Nas cores do verso menino
Que formatou a comemoração

E estamos unidas,
Entrelaçando nossas vidas
Em poesias coloridas
Pelos caminhos do coração.

Viviane Ramos e Anorkinda Neide
..............

PROFUNDO MERGULHO

Mergulho neste âmago ser
E profundo eco de minha alma
Transcende estridente som
Do silencioso vagar de uma lágrima

Sintônica a esse som mudo
Percorro-me em cada ranhura
Brechas, fendas escuras
Gotas salgadas me encharcam

Transformo-me neste mar de saudade
Que goteja dias que não vieram
E, perdida nestes ecos de ti
Invado-me tentando encontrar-me

Adentro, aflita, em mim
Vasculho paragens inóspitas
No fundo, profundo do meu ser
Encontro-lhe, realinhando mi’a órbita

Márcia de Sá & Lena Ferreira
...................

Saio do Contexto

A menina que um dia
eu fui...
Tem vergonha de conviver
em mim,
Inspirada , saio de seu corpo,
dessa vida sem graça .
Libero-me , corto e mudo o
tom do cabelo ,
Uso uma roupa extravagante ,
pinto os lábios com um batom
vermelho sangue .
Faço cenas , peço uma Vodca ,
Saio do contexto...
A menina que um dia
eu fui...
Agora, habita em si mesma,
Criou coragem...Cresceu.
Por dentro, está confiante,
por fora, bem mais elegante...
Não tem mais pretexto
para fugir do argumento,
e ser densamente infeliz,
Pois, faz da vida, a sua arte,
e faz arte pra ser um ser
Profundamente feliz!

Ana Maria Marques & Angela Chagas

...........

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Dos tópicos interativos

alguns exemplos grandiosos

ACRÓSTICOS LIVRES

S audade de tua voz


S into o ecoar de tua voz
A inda suspiro ais
U ma onda de arrepio quente
D ádiva de tempos atrás
A imagem que refiz poema
D e tantos abraços que nos demos
E m tua boca entreguei meus versos

D oida de saudade, estremeço
E ntre sedas de ventos que me destes

T ua pele se fez voz em meus ouvidos
Um tilintar de carinho eterno
A taça de prata do destino

V oa para um lugar incerto
O nde em teus braços adormeço feliz
Z zzzzzzzz......

Márcia Poesia de Sá

..............

O PIAR DO PASSARINHO

O nde cantas e me encantas?

P assarinho das manhãs
I nocente animalzinho
A mostra pura da Natureza
R eflete o cantar dos deuses

D e dentro de tua simplicidade
O fereces teu piar de melodias

P lanuras e vastidões
A bordas na canção
S ossegada que entoas
S erenos e anoiteceres
A calantas no cantarolar
R ico de diversidades
I magens em voos
N as notas que gorjeias
H á todo um infinito
O ndulado em teus piares

Anorkinda

...........
Viajante do sol

V iajante do Sol eu sou, e estou
I ndo em busca de luz
A ndo a procura de brilho,e
J á me sinto bem mais exclarecida.
A h, noite escura...
N oite que me clausura
T enho mil fobias guardadas...
E scolho a sorte,vou rumo ao norte

D e esperanças eu me banho
O h, mar que me lava, oh sol que me aquece em sonhos!

S ou agora amante da lua, perdi os medos
O uço a brisa suave do vento que me fortifica
L anço-me na escuridão da noite e brindo a lua!

Angela Chagas

DEIXE UM TEMA PARA UM POEMA

Só mais uma vez

Deixa virar saudade e alimentar você
Com a minha presença
Só mais uma vez ser lembrança

Deixa ser o sorriso e beijar sua boca
Sentir sorrindo você
Só mais uma vez abraçar sua alegria

Deixa me vestir com seus sentimentos
E encontrar o amor perdido
Só mais uma vez achar ser seu carinho

Deixa colocar a disposição o meu conforto
Suprir a ausência do aconchego
Só mais uma vez dormir ao seu lado

Deixa ser apenas uma letra do seu alfabeto
Encontrar o vocábulo perfeito
E fazer da única letra a grafia completa

Deixa ser só mais uma vez esse poema
A qual traduz em versos
O meu relicário...
O meu tesouro bem guardado...

By André Fernandes

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AMOR PERFEITO

Um cheiro
Uma cor
Uma lembrança
Uma saudade
Amor perfeito que passou

Uma flor
Um recado
Um convite
Um carinho
Amor perfeito que está

Um desejo
Um sonho
Uma viagem
Um encontro
Amor perfeito que virá

Amélia de Morais

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Aos Quatro Cantos

Grito
Brado
Em cantos pairo
Finjo
Que sinto
O amor que já findo
Jogado n'um canto
Do meu espanto
Em perceber
Que percorri os quatro cantos
Mas não fugi de você.

Viviane Ramos
PARCERIA LIVRE

TEMPERO DA POESIA

É através da poesia
que encontro alegria
fingindo não sentir
o que de fato sinto...

É através da poesia
que nunca minto... omito
fingindo guardar para mim
tudo que quero revelar...

Já dizia o Fernando Pessoa
Que o poeta é um fingidor
Às vezes a gente sente alegria
Outras vezes somente dor.

Assim, vou versejando
Toda vez que eu quero
Através das minhas rimas
A minha vida eu tempero.

Mavie Louzada e Joseph Dalmo

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Bela no Tempo

Bela dama de vermelho
No escuro tateava
Procurando no espelho
A beleza que passava...

Que se perdia em meio ao tempo
Despercebida do que chegava
Vagando pela vida, pelo vento
Enquanto seu cabelo branqueava

Na pele tantas estradas
em olhos estrelados de passado
Nua cor sem mais brilho juvenil

A beleza encerrada e embutida
na alma da Dama mais bonita
Vestida de vermelho...
jamais fora esquecida

Viviane Ramos e Márcia Poesia de Sá

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Do que eu preciso

Mastigar as palavras
e lamber as rimas
pouco me contenta
preciso de mais

Preciso saborear nuvens
Cheirar condimentos celestes
Mesmo que impossível
preciso atenuar as mágoas

Engolir os versos
não mais me convém
preciso gastar a retina
cegar-me de poesia

Preciso ver o mundo
através dos sabores
sonhadores das letras
encher-me de ciência

Depois, sair para o mundo real.

Amélia de Morais e Anorkinda


PARCERIA SECRETA

O Circo
No circo teve muita agitação
Riso frouxo do palhaço Pimpão
Coitado, caiu com popô no chão
Depois que fingiu um escorregão

Esse circo é uma alegria em profusão
crianças se encantam e riem de montão
adoram os truques do mágico Damião
e se assustam com o feroz rugido do leão...

Outros palhaços na gargalhada
e na calça bem rasgada
fazem seu bordão

Na platéia, um colorido balão
Estoura alto, a maior confusão
Espalhando purpurina na mão
Do atrapalhado palhaço Pimpão

A pipoca é boa e ta em promoção
a nuvem é doce e é de algodão
no carro dos palhaços o farol é lampião
o ingresso eh pechincha,ta baratão

Contagiando a criançada
a toda a arquibancada
o circo é explosão!


Lena Serena, Rô Elkeyn e Anorkinda
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CAMINHOS


O vento me chama, eu sigo
o vento é consolo, é amigo
passado, futuro e presente

Prossigo os dias ainda silente
Divago na vida, quase ausente
Eu e minha dor latente.

Enveredei assim só e sem mim
Devorei verdades, rusgas sem fim
Demorei a ver a crueza senciente

Meus passos são firmes, seguros
e ando sem medo do escuro
nos caminhos do vento regente

Caminhos tantos no meu presente
Sigo ansiando que o futuro seja prudente
E me reserve um rumo mais contente.

Foi bom o retorno deste andar
as ignotas falhas a verificar
em transe de ser quase onisciente!

Amélia de Morais, Viviane Ramos e Anorkinda

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POESIA SEM NOME

minha poesia nasceu sem dor
sem nome ou sobrenome
nasceu sem parto sofrido

Meu verso assim desenibido
calado no peito, sentido
fatigado de sonhos, indeciso!

perdido num mar colorido
estes versos ficaram sós
sem amigos ou vontades
ficaram em pranto dorido

Este verso assim sem nome
destemido, bravo e guerreiro
arteiro! moleque, brica comigo...
comendo as rimas, sofrido

a poesia quando cega
surda ou muda
é vítima de um ritmo batido

E depois de tanto ir...
a caminhos do porvir
volta cansado, arrasado
cheio de idéias,nada contido

Anorkinda e Marcia de Sá


ME INSPIROU

"...Tornar a fuga descanso da alma
O isolamento tempo pra pensar
O pensamento ponte pro saber..." (Celso Mendes)

MEU VÍCIO

Trago nos meus gestos
um nem sei que de lembranças,
de recortes de saudades,
de carinho adormecido.

Trago a cabeça em chamas
clamando por um gole d'água,
suspirando por uma rede,
aspirando poesia em pó,
vício meu de todo dia,
descanso dos olhos meus.

Amélia de Morais
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"Sob iniciativa dos vícios
Nasce o aroma dos vermes,
Na escuridão o prazer torna-se
Lucro."

P.Viajei


Sem luz

Em noite fatigada
do cheiro da miséria
d'alma

Instala-se o vício
fuga insana em histeria
de dor

Em solidão humana
sem riso nem fiapo de luz
n'alma

Esbanja-se o delírio
de esgotar-se em cruz
e dor

Anorkinda

SUBLIMINARES LIVRES


Chovem duas chuvas:
de água e de jasmins
por estes jardins
de flores e de nuvens.

Cecília Meireles

CHOVEM no coração
DUAS em duas...Ah! Emoção.
CHUVAS de palavras,
DE idéias que lavras
ÁGUA tua, musa
E DE mim, abusas
JASMINS perfumados
POR ti transformados
ESTES atributos tão teus
JARDINS vizinhos de DEUS
DE FLORES em versos
E como
NUVENS dispersos...

Rosemarie Torres
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Não saio muito bem em fotografias
Porque meu melhor lado
a foto não pega

Lya Luft


Não leves a sério a imagem que vês
saio de fininho da estrutura das fotos
muito pouco de mim a máquina revela
bem que eu queria virar freguês
em lentes compententíssimas
fotografias pra eternidade do mundo

Porque de mim, aparenta apenas
meu sorriso amarelo e tímido
melhor tradução de mim faz o poema
lado sensível se mostra assim
a cantarolar versos e ritmos
foto poética que expõe e
não mascara na pele e na carne
pega o reflexo de meu rico interior!

Anorkinda