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quinta-feira, 21 de outubro de 2010


DIA DO POETA!

(Continuação da comemoração com os poemas PEQUENOS)

POETAS

Eu queria
fazer um diálogo
Como um bálsamo de bendita
palavras..
Para agradecer em ramalhetes
de beijos
abraços
Aos "Pequenos Grandes Poetas"
O encontro diário
Dos seus encantos
que tenho guardado
tanto
no memorial
da minha casa
antes
vazia .

Ana Maria Marques


PARABÉNS A TODOS OS POETAS,
FINGIDORES E SENTIDORES
DAS DORES
DAS CORES
DAS FLORES
DOS SABORES
DOS DISSABORES
E DOS MAIS DE MIL AMORES
DESSA VIDA VIVIDA EM VERSOS


CÉLIA SENA


CORAÇÃO DE POETA

Bate no peito do poeta um coração de mãe,
Que vê em todas as coisas o riso e as dores da cria,
Cujos olhos enxergam a essência dos sentimentos,
Muito além do que simplesmente se apresentam.

Bate no peito do poeta um coração que enxerga,
Muito além do que os olhos vêem, muito além,
Muito além das simples cores, bem além do arco-íris,
E diz, grita e explode no apelo dos versos que regurgita.

Coração alado que vaga no passado mais distante,
Rebuscando memórias com as nuanças da poesia,
Que voa pelo infinito porvir, tecendo sonhos e quimeras,
Trazendo imagens, cheiro, cores e sensações ao presente.

Nenhum outro coração tem tamanha empatia,
Capaz de sentir as dores de quem conta desamores,
Sensível as emoções das almas, dos ventos, até dos mares,
Viaja nas emoções alheias como se dele fossem.

Guarda lembranças tantas, muita além das memórias,
Vive os sonhos como a mais nítida e transparente realidade,
Avista muito mais distante que os olhos das rapinas,
Deslumbra e degusta sentimentos como se matéria fosse.

Constrói angústias e aflições só para sentir a dor,
Forja saudade só para sentir o ardume da falta,
Vive paixões imaginárias só para seu deleite,
Dá-se inteiro para supor e experimentar o gosto do dispor.

Eta coração poeta,
Quando mente, primeiramente é para si,
Cria, vive e usufrui as emoções da fantasia,
Inventa e sofre as dores e as delícias das quimeras,
Chora por amor, mesmo que seja alheio.

EACOELHO


AME O POETA!


ame o verso do poeta
sensitivo , multiforme,
com pruridos, incólume,
sombrio , na contramão.

ame o verso do poeta
o andar e o cajado,
o discurso adornado,
na fronteira da ilusão.

ame o verso do poeta
o olhar carcomido,
o lombo empedernido,
de solos e madrugadas.


ame o verso do poeta,
o conluio e a fantasia,
o passo de giramundo.
e depois? mais nada...mais nada...

Nina Araújo



Poetas, como viver sem?
Poetas, amigos na dor e no afago
Poetas, alguns loucos, outros zen
Poetas, um cientista ou um mago?

André Anlub



Os Poetas

Talvez
Um bando de malucos
Alienados ? Nunca.
Um punhado de crianças
Solidários nas lutas
Criativos e inteiros.
As vezes absurdos
facetados , intensos
Idealistas, mágikos.
Seres caminhantes
que carregam nos gens
um fogo subterraneo.
Talvez
Antigos construtores
buscadores da verdade
Artífices, sonhadores
Cavalheiros de uma
Antiga Ordem
Em busca do Graal
dos versos...
Ou de uma nova consciência
Um andarilho a caminho
da Terra Santa.
Cada novo poema é uma espécie de Cruzada
Que nos tornará ou não
mais apto para o que virá.

Gladis Deble


Poetisa


A poetisa sentou na escrivaninha e estava aquecido o ambiente,
Abriu seu caderno levemente com suas mãozinhas dóceis e macias
Seus dedos pequenos foram abrindo paginas e paginas do caderno,
Era tão velho pelo tempo, mas tão querido para ela.

Ela jogou suas costas na cadeira e se espreguiçou gostosamente,
Disse um melodioso “Ah” invocando um ar saudoso
Para invadir seu ventre e ficou leve e calma.

Então, chegou à parte branca da folha do seu caderno
E com sua mãozinha na cabeça pensou,
Pensou um pouquinho e dali deixou-se incorporar.

As ágeis mãos percorriam as linhas imaginarias de flores e verdes,
Animais, carrosséis e pirilampos navegavam nas dimensões,
Ouviu o batuque e cantiga de bater chão de terra,
Percebeu crianças brincando e girassóis abrindo os braços,

E viu o galanteio do poeta e a tristeza da lua,
E tudo girava e dançava e batucavam no ritmo do poema,
E tudo fluía e navegava num sedutor oceano de palavras,
Imaginações, tesouros e diamantes lapidados,

A poetisa na escrivaninha, aquecido ambiente, bailava,
Lá fora bem-te-vi sorri, gato no telhado samba,
E ela bailava com suas mãozinhas no caderno,
Possuída pelo desfile de imagens e cores.

E perto do seu ouvido uma pequena musa ditava cada passo,
Cada pintura da peça que se mistificava, um ditar adocicado.
E lá fora um cravo chorava pelo amor da rosa.

(Rod.Arcadia)


** HOMENAGEM AO POETA ***

O poeta tem o fio da idéia, mente pensante
mãos que escrevem, no enrêdo que traça
condutas e reações, dramas e comédias
vidas e amores, dores e fulgores
O poeta tem inspiração, olhar furtivo
palavras sussuradas, um amor, um desamor
um é frio, outro é calor
as vezes rica rima, outras sem metricar

Tem sempre o toque mágico
É poema....É poeta
a rosa chora, o vento geme
a chuva escorre na janela
A flor que brota, a palavra brota
o sorriso brota,
na mão do poeta tudo brota...
risos e alegrias, e viva a criação!

Ele faz luz, apaga as trevas
Planta o infinito
canta o amor
vibra as cordas da viola
canta o amor e canta a trova
e a dor que não consola

sempre tem os seus amores
chora,a agonia a separação.
o inevitável o condenável
chora o amor que foi perdido
o afeto inalcansável
sofre ter e o não ter
sofre o esquecer e o perder
e certamente com tudo e por tudo isto
aprendeu a viver, amar e sofrer

Porque cria e desafia
até a dor de todo dia
sem forma ou fórmula
sem momento
é apenas um instrumento
"do amor...., sublime amor"

!!!E VIVA O POETA!!!
by
***Rosa Mel***


*** Poetas ***

Ao meu amado poeta
Trago aqui o meu abraço
Carregado de esperança
Feliz como uma criança
Em busca de algum afeto

Que tu tenhas muita alegria
Quando dia amanhecer
E quando a noite estrelar
Milhões te venham beijar

E a tela fique completa
Com pinceladas divinais
Feito aquarela mais completa
Em cores cósmicas ...imortais!!!

Que teus versos principescos
Qual um canto de alforria
Façam lindos arabescos
Em tua alma todo dia....

E assim se complete a sina
De um ser iluminado
Que vive jogando ao léu
Para quem quizer sonhar
O que vem da alma em céu
Em sua pena e papel.

***Rosa Mel***


SOU POETA

Tenho asas
Posso voar
Tenho sonhos
Posso viver

Sou poeta
De infinito pensar
Utopista
De livre escrever
Tenho versos,
No que quiser posso crer
Tenho minha musa
Que é meu rumo a escrever

Na liberdade de poetar
Meus versos fluem de mim
Utopista por direito
Meus sonhos não têm fim.


(Mavie Louzada & Jane Moreira)

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