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sábado, 6 de fevereiro de 2010



Do tópico Em eloquente silêncio: Ânderlo Strwsk!

Aquilo que não se diz...


Escutei o que lentamente se aproximava,
Como um desejo esquecido, uma palavra perdida...
E foi abrindo a porta e me tirando o fôlego,
Tirando as certezas que eu tinha.


E na tua face, triste, escorreu uma lágrima...
Por toda a falta de amor, pelo tempo, que perdemos...
Mas estamos vivos ainda, há muito o que fazer,
Somos muito mais que isso;


Qualquer dia eu te ligo, e
Digo o que sinto, direi toda a verdade.
Tudo o que me prende,
E verei tua face, novamente, mas diferente...


Só importa o que sentimos, é calmo...
Esperaremos o outono chegar, levar as folhas,
Belo pôr-do-sol veste as cores do nosso desejo
O fogo dos nossos sonhos, os nossos questionamentos.


A.R.S.


......


Alinhar ao centroDas conclusões...






Trata-se do tempo,
do temporal, das coisas.
Da chuva que vicia,
os sonhos que se esquecem...
Os amores, como as estações, se desfolham, esfriam, mas dai vem o tempo do novo, e do novo vem a hora de haver.


Trata-se do escuro, do silêncio.
Das sensações em se deixar não dobrar.
Dos arrependimentos, dos erros, dos humanos erros.


Fico tentanto ser perfeito e erro no mais simples. As coisas pequenas e inúteis me traem e me atraem.


Eu fico na sala lendo meus segredos enquanto há esperança em outro canto.


Trata-se de medo e insegurança.
Trata-se de não saber como, e não de não querer.


Trata-se de tempo, o que foi, o que é, e o que não virá.




A.R.S.

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