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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010



Do tópico A GRAÇA DE ALEXANDRE DE PAULA!


Passarinho


Um passarinho
Voa sozinho
Pelo céu, sem caminho
Tão pequeninho


Bate suas asas
Suaves, dançando
Sobre as casas
No ar, cantando


Sua liberdade
Solto, sem maldade
As vidas invade
Emana saudade


Até que garras
E grades numa prisão
Jogam-no, põem amarras
E passarinho ninho tem mais não.


Alexandre de Paula
...

SERENA FLOR


Ressurge, então, o sol
Por detrás das nuvens
E de olhos fechados tu vens
Tão rúbea quanto o arrebol

Envolta em tantos mistérios
Serena como a doce flor
Imersa nas cores e na dor
Como se possuísses um império

Solidificado em ternura
És cálida como a chama
Escuta a voz que clama
Ainda que seja vil e impura

Ouve o grito que vem dela
Escuta com a tua alma
Repleta da mais pura calma
Crê que ainda pode ser bela.

Alexandre de Paula

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