Poesia cárcere
Não caibo na
poesia cárcere!
Não, não compreendo tal paradoxo!
Se busco a liberdade
de usar minha pena
Sem penas
Se busco a vastidão do
espaço sem fronteiras
Se busco o lúdico a me
acalentar o espírito...
Não aceito limites!
Quero ter meu tempo
de dispor belezas
de compor certezas
e dúvidas
De medir o peso
ou leveza
Quero construir
Fluir
Na forma e no tempo
Em que o poema surgir.
Arabela Morais
...
Pedido ao tempo
Pára tempo!
Cansei de brincar
De gente grande...
É sempre mais uma resposta
a dar
É sempre mais uma decisão
a tomar
É sempre mais um horário
a cumprir
É sempre mais um peso
a carregar
Pára tempo!
Retroceder é pedir demais?
Quero a tranquilidade
da infância
Quando dilema mais atroz
era decidir
entre pêra, uva ou maçã...
Quando a maior responsabilidade
era chegar em casa
com o boletim todo azul...
Pára tempo!
Estátua!
Fica assim bem paradinho!
E talvez eu recupere
a beleza do arco-íris
pra que minhas notas
hoje
sejam multicoloridas
E talvez eu colha as frutas
do pomar de
minhas brincadeiras
de infância
e faça deliciosa salada
pros amores atuais
E talvez depois
desse sonho
dessa viagem
eu volte melhor e mais forte
E possa correr pra marca
na brincadeira de esconder
dizendo:
- Batida tempo!
- Te achei!
E na brincadeira de pega-pega
ainda que te aproximes
não me possas pegar
pois vou dizer:
- TÔ DE CESSA!
Arabela Morais
Obs.: "Tô de Cessa" era a expressão usada nas brincadeiras de infância quando precisávamos sair um pouco para fazer qualquer coisa fora da brincadeira. Quando dizíamos "Tô de cessa", não podíamos ser pegos.
Não caibo na
poesia cárcere!
Não, não compreendo tal paradoxo!
Se busco a liberdade
de usar minha pena
Sem penas
Se busco a vastidão do
espaço sem fronteiras
Se busco o lúdico a me
acalentar o espírito...
Não aceito limites!
Quero ter meu tempo
de dispor belezas
de compor certezas
e dúvidas
De medir o peso
ou leveza
Quero construir
Fluir
Na forma e no tempo
Em que o poema surgir.
Arabela Morais
...
Pedido ao tempo
Pára tempo!
Cansei de brincar
De gente grande...
É sempre mais uma resposta
a dar
É sempre mais uma decisão
a tomar
É sempre mais um horário
a cumprir
É sempre mais um peso
a carregar
Pára tempo!
Retroceder é pedir demais?
Quero a tranquilidade
da infância
Quando dilema mais atroz
era decidir
entre pêra, uva ou maçã...
Quando a maior responsabilidade
era chegar em casa
com o boletim todo azul...
Pára tempo!
Estátua!
Fica assim bem paradinho!
E talvez eu recupere
a beleza do arco-íris
pra que minhas notas
hoje
sejam multicoloridas
E talvez eu colha as frutas
do pomar de
minhas brincadeiras
de infância
e faça deliciosa salada
pros amores atuais
E talvez depois
desse sonho
dessa viagem
eu volte melhor e mais forte
E possa correr pra marca
na brincadeira de esconder
dizendo:
- Batida tempo!
- Te achei!
E na brincadeira de pega-pega
ainda que te aproximes
não me possas pegar
pois vou dizer:
- TÔ DE CESSA!
Arabela Morais
Obs.: "Tô de Cessa" era a expressão usada nas brincadeiras de infância quando precisávamos sair um pouco para fazer qualquer coisa fora da brincadeira. Quando dizíamos "Tô de cessa", não podíamos ser pegos.
Um comentário:
Kinda Kinda!!!
Você é mesmo feita de puro ouro poético!
Obrigada por todo esse carinho que você tem com os poetas amigos. Grande amiga poeta!
Beijos de brisa!
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