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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

E ERA UMA VEZ UMA POETA SUCUMBIDA...
se foi...sumiu no pó da evolução!



POETA SUCUMBIDA

Estou inerte,
Abrindo mão de meus grandes pensamentos;
Que talvez fiquem mudos por toda eternidade.
Será que talvez
Tornar-me-ei uma grande poeta sucumbida; mofada em um sótão dos antigos romances.
Tornar-me-ei eu a poeta de sonhos mortos,
De poesias adormecidas,
Que nunca hão de despertar
Porque nunca ninguém jamais
Ouvirá esta canção.
Serei como folha branca
Porque nunca, ninguém escreverá a minha história.
Serei como o grito,
A dor da carne que rasga o silêncio
E que se perde no vazio do espaço
Serei só um diário
Escrito no escuro da alma de uma luz que nunca se acendeu
Serei só o silêncio
De quem nunca viveu. ...

30-04-1999.

.......

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