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sábado, 3 de julho de 2010

POETA ANDRÉ ANLUB!



Um pouco “d’eu”

Sou um personagem dramático em minha vida
Aceito todos os dias novas pessoas
Tento ter deveres e muitos direitos
Piso sempre em terras novas

Em vez de curar, evito feridas
Sinto o amor em verso e prosa
Sei que nem sempre tudo é um mar de rosas
Por isso procuro ter diversas saídas

Brinco, rio, dou um tapa na morte
E com sorte ela vai e não volta
Impossível mesmo é perder a alegria
Queria consertar no mundo todos os cortes

Não largo jamais a minha caneta
Com certeza tento ir pelos caminhos retos
Mas não ligo se houver curvas na minha meta
Quero ter mulher, filhos e muitos netos

Respeito-me e o mesmo reflito em todos
Humildade posso dizer que tenho um monte
Coloco a fé acima de tudo
Bom dia, boa tarde e boa noite

André Anlub


Cotidiano

Com idade de ser um homem feito
E com defeito que carregamos no peito
Faço uma rima com carinho e verdade
E não imagino como seria de outro jeito

E não aceito essa tal desigualdade
Com respeito durmo tranqüilo no meu leito
E acordo as cinco horas com muita vontade
Faço um verso para alegrar o meu dia

Vou correndo pra bendita labuta
Não vou xingado igual uns filhos da truta
Vou contente sabendo que mesmo tardio
O meu salário aparece no bolso

O meu esforço jamais é a esmo
Minha índole continua um colosso
Por um momento paro e escrevo
Por um segundo paro e te ouço

Me dá um abraço e me deseje bom dia
Pego a marmita e encho de novo
Carne moída e um bocado de ovo
Para dar sustância e também energia

Logo às seis horas largo esse batente
Vou ao dentista arrancar mais um dente
E chego em casa com uma fome danada
Marco presença com minha doce amada.

André Anlub

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