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quinta-feira, 24 de novembro de 2011


POETA SAULO CAMPOS!



JÓIA RARA


A indiferença anda tão em alta
Que um simples sorriso alheio me comove
Um olhar gentil às vezes me faz falta
E basta um obrigado para que me renove

Fico tão feliz ao ouvir um bom dia
Se ganho um abraço fico comovido
Assovio, canto e teço poesia
E de tanta alegria, faço um alarido

Um aperto de mão me faz sentir amigo
Uma palavra amena me enche de graça
Qualquer coração pode ser meu abrigo

Uma simples lembrança por vezes me acalma
Um pouco de atenção e a tristeza passa
Um carinho apenas me alivia a alma


Saulo Campos

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LIRA DA SAUDADE


Quando em minha mocidade
Sem importar com o amanhã
Encantavam-me os papagaios
E os chicletes de hortelã

Fui um menino vadio
Uma criança feliz
Não me sentia vazio
Brincando no chafariz

Depois de moço crescido
Perdi o medo do escuro
Só apavora-me a incerteza
Do outro lado do muro


Saulo Campos

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